Atleta voltou a ser citado em caso de fraude com criptomoedas da 18K Ronaldinho.
Uma investidora afirma ter perdido mais de R$ 70 mil com a empresa.
A justiça do Rio expediu edital para citar o ex-jogador e outros réus no caso.
A justiça do Rio citou mais uma vez Ronaldinho Gaúcho em um caso envolvendo uma suposta fraude com criptomoedas. Segundo o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo, a 4ª Vara Cível da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, incluiu citações ao ex-jogador e a outros seis réus.
A ação tem como autora Dayana Paiva. A investidora afirma que a 18K Ronaldinho Comércio e Participação LTDA recebeu valores seus para aplicações em criptos. Em seguida, teria bloqueado os aportes financeiros.
O irmão de Ronaldinho, Roberto de Assis Moreira, também é réu no processo, junto com outros três sócios.
Investimento prometia retorno em Bitcoin
Segundo Dayana, ela teria investido US$ 4.200 na 18K Ronaldinho. Em troca, teria como recompensa cerca de US$ 17.000 em Bitcoin. Em valores atuais, isso representaria mais de R$ 70 mil.
Fraudes do tipo são relativamente comuns. No entanto, o mais indicado para quem procura as melhores criptomoedas para investir é recorrer a empresas registradas e confiáveis.
Na petição, a investidora pede a devolução do valor e um adicional de R$ 20 mil por danos morais. Aliás, caso os réus não se manifestem em até 15 dias, a justiça pode aceitar as alegações da autora como verdadeiras.
Golpes com criptomoedas são um problema no mundo todo. Por exemplo, recentemente, a polícia espanhola desarticulou um esquema que teria provocado prejuízos de R$ 2,9 bilhões.
Empresa já foi alvo de outras ações na Justiça
Essa não é a primeira vez que Ronaldinho enfrenta problemas legais devido à sua associação com a 18K. Em 2023, o tribunal não encontrou provas de que ele era sócio da empresa.
Na época, a defesa argumentou que o jogador apenas havia cedido temporariamente sua imagem para uma campanha da marca de relógios 18K Watches.
A 18K Ronaldinho também foi alvo de investigação pela CPI das Pirâmides Financeiras. Afinal, a empresa prometia ganhos de até 400% ao ano, com lucros diários de 2%.
A promessa de lucros usava como argumento supostas operações com arbitragem de criptomoedas e investimentos na bolsa de valores. A empresa usava a imagem de Ronaldinho em materiais promocionais para atrair investidores.
No entanto, em depoimento à CPI, o ex-jogador declarou que nunca foi sócio da 18K. Além disso, afirmou desconhecer o uso de sua imagem pela empresa.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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