Mineradores lidam com custos acima de US$ 137 mil por BTC e margens cada vez menores.
A economia da mineração de Bitcoin (BTC) entrou em uma nova fase marcada por custos recordes e margens cada vez menores.
Diante disso, muitos mineradores começaram uma transição crescente para infraestrutura de inteligência artificial (IA).
Afinal, segundo um relatório recente da CoinShares, analisado pela Outset PR, o setor está operando no limite.
E isso pode influenciar tanto a segurança quanto o preço do BTC no longo prazo.
Fonte: https://twitter.com/OutsetPR/status/1998376625537421325
Custos de mineração de BTC chegam ao maior nível da história
A CoinShares estima que o custo médio de caixa para minerar 1 BTC chegou a US$ 74.600.
No entanto, os custos totais, somando depreciação e despesas, atingiram impressionantes US$ 137.800.
Esses níveis refletem o impacto do halving de 2024, a queda nas taxas de transação, a deterioração do hashprice e o aumento da concorrência.
Mesmo com margens muito apertadas, o hashrate da rede continua crescendo e atingiu 1,1 ZH/s, impulsionado principalmente por mineradores privados e estatais.
Isso indica que o setor de ativos digitais está cada vez mais dominado por operadores com grande capital e alta eficiência.
Mineradores seguram BTC
O Miner Position Index (MPI) está em –0,9, o que mostra que os mineradores estão retendo moedas em vez de vender.
Porém, historicamente, níveis muito negativos antecedem ondas de capitulação, quando mineradores pressionados começam a liquidar reservas.
Ou seja, o risco de curto prazo aumenta, mas o longo prazo tende a se fortalecer quando operadores ineficientes saem do mercado.
Mineração migra para IA e HPC
Uma das mudanças mais significativas destacadas no relatório é a realocação de parte da infraestrutura para IA e computação de alta performance (HPC).
Instalações de mineração já dispõem de energia, refrigeração e espaço, exatamente o que grandes clusters de GPUs exigem.
Diante disso, os mineradores estão hospedando workloads de IA, diversificando sua receita e reduzindo a dependência dos ciclos do BTC.
Essa transição não substitui a mineração, mas a complementa, criando um modelo híbrido mais resiliente contra as quedas do hashprice.
Assim, a indústria deixa de focar apenas na mineração de BTC para se tornar parte de um ecossistema mais amplo de computação e energia.
Em resumo, o recorde nos custos de mineração e a migração para IA representam uma virada estrutural.
Agora, a mineração se torna parte de um ecossistema tecnológico mais amplo e, a curto prazo, uma volatilidade maior é possível.
Por outro lado, a longo prazo, os fundamentos do Bitcoin seguem sólidos, e o setor evolui para um modelo mais diversificado e eficiente.
O que isso significa para o BTC?
Apesar do estresse, a segurança da rede não está ameaçada. O hashrate segue em máximas históricas.
Além disso, eventuais capitulações ajustariam automaticamente a dificuldade, restaurando margens para quem permanecer.
O curto prazo, porém, permanece volátil. Afinal, se o MPI subir, as vendas de mineradores poderão pressionar o mercado.
Alternativas virtuais começam a ganhar espaço
Com os custos de mineração batendo recordes, a atividade se tornou cada vez mais restrita a grandes operadores, empurrando o investidor comum para fora do setor.
Nesse cenário, iniciativas que simulam mineração de forma acessível começam a atrair atenção.
E é exatamente aqui que o PepeNode (PEPENODE) entra como sua proposta alternativa.
PepeNode leva a mineração para o ambiente virtual
O PepeNode surge como uma resposta direta ao cenário atual de alto custo e baixa acessibilidade da mineração real.
Isso porque, em vez de exigir máquinas sofisticadas ou altos gastos energéticos, o projeto introduz um sistema de mineração virtual baseado em contratos inteligentes.
No modelo, os usuários constroem salas de servidores digitais, adquirem nós de mineração e recebem recompensas proporcionais à configuração.
Quanto mais cedo o usuário entra, mais valiosos são os nós adquiridos, criando um efeito de incentivo semelhante aos estágios iniciais da mineração tradicional, porém, sem barreiras técnicas.
O PepeNode também incorpora elementos de progressão típicos de jogos, com upgrades, boosters e estruturas que simulam hashpower, energia e rendimento.
Isso não apenas torna o processo mais acessível, como também mais transparente, já que tudo é rastreado via contratos inteligentes.
Portanto, ao combinar a estética de memecoin com mecânicas de mineração simulada, o projeto propõe um caminho alternativo para minerar cripto.
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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
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