Serviço secreto dos EUA apreende US$ 400 milhões de fraudes cripto

O mesmo princípio usado para rastrear crimes também alimenta ferramentas capazes de identificar tokens promissores em meio ao caos do mercado.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Marta Stephens Editor Marta Stephens Atualizado em 5 mins read
Serviço secreto dos EUA apreende US$ 400 milhões de fraudes cripto

Resumo desta notícia:

  • GIOC já recuperou US$ 400 milhões em ativos digitais, decorrentes de fraudes que começam em apps como WhatsApp e Tinder.
  • EUA treinam policiais de 60 países para combater golpes.
  • Rastreabilidade blockchain é aliada contra o crime.
  • Snorter Bot usa dados on-chain para achar bons projetos.

Em uma movimentação sem precedentes no combate a fraudes cripto e crimes digitais, o serviço secreto dos Estados Unidos revelou que já apreendeu aproximadamente US$ 400 milhões em ativos digitais.

Essa força-tarefa, liderada pelo Global Investigative Operations Center (GIOC), integra uma unidade especializada da agência voltada exclusivamente a crimes financeiros digitais.

Nos bastidores, esse grupo utiliza ferramentas tecnológicas, rastreamento blockchain e investigações abertas para mapear esquemas fraudulentos que afetam usuários em diversas partes do mundo.

Como funcionam as fraudes de investimento com cripto

Grande parte das fraudes no ramo cripto começa de forma aparentemente inofensiva, como, por exemplo, uma mensagem no WhatsApp, Telegram ou até mesmo em aplicativos de namoro.

Um ‘estranho simpático’ convida a vítima a investir em uma plataforma de aparência profissional, ou oferece novas criptomoedas revolucionárias. Com promessas de lucros rápidos, o golpe se desenrola até que o site some e o dinheiro desapareça.

De acordo com Jamie Lam, analista do serviço secreto americano que participou de treinamentos em Bermuda, esse é o padrão clássico:

Eles enviam a foto de uma pessoa bonita. Mas, na realidade, é alguém usando VPN, operando do outro lado do mundo.

GIOC age com base em tecnologia e paciência

Ao rastrear domínios, registros de pagamento em criptomoedas e falhas de VPN, os agentes conseguem reconstruir o caminho do dinheiro. Aliás, o serviço secreto americano já realizou workshops em mais de 60 países, capacitando forças policiais locais para lidar com fraudes cripto, especialmente em jurisdições com regulamentação frágil.

Kali Smith, chefe da estratégia de criptomoedas da agência, destaca que, em alguns casos, somente uma semana de treinamento é suficiente para as autoridades locais identificarem redes de fraudes cripto que antes passavam despercebidas.

Ao contrário da imagem comum de agentes armados, os profissionais do GIOC operam com planilhas, dados de blockchain e softwares analíticos. O resultado desse trabalho silencioso é a criação de uma das carteiras mais valiosas do mundo, usada para armazenar os ativos cripto apreendidos.

Cibercrime com reflexos no mundo real

De acordo com dados do FBI, as fraudes cripto representaram mais da metade das perdas financeiras por crimes virtuais nos EUA em 2024, totalizando US$ 9,3 bilhões.

A maior parte desse valor afetou vítimas com mais de 60 anos, que perderam cerca de US$ 2,8 bilhões, especialmente em plataformas falsas de investimento.

Em alguns casos, os crimes ultrapassam o ambiente digital. Em Nova York, por exemplo, dois homens acabaram acusados de sequestrar um amigo para obter acesso à sua carteira de criptoativos.

Já em Connecticut, seis indivíduos se viram indiciados por sequestrar os pais de um hacker adolescente que havia roubado US$ 245 milhões em Bitcoin.

Parcerias com o setor privado e cooperação internacional

O combate às fraudes cripto não é feito apenas com agentes do governo. Isso porque empresas como Coinbase e Tether colaboram com investigações, fornecendo ferramentas de rastreamento e congelando carteiras vinculadas a golpes.

Um dos casos mais expressivos envolveu a recuperação de US$ 225 milhões em USDT, fruto de esquemas de investimento enganoso.

Segundo Patrick Freaney, chefe do escritório da agência em Nova York, o GIOC está rastreando dinheiro há 160 anos. Assim sendo, treinamentos como esses fazem parte do compromisso com essa missão.

Rastreabilidade blockchain: da investigação de fraudes ao garimpo de oportunidades cripto

Um dos pilares da ação global do Serviço Secreto dos EUA contra fraudes em criptomoedas é a tecnologia de rastreabilidade oferecida pela própria estrutura das blockchains.

Ao contrário do que muitos imaginam, transações em redes como Bitcoin e Ethereum não são ‘invisíveis’. Na realidade, elas deixam registros públicos e permanentes que, com as ferramentas corretas, permitem seguir o rastro do dinheiro em tempo real.

Esse mesmo princípio é o que impulsiona ferramentas como o Snorter Bot, que, em vez de buscar criminosos, rastreia oportunidades promissoras de investimento.

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Atuando em redes como Solana, Ethereum e BNB Chain, o Snorter analisa o comportamento on-chain de projetos recém-lançados, identificando padrões que podem indicar potencial de valorização — como liquidez crescente, comunidade ativa e códigos verificados.

Assim como o GIOC usa inteligência e paciência para seguir fundos desviados até carteiras suspeitas, o Snorter Bot varre o blockchain em busca de sinais precoces de bons projetos, mesmo no meio de uma enxurrada de meme coins sem fundamento. Para investidores que querem estar um passo à frente, essa capacidade de rastreamento é essencial.

Por fim, ao conectar dados on-chain com inteligência algorítmica, o Snorter ajuda a separar ruído de valor, transformando a mesma rastreabilidade que desmascara golpes em uma aliada na hora de encontrar os tokens mais promissores do mercado.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.