Setor DeFi atinge US$ 153 bilhões em TVL e vive maior alta desde 2022

DeFi volta aos holofotes com Ethereum e Solana caindo nas graças dos investidores institucionais.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Atualizado em 5 mins read
Setor DeFi atinge US$ 153 bilhões em TVL e vive maior alta desde 2022

Resumo da notícia

  • TVL do DeFi atinge US$ 140 bilhões, maior nível em três anos.
  • Ethereum domina com quase 60% do valor total bloqueado.
  • Estratégias como restaking e looping rendem até 25% ao ano.
  • Bitcoin Hyper quer integrar o BTC ao DeFi via Solana Virtual Machine.

O setor de finanças descentralizadas (DeFi) acaba de atingir seu maior pico em três anos. Segundo dados do DefiLlama, o valor total bloqueado (TVL) em protocolos DeFi ultrapassou os US$ 140 bilhões.

Essa escalada foi impulsionada por uma combinação de fatores, como, por exemplo, o rali de 60% no Ethereum, novas estratégias de yield farming e a retomada do apetite institucional por criptoativos.

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Fonte: DefiLlama

Ethereum lidera com folga e staking ganha novo impulso

Com uma dominância de 59,5% do mercado DeFi, o Ethereum segue absoluto liderando as melhores altcoins. Aliás, a valorização do ETH nas últimas semanas, saltando de US$ 2.423 para US$ 3.887, foi um dos catalisadores dessa nova alta.

A valorização do ETH, por outro lado, veio dos movimentos institucionais como o investimento de US$ 1,3 bilhão da Sharplink Gaming e a alocação bilionária da BitMine, que migrou de mineração de Bitcoin para o staking de ETH.

Entre os protocolos mais relevantes na rede estão o Lido, com seu modelo de staking líquido, e a plataforma de empréstimos Aave. Juntas, elas concentram entre US$ 32 bilhões e US$ 34 bilhões em TVL, segundo os dados mais recentes.

Estratégias avançadas de yield farming oferecem até 25% ao ano

O novo boom do DeFi não se resume apenas ao staking tradicional. Afinal, investidores têm recorrido a estratégias sofisticadas como o restaking e looping para multiplicar os ganhos com stablecoins.

Um exemplo envolve o uso das plataformas Euler e Spark sobre a Unichain. Em suma, os usuários fornecem USDC na Euler, pegam emprestado sUSDC, reaplicam e repetem o processo.

A operação é incentivada por recompensas como SSR, OP, rEUL e subsídios em USDC. O resultado? Retornos anuais de até 25% com liquidez total e risco relativamente baixo.

Outros investidores preferem caminhos mais simples, como cunhar sUSDC via Spark e operar um ciclo de empréstimo e reinvestimento entre Spark e Euler, mesmo que com um rendimento menor.

Solana, Avalanche e Sui mostram força no setor DeFi

Fora do universo Ethereum, outras blockchains vêm ganhando espaço. A Solana, por exemplo, viu seu TVL crescer 23% no último mês, chegando aos US$ 12 bilhões. Protocolos como Sanctum, Jupiter e Marinade lideraram os aportes na rede.

Já a Avalanche, cresceu 33% em TVL no período, enquanto isso, a Sui registrou um salto de 39%. Ambas vêm atraindo capital com ofertas de rendimento atrativas e interfaces otimizadas para o usuário DeFi.

Em contrapartida, o ecossistema DeFi do Bitcoin segue tímido. Mesmo com o BTC batendo recordes de preço e alcançando os US$ 124 mil recentemente, sua TVL subiu apenas 9%, chegando a US$ 6,2 bilhões.

Mercado volta a olhar para o DeFi com otimismo

A retomada do TVL no setor DeFi para os patamares pré-Terra (maio de 2022) representa uma recuperação simbólica. Na época, a implosão do ecossistema de Do Kwon causou uma perda de US$ 60 bilhões, abalando a confiança do mercado.

Agora, com o cenário mais maduro, maior interesse institucional e protocolos mais sofisticados, o setor parece pronto para viver uma nova fase de expansão.

Isso vale especialmente para a integração entre blockchains, o uso de inteligência artificial no DeFi e estratégias de rendimento cada vez mais otimizadas.

Entretanto, o novo pico no TVL do setor DeFi reacende uma discussão antiga no mercado: por que o Bitcoin, mesmo sendo o maior ativo digital do mundo, ainda tem presença limitada nas finanças descentralizadas?

Bitcoin Hyper conecta o BTC ao setor DeFi

Bitcoin Hyper lidere entre os pré-lançamentos de criptomoedas, entenda

Com mais de 60% de dominância de mercado, o BTC continua sendo o ativo mais seguro e valorizado do ecossistema cripto. No entanto, sua estrutura original, pensada como reserva de valor e meio de troca, dificulta sua integração nativa com protocolos DeFi, como lending, staking ou swaps.

É justamente aí que entra o Bitcoin Hyper (HYPER), um projeto inovador que visa resolver esse gargalo histórico. Atuando como uma solução de segunda camada (Layer 2) sobre o Bitcoin, o HYPER utiliza a Solana Virtual Machine (SVM) para tornar possível o desenvolvimento de aplicações DeFi diretamente sobre a rede do BTC.

Em outras palavras, o Bitcoin Hyper traz o melhor dos dois mundos, ou seja, a segurança e solidez do Bitcoin e a eficiência, velocidade e escalabilidade do ecossistema Solana.

Além disso, por ainda estar em fase de pré-venda, o token $HYPER se apresenta como uma entrada estratégica de baixo custo.

Com isso, torna-se ideal para investidores que buscam se posicionar cedo em um projeto com alto potencial de valorização, especialmente à medida que o setor DeFi continua atraindo bilhões em capital e novos usuários.

Se o Ethereum lidera hoje a revolução descentralizada, o Bitcoin Hyper promete colocar o BTC no centro dessa transformação, abrindo as portas para um novo capítulo na adoção institucional e tecnológica das criptomoedas.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.