DigiAsia pretende manter Bitcoin como um ativo digital de reserva a longo prazo. Enquanto isso, busca estratégias de geração de rendimento, como empréstimos institucionais ou staking.
A DigiAsia junta-se a uma lista crescente de empresas a expandir participações em Bitcoin, ao lado de players como Strategy e Metaplanet.
O co-CEO Prashant Gokarn enfatizou que a medida solidifica a liderança da DigiAsia na adoção institucional de criptomoedas e na inovação em fintech.
DigiAsia, empresa com sede em Singapura, teve suas ações valorizadas em 90% após anunciar que pretende levantar até US$ 100 milhões para comprar Bitcoin. Ademais, a companhia planeja montar sua própria reserva em BTC.
Ao fim do pregão desta segunda-feira na Nasdaq, os papéis fecharam cotados a US$ 0,36.
Além disso, o conselho da empresa aprovou a destinação de até 50% dos lucros líquidos futuros para a compra de Bitcoin. Também planeja captar até US$ 100 milhões em novos recursos.
DigiAsia deve manter Bitcoin como ativo de reserva
Acreditamos que o Bitcoin representa um investimento sólido de longo prazo e uma base essencial para a diversificação moderna de tesouros corporativos. Essa decisão coloca a DigiAsia na linha de frente da adoção institucional de criptoativos e reflete nosso compromisso mais amplo com inovação em fintech e blockchain.
A DigiAsia diz ter a intenção de manter o Bitcoin como um ativo de reserva digital por muitos anos.
Empresas seguem passos da Strategy
Nas últimas semanas, outras companhias listadas em bolsa passaram a seguir a estratégia de Michael Saylor, fundador da Strategy (antiga MicroStrategy), ao incluir Bitcoin em suas reservas.
No dia 19 de maio, a própria Strategy comprou mais 7.390 BTC por US$ 764,9 milhões.
No entanto, essa não foi uma compra isolada. A Strategy já acumula 576.230 BTC, adquiridos por US$ 40,18 bilhões. Com taxas e despesas, cada unidade saiu por cerca de US$ 69.726.
Logo após o anúncio, as ações da empresa subiram 3,14% e fecharam o dia valendo US$ 413, ampliando os ganhos no ano para 37%.
Também no dia 19, a japonesa Metaplanet comprou mais de mil Bitcoins e chegou a 7.800 BTC em menos de um ano. As ações da empresa seguiram em alta na Bolsa de Tóquio, acumulando 121% de valorização no último mês.
Só em maio, a Metaplanet adquiriu 2.800 BTC — superando a reserva total de El Salvador. A maior compra aconteceu em 12 de maio, quando a empresa adquiriu 1.241 BTC por US$ 129 milhões. Além disso, a companhia japonesa registrou rendimento de 95,6% com os ativos em BTC no primeiro trimestre e 47,8% até agora no segundo.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
We use cookies to ensure that we give you the best experience on our website. If you continue to use this site we will assume that you are happy with it.Ok