A altcoin saiu de uma mínima em US$ 143 em 5 de outubro para alcançar US$ 275 na sexta-feira (10/10).
No entanto, o ativo já recuou cerca de 15% desde então, o que levanta dúvidas sobre a continuidade do movimento.
O candle atual apresenta um longo pavio superior, sinalizando exaustão da força compradora.
O curto prazo da Zcash dependerá da capacidade do ativo de sustentar níveis acima de US$ 240.
A Zcash (ZEC) segue em evidência. O ativo disparou mais de 90% na última semana, tendo o melhor desempenho entre as maiores criptomoedas em valor de mercado.
A altcoin saiu de uma mínima em US$ 143 em 5 de outubro para alcançar US$ 275 na sexta-feira (10/10). Esse foi o preço mais alto da ZEC nos últimos quatro anos.
No entanto, o ativo já recuou cerca de 15% desde então, o que levanta dúvidas sobre a continuidade do movimento. Será que a ZEC terá força para romper a barreira psicológica de US$ 300? A análise técnica pode oferecer pistas importantes.
Zcash dispara, mas inicia correção
A Zcash iniciou um rali impressionante no final de setembro, acumulando ganhos superiores a 400% desde então. Esse avanço recolocou o projeto em evidência, atraindo traders e investidores atentos ao desempenho das melhores altcoins.
Isso ocorre em um momento no qual os investidores institucionais planejam dobrar a exposição a criptos até 2028, segundo pesquisa.
Apesar da força vista, alguns sinais no gráfico diário sugerem cautela. O volume de negociação registrado nesta semana foi menor que o da semana passada, o que mostra leve enfraquecimento do movimento.
Além disso, o candle atual apresenta um longo pavio superior, sinalizando exaustão da força compradora. Isso indica que os touros não conseguiram sustentar a ZEC acima de US$ 250, nível considerado psicológico pelo mercado.
A retração de Fibonacci também confirma uma possível correção. Isso porque a ZEC já se encontra abaixo do nível de 0,236, reforçando a leitura de que um ajuste pode estar em curso.
Nesse cenário, a altcoin pode buscar a chamada zona de ouro de Fibonacci, localizada entre 0,5 e 0,618. Isso significaria uma queda adicional de até 22%, levando o preço próximo a US$ 180.
Portanto, o curto prazo da Zcash dependerá da capacidade do ativo de sustentar níveis acima de US$ 240. Caso contrário, o mercado poderá assistir a uma correção mais ampla.
Gráfico de 4 horas e indicadores técnicos
No gráfico de 4 horas, a ZEC mostra sinais de possível consolidação entre US$ 220 e US$ 240. Esse intervalo pode limitar novas altas rumo a US$ 300, mas também pode servir como contenção para os vendedores, impedindo uma correção mais agressiva.
Os indicadores técnicos reforçam esse cenário de consolidação, apesar de o viés geral ainda ser positivo. O Índice de Força Relativa (RSI) permanece acima de 70, o que indica sobrecompra, mas também revela a força do movimento recente. Enquanto isso, o MACD mostra cruzamento de alta, sugerindo que a pressão compradora ainda existe.
Já o ADX, em nível lateral acima de 40, indica tendência forte, embora sem expansão adicional no momento. Por fim, o CMF se mantém acima de zero e em trajetória ascendente, mostrando que o token ainda tem entrada de capital.
Em resumo, a Zcash segue em evidência após o forte rali das últimas semanas. Apesar dos sinais de exaustão, a consolidação pode abrir espaço para nova tentativa de rompimento rumo a US$ 300.
Porém, se perder o suporte atual, a altcoin pode recuar até a zona de ouro de Fibonacci, próxima a US$ 180. Traders e investidores, portanto, devem seguir estado de cautela, aguardando o próximo movimento decisivo da ZEC.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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