JPMorgan prevê token da Base com valor de até US$ 34 bilhões

Updated on Out 27, 2025 at 10:51 pm UTC by · 5 mins read

Relatório do JPMorgan aponta potencial bilionário de um possível token da Base.

O JPMorgan Chase publicou uma nova análise que projeta um valor de mercado de até US$ 34 bilhões para o eventual token da rede Base, desenvolvida pela Coinbase.

Essa estimativa sinaliza uma das possíveis maiores avaliações entre as blockchains Layer-2 do ecossistema Ethereum. Além disso, reacende o debate sobre a expansão da corretora norte-americana no setor de finanças descentralizadas (DeFi).

Um movimento que pode mudar o rumo da Coinbase

De acordo com o relatório, o lançamento de um token nativo da rede Base representaria uma mudança estratégica marcante para a Coinbase. Aliás, vale ressaltar que, desde o início da rede, a exchange havia evitado seguir esse caminho.

Entretanto, a decisão agora estaria sendo reconsiderada pelo CEO Brian Armstrong e pelo líder de produto Jesse Pollak. O motivo seria o crescimento expressivo da Base, que já ultrapassa US$ 5 bilhões em valor total bloqueado (TVL) e ocupa posição de destaque entre as Layer-2 do Ethereum.

Segundo os analistas, a capitalização projetada entre US$ 12 e US$ 34 bilhões poderia adicionar entre US$ 4 e US$ 12 bilhões em ativos ao balanço da Coinbase. Isso caso a empresa detenha cerca de ‘apenas’ 40% do fornecimento total do token.

Portanto, segundo o JPMorgan, haveria efeito direto sobre as ações da companhia (COIN), que podem registrar alta estimada de até 14% até dezembro de 2026.

Base pode seguir o caminho de Arbitrum e Optimism com novo token?

A possível criação do token nativo segue a tendência observada em outras redes Layer-2, que lançaram seus próprios ativos. Por exemplo, é o caso da Arbitrum (ARB) e da Optimism (OP).

Em ambos os casos, a introdução dos tokens resultou em aumento do TVL, da liquidez e da atividade on-chain. Isso fortaleceu a governança comunitária e impulsionou o crescimento dos ecossistemas DeFi.

Analistas do JPMorgan sugerem que o mesmo efeito pode se repetir com a Base, ampliando o uso de protocolos construídos sobre o Ethereum e aumentando a demanda pelo próprio ETH, já que todas as transações da rede são liquidadas na blockchain principal.

Implicações financeiras e de mercado

A avaliação do JPMorgan indica que a introdução de um token da Base também poderia melhorar a monetização das recompensas em USDC.

Além disso, poderia reduzir a concorrência com exchanges descentralizadas (DEXs), uma vez que a corretora passaria a controlar parte da liquidez dentro de sua própria rede. Segundo o relatório:

Um token da Base poderia atingir valor de mercado de até US$ 34 bilhões. A Coinbase se beneficiaria da melhor monetização do USDC e da redução da pressão competitiva das DEXs.

Além do potencial financeiro, a movimentação também reforçaria o papel da Coinbase como provedora de infraestrutura Web3, consolidando a rede Base como ponte institucional entre o Ethereum e o DeFi.

A próxima fronteira da Coinbase

Ainda sem confirmação oficial da empresa, a análise do JPMorgan reforça que a criação do token da Base não é apenas uma questão de captação. Seria, na realidade, um passo estratégico na descentralização do ecossistema Coinbase.

A introdução de governança comunitária, incentivos a desenvolvedores e mecanismos de recompensa podem transformar a Base em um pilar da economia on-chain. Isso consolidaria a corretora como protagonista da próxima fase do mercado cripto.

Com a movimentação, a Coinbase deixaria de ser apenas uma exchange listada em Wall Street para se tornar também emissora de um dos maiores tokens institucionais da indústria. Portanto, uniria capital tradicional e inovação descentralizada em um mesmo ecossistema.

Mercado volta a demonstrar apetite por novos tokens

A análise da JPMorgan sobre o possível token da rede Base reforça o potencial da Coinbase como player de infraestrutura Web3. Também evidencia o novo ciclo de otimismo que o mercado cripto vive.

Afinal, o simples fato de uma gigante de Wall Street projetar avaliações bilionárias para ativos que ainda nem foram lançados mostra o apetite por novos tokens. Diante disso, as narrativas de utilidade estão de volta com força.

Nos últimos ciclos, movimentos semelhantes precederam fases de grande valorização em projetos inovadores. Assim, investidores que identificam tokens com fundamentos sólidos, tecnologia própria e utilidade real têm chance de colher ganhos expressivos no médio e longo prazo.

Nesse sentido, um dos nomes que mais vem ganhando atenção é o do Bitcoin Hyper (HYPER). Trata-se de um projeto que amplia as possibilidades de uso do Bitcoin ao propor uma nova camada de escalabilidade para a blockchain mais segura do mundo.

Bitcoin Hyper: o elo entre a segurança do Bitcoin e a velocidade da Web3

O Bitcoin Hyper se diferencia por combinar a descentralização e segurança da rede Bitcoin com a velocidade e eficiência da Solana Virtual Machine (SVM). Para isso, ele cria uma infraestrutura híbrida capaz de processar milhares de transações por segundo.

Essa arquitetura permite que o Bitcoin seja utilizado de forma muito mais ampla em pagamentos, staking, contratos inteligentes e integração com DeFi. Estes recursos eram antes limitados às redes baseadas em Ethereum ou Solana.

Além do avanço tecnológico, o HYPER já chamou a atenção pelo sucesso de sua pré-venda, que superou US$ 25 milhões. Isso mostra que ele está atraindo investidores institucionais e entusiastas que enxergam o token como o próximo grande passo da utilidade do BTC.

Com esse modelo, o Bitcoin Hyper se posiciona como uma das iniciativas mais ambiciosas da nova fase do mercado.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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