Com US$ 10 milhões alocados na criptomoeda, o estado americano inaugura nova era na adoção institucional do BTC.
By Gabriel Gomes
Editor Marta Stephens
Atualizado em
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Resumo desta notícia:
O Texas acaba de marcar um feito inédito na história dos Estados Unidos. Isso porque se tornou o primeiro estado americano a investir oficialmente recursos públicos em Bitcoin (BTC).
A decisão representa um marco na adoção institucional das criptomoedas. Além disso, fortalece o papel do Bitcoin como reserva estratégica de valor em um contexto global de alta inflação, instabilidade monetária e tensões geopolíticas.
Segundo o texto da lei, o fundo será operado fora do tesouro estadual e administrado por um comitê técnico composto por três especialistas do setor cripto. O objetivo principal é blindar o fundo contra interferências políticas e garantir transparência, com relatórios públicos bienais.
A medida foi sancionada pelo governador Greg Abbott, por meio da Senate Bill 21 (SB21), criando a Texas Strategic Bitcoin Reserve. Em suma, trata-se de uma estrutura independente dedicada exclusivamente ao armazenamento de BTC como ativo financeiro de longo prazo.
Governor Abbott just signed Texas’s new Strategic Bitcoin Reserve Act into law.
How much bitcoin will Texas buy? Who holds the keys? Who decides when to sell?
Here’s what I learned from reading the bill (so you don’t have to): pic.twitter.com/FS8uYLDM1W
— Will Baxter (@willbaxter88) June 22, 2025
O valor inicial autorizado para a compra de Bitcoin é de US$ 10 milhões. Com isso, torna o Texas o primeiro estado dos EUA a alocar efetivamente verba pública em um ativo digital descentralizado.
Diferente de estados como Arizona e New Hampshire, que também aprovaram reservas em BTC, o Texas se destaca por criar uma estrutura de gestão separada. Além disso, o estado do sul se preocupou em garantir proteção legal para evitar que o fundo acabe absorvido por outras prioridades orçamentárias.
Ademais, a SB21 estabelece que somente ativos com capitalização superior a US$ 500 bilhões podem acabar incluídos na reserva. Este, aliás, é um critério que apenas o Bitcoin atende atualmente, mesmo considerando todas as novas criptomoedas.
O movimento texano pode ter efeitos significativos no ecossistema global de criptomoedas. Ao legitimar o BTC como um ativo estratégico dentro de um governo estadual, o Texas abre caminho para a entrada de novos investidores institucionais e particulares.
Empresas como a The Blockchain Group, na França, e a americana Nakamoto Holdings, ligada ao conselheiro cripto de Donald Trump, também estão ampliando suas reservas em Bitcoin, refletindo uma tendência crescente de adoção corporativa.
Segundo dados da plataforma BitcoinTreasuries.NET, o número de organizações que adicionam BTC a seus balanços aumentou substancialmente nas últimas semanas.
Apesar do simbolismo da decisão do Texas, o preço do Bitcoin não apresenta altas explosivas no curto prazo. A criptomoeda enfrenta resistência técnica na região de US$ 106.478, além de incertezas externas como o conflito comercial entre Estados Unidos e China e a crescente instabilidade no Oriente Médio.
Ainda assim, analistas apontam que a crescente adoção por entidades públicas e privadas tende a impulsionar a valorização do BTC no longo prazo, reforçando sua imagem como hedge contra riscos sistêmicos.
A iniciativa de criar uma reserva estatal de Bitcoin não surgiu do nada. O Texas já possui um ambiente altamente favorável ao universo cripto:
O investimento público em Bitcoin é, portanto, parte de uma estratégia maior: transformar o Texas em um hub global de inovação financeira e tecnológica.
A adoção governamental do Bitcoin pelo Texas pode servir de precedente para outros estados americanos, como a Flórida e o Wyoming, que já demonstraram posicionamentos pró-cripto.
Além disso, a decisão pode pressionar o Congresso dos EUA a desenvolver uma regulamentação federal mais clara e favorável às criptomoedas promissoras, atualmente marcada por incertezas jurídicas.
Ainda assim, desafios técnicos e regulatórios persistem. A gestão de ativos digitais por instituições públicas exige infraestrutura robusta, segurança cibernética avançada e aderência total às normas de compliance, aspectos que estarão no centro do debate nos próximos meses.
A entrada oficial do Texas no universo do Bitcoin reforça uma tese cada vez mais clara: a adoção institucional do BTC está apenas começando. E para quem deseja se posicionar desde já, sem precisar investir diretamente em Bitcoin, o BTC Bull Token (BTCBULL) representa uma alternativa estratégica.
Basicamente, o BTC Bull Token surge para democratizar o acesso aos ganhos do Bitcoin. Em vez de depender de staking, empréstimos cripto ou plataformas DeFi complexas, basta manter BTCBULL em carteira para começar a receber recompensas automáticas em Bitcoin, proporcionais ao seu saldo.
Essas recompensas são acionadas toda vez que o BTC atinge novos marcos de preço (como US$ 150 mil, US$ 200 mil, US$ 250 mil, etc.). Ou seja, funcionam como uma fonte real de renda passiva.
Além disso, o BTC Bull Token conta com uma mecânica deflacionária poderosa. A cada novo patamar de valorização do BTC, tokens BTCBULL são queimados. Isso reduz a oferta total e aumenta o valor das unidades restantes.
Outro diferencial importante é a integração com a Best Wallet, uma carteira multichain e não custodial. Na Best Wallet, todo o sistema de recompensas tem execução automática, ou seja, sem necessidade de configurações técnicas ou intermediários.
Por fim, com a pré-venda se encerrando e mais de US$ 7,2 milhões já arrecadados, o BTC Bull Token oferece uma entrada acessível e potencialmente lucrativa no ecossistema do Bitcoin.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
