O senador Flavio Bolsonaro defendeu ex-sócios de Glaidson Acácio dos Santos em processos no STJ.
O pedido de habeas corpus para trancar a ação penal foi rejeitado pelo ministro Messod Azulay Neto.
O token Maxi Doge ganha espaço ao unir cultura meme e incentivos financeiros.
Flavio Bolsonaro voltou ao centro do debate após uma nova reportagem revelar sua atuação jurídica fora do Congresso. Afinal, veio à tona que o filho mais velho de Jair Bolsonaro atuou na defesa de ex-sócios de Glaidson Acácio dos Santos, o ‘Faraó do Bitcoin’.
O senador tem conciliado suas atividades políticas com o trabalho como advogado e empresário. No entanto, relações com personagens polêmicos podem desgastar suas ambições de concorrer à presidência do Brasil em 2026.
Flavio Bolsonaro atuou no caso da GAS Consultoria
O ponto mais sensível da apuração sobre Flavio Bolsonaro é sua participação em um habeas corpus apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O recurso buscava o trancamento da ação penal que envolve dois ex-sócios de Glaidson, presos desde 2021.
Também foram contestadas as audiências do processo, com pedido de suspensão até a análise final do tribunal. Além do nome de Flavio, a solicitação tem a assinatura do advogado Bruno Gavioli Lopes.
O ministro Messod Azulay Neto rejeitou o pedido. Afinal, para ele, não havia ‘qualquer ilegalidade manifesta ou constrangimento ilegal’ que justificasse o trancamento. Além disso, o parecer do Ministério Público Federal (MPF) reforçou que as acusações de crimes financeiros e de organização criminosa eram consistentes.
O caso do Faraó do Bitcoin chamou a atenção pelo grande número de vítimas, atraídas pelo retorno financeiro prometido graças a novas criptomoedas, e pela fortuna que Glaidson acumulou em pouco tempo.
O processo segue em andamento, mantendo a pressão sobre os envolvidos. No entanto, o caso renova o debate sobre a participação de figuras políticas em processos de grande repercussão.
Outras frentes de atuação do senador
A reportagem do jornal O Globo também destacou que Flavio Bolsonaro defendeu policiais acusados de homicídio no Rio de Janeiro. Além disso, ele figura como sócio da Bravo Grafeno, empresa voltada a equipamentos de proteção.
Essa diversificação profissional serviu de justificativa para a aquisição de um imóvel de R$ 5,97 milhões em Brasília, que foi alvo de polêmica. No entanto, na época da compra, o senador afirmou que a operação passou por auditoria e não apresentou irregularidades.
Maxi Doge cresce com modelo híbrido de governança e incentivos
O caso do Faraó do Bitcoin acendeu um alerta importante no Brasil sobre os riscos de investir em produtos financeiros escusos relacionados a criptoativos, com a expectativa de ganhos expressivos em pouco tempo.
Afinal, existem projetos que incorporam o mesmo espírito de multiplicação do investimento, mas sem expor os participantes a um golpe. A ascensão do token Maxi Doge (MAXI) é uma prova disso.
Esse projeto se destaca não apenas pela estética de memecoin. Seu modelo combina governança, staking e gestão comunitária em um ecossistema centrado no engajamento.
Também há o Maxi Fund, que usa 25% dos recursos captados para sustentar o desenvolvimento. Ou seja, a proposta cria incentivos financeiros diretos para os participantes ativos.
O foco estratégico do projeto inclui ações de marketing agressivas para ampliar sua base. Não à toa, a pré-venda já superou US$ 4 milhões, evidenciando um forte apetite especulativo dos investidores
Para comprar, basta navegar até o site oficial e conectar sua carteira, escolhendo a moeda desejada no momento da transação.
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Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.