Os últimos 100.000 blocos foram minerados ao longo de dois anos. Mas a expectativa é que a mineração do milionésimo bloco ocorra em maio de 2026. Portanto, demoraria apenas mais onze meses.
By Flavio Aguilar
Editor Marta Stephens
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Resumo da notícia:
O bloco de número 900.000 do Bitcoin (BTC) foi minerado, o que representa um marco para a principal criptomoeda.
O feito se tornou alvo de comemorações no universo cripto. Afinal, demonstra a evolução do ecossistema de moedas digitais.
Os últimos 100.000 blocos foram minerados ao longo de dois anos. Mas a expectativa é que a mineração do milionésimo bloco ocorra em maio de 2026. Portanto, demoraria somente mais onze meses.
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No início, com cada bloco que adicionasse à cadeia, um minerador podia receber 50 unidades de Bitcoin.
No entanto, com os halvings da moeda, houve uma redução da recompensa pela mineração de Bitcoin. Um halving de BTC ocorre a cada quatro anos desde 28 de novembro de 2012, quando ocorreu o primeiro.
Eles estão programados no código que rege a blockchain do Bitcoin. Afinal, ajudam a manter um limite máximo de 21 milhões de unidades de BTC, evitando a inflação da moeda digital.
Geralmente, um halving ocorre a cada 210.000 blocos. O caso mais recente ocorreu no dia 20 de abril de 2024.
Já o próximo halving está previsto para 2028. Segundo a CoinWarz, o mês exato para o próximo halving é março, na altura do bloco 1.050.000.
Após o ecossistema passar pelo 33º halving, os mineradores passarão a receber 0 BTC como recompensa pela mineração. Atualmente, eles ganham 3,125 BTC por bloco minerado.
A projeção é de que a recompensa de mineração de Bitcoin fique zerada até o ano de 2140.
Portanto, quando isso ocorrer, os mineradores dependerão exclusivamente das taxas de transação. Afinal, os blocos minerados não criarão mais novas moedas. A expectativa é de que o número de blocos ultrapasse 6,9 milhões até então.
A lucratividade diminuiu ao longo do tempo. No entanto, a proibição da mineração de criptos na China, assim como a valorização do Bitcoin e de outros ativos, vem ajudando a manter empresas do ramo em funcionamento nos EUA e em outras partes do mundo.
O JPMorgan Chase relatou que a lucratividade da mineração de Bitcoin melhorou significativamente em maio.
A empresa inferiu isso a partir de dados de 13 mineradores listados nos EUA. Afinal, sua capitalização de mercado teria aumentado 20% no mês passado.
Além disso, a taxa de hash da rede Bitcoin aumentou cerca de 25 exahashes por segundo (EH/s). Com isso, atingiu uma média de 897 EH/s no mês passado.
De acordo com os analistas Reginald Smith e Charles Pearce, os mineradores de Bitcoin ganharam uma média de US$ 51.600 por EH/s em receita diária como recompensa por bloco em maio.
A taxa de hash traz insights sobre o poder computacional combinado que se investe na mineração e no processamento de transações em uma blockchain de Prova de Trabalho (PoW). Por isso, serve como um indicador da concorrência no setor e da dificuldade para minerar novos blocos.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
