Kinto encerra operações após exploit de US$ 1,6 milhão

Exploit que levou ao fim da Kinto expõe a fragilidade de protocolos DeFi.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 5 mins read
Kinto encerra operações após exploit de US$ 1,6 milhão

Resumo da notícia

  • Exploit drenou cerca de US$ 1,6 milhão em ETH e USDC da Kinto.
  • Token $K desabou mais de 90% e ampliou a desconfiança.
  • Equipe anunciou encerramento das atividades após 2 meses sem remuneração.
  • Caso reforça importância da custódia própria em soluções seguras como a Best Wallet.

O projeto Kinto, desenvolvido como uma solução Layer 2 do Ethereum, anunciou o encerramento de suas operações após sofrer um exploit que resultou em perdas estimadas em US$ 1,6 milhão em julho de 2025.

O incidente provocou a derrocada do token K, que chegou a perder 90% do valor de mercado em poucas horas. Ele até ensaiou uma recuperação em agosto. No entanto, voltou a despencar.

Grafico do K, token da Kinto

Fonte: CoinMarketCap

Como foi o ataque à plataforma Kinto

Segundo informações oficiais, o exploit ocorreu por meio de mintagem maliciosa na rede Arbitrum, que afetou diretamente os tokens K.

Assim, pools de liquidez em protocolos como Uniswap e Morpho foram drenados, causando impacto severo na liquidez do ativo e no valor total do ecossistema. O prejuízo estimado inclui cerca de US$ 1,55 milhão em ETH e USDC durante o ataque.

Apesar da gravidade do caso, autoridades regulatórias ainda não se manifestaram formalmente. Mas especialistas apontam que falhas como essa devem acelerar a pressão por padrões de auditoria mais rígidos em projetos de novas criptomoedas DeFi.

Reação do time da Kinto

O CEO Ramon Recuero liderou a resposta, atribuindo o problema a falhas técnicas nos contratos. Ele declarou que a equipe estava trabalhando em um plano de recuperação e prometeu compensar os usuários prejudicados:

Este foi um erro técnico acidental, e nossa equipe está se esforçando para corrigir o problema. Trabalharemos para compensar os usuários afetados.

Para reforçar a investigação, a Kinto se aliou a empresas especializadas em segurança blockchain, como Hypernative e Seal 911, que conduzem análises forenses e colaboram na definição de uma estratégia de resposta.

No entanto, no domingo (7/9), a equipe anunciou no X que não tem condições de seguir em frente. Aliás, o comunicado inclui a informação de que a equipe estava trabalhando sem remuneração desde julho, ainda na esperança de colocar o projeto de volta nos trilhos.

Perspectivas para o setor DeFi

Com a exploração, o token $K entrou em colapso, registrando uma queda de aproximadamente 90% em seu valor e ampliando a desconfiança em torno do setor de finanças descentralizadas.

A súbita fuga de capital evidenciou a fragilidade de protocolos emergentes, principalmente no que diz respeito à segurança e à governança de contratos inteligentes.

O caso da Kinto remete a outros incidentes notórios no setor, como os hacks da BSC Bridge, que também resultaram em perdas milionárias.

Em ambos os episódios, a exploração de vulnerabilidades em contratos permitiu a drenagem rápida de fundos e expôs falhas sistêmicas do ecossistema DeFi.

Especialistas ressaltam que o fortalecimento de auditorias transparentes e parcerias recorrentes com empresas de segurança pode ser fundamental para evitar crises semelhantes no futuro.

O fechamento da Kinto ocorre em um momento em que o mercado busca recuperar a confiança após uma série de exploits e vulnerabilidades.

Embora o projeto tenha anunciado esforços para compensar usuários, a falha deve reforçar o debate sobre a sustentabilidade e a resiliência dos protocolos de segunda camada no Ethereum.

Segurança em primeiro lugar: o risco constante de hacks no setor cripto

O caso da Kinto reforça uma realidade conhecida por investidores, isto é, sempre existe risco de exploits, hacks e roubos no ecossistema de criptomoedas.

Afinal, protocolos DeFi, bridges e até exchanges centralizadas já foram vítimas de ataques que causaram perdas milionárias, afetando tanto grandes fundos quanto usuários comuns.

Por isso, especialistas destacam que a melhor forma de proteção é manter a custódia dos próprios tokens. Em vez de deixar ativos em plataformas vulneráveis, você deve transferi-los para uma carteira confiável, mantendo o controle direto de suas chaves privadas.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

Notícias DeFi
Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.

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