Kraken lança app de pagamentos para integrar cripto e fiat

Novo app faz parte da estratégia de expansão da corretora, que visa um IPO no próximo ano.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Marta Stephens Editor Marta Stephens Atualizado em 5 mins read
Kraken lança app de pagamentos para integrar cripto e fiat

Resumo desta notícia: 

  • Kraken lança o app global de pagamentos com suporte a mais de 300 ativos em 110 países.
  • Krak terá cartões, staking e conta com rendimentos.
  • IPO da Kraken está previsto para 2026.
  • Bitcoin Hyper destaca-se pela escalabilidade e soluções Web3.

A exchange de criptomoedas Kraken acaba de dar um passo ousado rumo à integração entre finanças tradicionais e o universo cripto.

Isso porque a empresa lançou o Krak, um aplicativo de pagamentos globais que permite o envio e recebimento de dinheiro e criptoativos com mais de 300 moedas diferentes, entre fiat, stablecoins e criptomoedas. Aliás, o app já está disponível em mais de 110 países.

Krak: um novo jeito de mover dinheiro no mundo

O Krak surge com a proposta de resolver um problema antigo, ou seja, a complexidade das transferências financeiras internacionais.

A iniciativa mostra que o ecossistema cripto se torna cada vez mais funcional e competitivo, com novas criptomoedas apresentando soluções reais voltadas para o usuário comum, e não apenas para investidores experientes.

Assim, ao invés de exigir dados longos e burocráticos, o Krak funciona com um sistema de “Kraktag”, um identificador parecido com um @usuário. Isso permite que qualquer pessoa envie ou solicite pagamentos de forma rápida, segura e sem complicações.

Segundo o CEO da Kraken, Arjun Sethi, a ambição do app é clara: reconstruir a camada mais essencial da economia global, ou seja, a movimentação de dinheiro.

Enviar dinheiro nunca deveria ser tão complicado. Em 2025, isso precisa ser simples, rápido e transparente, declarou o executivo.

Recursos já disponíveis no app Krak

Em suma, o Krak não é apenas um app de envio de valores, pois ele vem acompanhado de uma série de funcionalidades que o tornam competitivo frente a grandes fintechs, tais como:

  • Suporte a mais de 300 ativos, entre moedas fiduciárias, criptomoedas e stablecoins.
  • Contas do tipo Spend e Earn, com possibilidade de pagar ou receber recompensas sem travas, ou taxas.
  • Juros de até 4,1% ao ano em saldos de USDG, para usuários elegíveis.
  • Programa de staking com até 10% de rendimento anual em mais de 20 ativos digitais.

Além disso, a Kraken já está desenvolvendo cartões físicos e virtuais do Krak. Assim, pretende adicionar serviços como empréstimos, crédito e até soluções ‘compre agora, pague depois’, expandindo a experiência para algo mais próximo de um banco digital completo, mas com DNA cripto.

Estratégia de longo prazo inclui um IPO em 2026

A chegada do Krak faz parte de um plano maior da Kraken. Afinal, a exchange pretende se tornar uma empresa pública já no início de 2026, aproveitando a abertura regulatória recente nos Estados Unidos.

Nos bastidores, a Kraken vem se posicionando para esse momento. Em março deste ano, por exemplo, adquiriu a plataforma de futuros NinjaTrader por US$ 1,5 bilhão, ampliando sua presença no mercado de derivativos.

Ela também conquistou o registro MiCA na Irlanda, o que garante atuação em toda a União Europeia sob as regras da nova regulação cripto europeia.

Nos EUA, após um período de tensão regulatória, a Kraken viu as acusações da SEC sobre suposta venda de títulos não registrados serem retiradas. Isso abriu caminho para conversas com reguladores sobre custódia de ativos digitais e padrões de governança no setor.

O que o Krak representa para o setor?

A aposta da Kraken é ousada. Ao criar um app de pagamentos globais que une o melhor do mundo fiat com as vantagens do universo cripto, a empresa quer redefinir o que significa usar dinheiro na era digital.

Com o Krak, a Kraken se aproxima do território ocupado por gigantes como PayPal, Revolut e Nubank. Porém, oferece algo que nenhuma delas entrega: integração nativa com criptoativos, rendimentos descentralizados e liberdade total de uso em escala global.

Inovações como o Bitcoin Hyper apresentam grande potencial

Bitcoin Hyper lidere entre os pré-lançamentos de criptomoedas, entenda

O lançamento do Krak é um sinal claro de que a próxima geração de pagamentos digitais já começou. Nesse novo cenário, projetos nativos da Web3 com foco em velocidade e escalabilidade, como o Bitcoin Hyper, ganham ainda mais relevância.

O Bitcoin Hyper é um blockchain de camada 2 construída para resolver um dos maiores gargalos do Bitcoin tradicional, isto é, a lentidão nas transações e as altas taxas de rede.

Enquanto soluções como o Krak facilitam o uso de cripto no dia a dia, o Bitcoin Hyper foca em infraestrutura técnica de alto desempenho, permitindo milhares de transações por segundo com taxas quase nulas.

Com compatibilidade com carteiras, recursos de staking e uma comunidade em rápido crescimento, o Bitcoin Hyper se posiciona como uma alternativa promissora para pagamentos, contratos inteligentes e finanças descentralizadas (DeFi).

Se o Krak representa o avanço da usabilidade, o Bitcoin Hyper representa o avanço da tecnologia por trás da revolução cripto. E juntos, esses movimentos mostram que estamos entrando em uma nova era, onde velocidade, descentralização e acessibilidade deixam de ser promessa e viram realidade.

Conheça os recursos do Bitcoin Hyper

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.