A empresa já é a maior detentora de Bitcoin da América Latina e está na 36ª posição mundialmente.
As ações da Méliuz subiram desde o início da estratégia de aquisição da BTC para fim de tesouraria.
A Méliuz investiu mais US$ 28,6 milhões em Bitcoin (BTC), elevando seu caixa para 595,67 BTC. A nova compra foi de 275,43 unidades, a um preço médio de US$ 103.864,38 por moeda.
O montante que a empresa utilizou na aquisição veio de sua oferta de ações mais recente.
Portanto, a companhia agora se consolida como a maior detentora de BTC da América Latina. Além disso, ocupa a 36ª posição no ranking global entre empresas listadas em bolsa com reservas da principal criptomoeda.
Mudança estratégica e inspiração na Strategy
Em março, a fintech brasileira anunciou uma mudança em sua estratégia de tesouraria para adotar o Bitcoin como ativo principal. Então, passou a se autodenominar como a primeira companhia de tesouro de Bitcoin do Brasil.
A empresa de descontos se inspirou no modelo da Strategy, dos EUA, que acumula Bitcoin desde 2020. A antiga MicroStrategy, fundada por Michael Saylor, usa até emissão de dívida para ampliar suas reservas.
Aliás, essa postura transformou a Strategy em um proxy do BTC nas bolsas dos EUA. Afinal, ela oferece aos investidores exposição indireta à criptomoeda.
No entanto, Anthony Scaramucci, fundador da Skybridge Capital, declarou recentemente que o endividamento de empresas para acumular Bitcoin pode ser prejudicial.
Ações da Méliuz subiram com as compras de Bitcoin
Desde o início da estratégia, as ações CASH3, negociadas na B3, subiram 111,8%. Na última sexta-feira (20), os papéis fecharam a R$ 6,99.
Por outro lado, o valor médio pago pelos 595,67 BTC foi de US$ 102.702,84. Portanto, a reserva da empresa vale hoje US$ 60,34 milhões. Isso representa uma perda de US$ 836.821 em relação ao custo de aquisição.
No entanto, a Méliuz segue apostando que o BTC é uma reserva estratégica de valor, mesmo em meio à volatilidade.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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