Golpe usou morte do jogador Diogo Jota para roubar criptomoedas

O site da chamada ‘Diogo Jota Foundation’ afirmava já ter recebido mais de US$ 64 mil de doadores.

Flavio Aguilar By Flavio Aguilar Atualizado em 3 mins read
Golpe usou morte do jogador Diogo Jota para roubar criptomoedas

Resumo da notícia

  • Fundação falsa em nome de Diogo Jota arrecadou mais de US$ 64 mil em cripto.
  • Liverpool e familiares do jogador negaram qualquer vínculo com a iniciativa.
  • Clube inglês e até rivais anunciaram ações reais de apoio à família do atleta.

Uma falsa fundação em memória do jogador português Diogo Jota, morto em julho em um acidente de carro, enganou investidores e fãs ao arrecadar milhares de dólares em criptomoedas.

O site da chamada ‘Diogo Jota Foundation’ afirmava já ter recebido mais de US$ 64 mil de doadores. No entanto, não tinha qualquer ligação com o atleta ou com as instituições que mencionava.

A página utilizava sem autorização logotipos do Liverpool e de organizações como a Unicef, Allianz e Plataforma Portuguesa das ONGs para o Desenvolvimento. Mas todas confirmaram não ter qualquer relação com o projeto.

Além disso, o suposto não tinha registro junto à Charity Commission, entidade que regula instituições de caridade no Reino Unido.

Golpe começou três dias após a morte de Diogo Jota

A criação da fundação ocorreu apenas três dias depois da morte de Jota. Ela prometia bolsas de estudo e projetos de futebol de base.

No entanto, o Liverpool (clube no qual Diogo Jota jogava) e familiares do jogador afirmaram não ter conhecimento da iniciativa. Em seguida, com o aumento de denúncias, telefones e e-mails pararam de responder e a página saiu do ar.

Especialistas destacam que golpes desse tipo se tornaram comuns. Criminosos costumam explorar tragédias para criar campanhas falsas ou até memecoins, aproveitando a dificuldade de rastrear transações nesse caso. Por isso, é importante ter atenção ao buscar as melhores criptomoedas para investir.

Casos semelhantes ocorreram após a morte de outras celebridades, como o cantor Ozzy Osbourne.

Além disso, celebridades vivas também costuma se envolver em fraudes no universo cripto. Um exemplo é o de Ronaldinho Gaúcho, que foi citado no processo da 18K Ronaldinho.

Ações reais honram a memória do jogador

Por outro lado, o Liverpool anunciou que seguirá pagando o salário do atleta para apoiar seus familiares. Além disso, a fundação oficial do clube, LFC Foundation, lançará um programa de futebol de base em homenagem ao atacante.

O Chelsea, rival da Premier League, também prestou solidariedade. O clube doou mais de US$ 500 mil, parte do prêmio pelo título do Mundial de Clubes, diretamente à família de Jota.

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Flavio Aguilar

Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.

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