Ripio confirma reserva cripto de US$ 100 milhões, a segunda maior da América Latina.
CEO diz que a empresa compra BTC e ETH desde 2017, mas não revela detalhes da estratégia.
A OranjeBTC lidera o ranking regional com reservas de US$ 310 milhões.
A Ripio revelou ter acumulado uma reserva cripto de US$ 100 milhões, um número que reforça a expansão da empresa na América Latina.
O CEO da corretora argentina, Sebastian Serrano, afirmou que a Ripio começou a comprar Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) em 2017, o que demonstra uma visão de longo prazo.
Ripio cresce entre os grandes players cripto
A revelação do CEO deixa claro que a Ripio busca fortalecer sua presença institucional no setor. Diferentemente de outras empresas, a corretora não foca apenas em BTC, tendo também reservas das melhores altcoins.
Com essa visão, ela já aparece em segundo lugar entre as empresas com maior volume de reservas cripto na região. Está atrás apenas da brasileira OranjeBTC, líder com US$ 310 milhões (R$ 1,6 bilhão).
No entanto, Serrano evitou se aprofundar sobre a política que sustenta essa estratégia. Ele apenas comentou que a Ripio administra seus ativos com estratégias de hedge e movimentações calibradas. Também destacou que a empresa atua como investidora seed em projetos como Polygon e ZKSync, reforçando a aposta em infraestrutura de blockchain.
Por outro lado, não há informações públicas sobre prazos, metas ou níveis de risco usados nessas operações. Também há dúvidas no mercado sobre como a empresa equilibra liquidez e exposição a tokens voláteis. Apesar disso, a Ripio já está à frente de outros players relevantes da região.
Disputa pela liderança
O ranking de reservas corporativas inclui ainda a Méliuz, com US$ 54 milhões (R$ 291 milhões). Em seguida vem o Mercado Livre, com US$ 51 milhões (R$ 275 milhões), ambas concentradas em Bitcoin.
Mas a Ripio se destaca por combinar reserva elevada, atuação operacional e investimentos em projetos emergentes. Analistas apontam que a aproximação com ecossistemas de segunda camada pode ampliar a competitividade da companhia nos próximos anos.
Também é possível que o avanço regulatório na América Latina torne a disputa por escala ainda mais intensa. E a Ripio aparece novamente nesse debate como uma das empresas mais bem posicionadas da região. Afinal, ela segue como um nome forte entre investidores e operadores do mercado, mantendo participação ativa em projetos de inovação.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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