Apesar da força do ecossistema DeFi da Spark, estratégia de lançamento é criticada por provocar colapso no preço do token.
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Resumo desta notícia:
SPK caiu de US$ 0,177 para US$ 0,050 após venda em massa de airdrop.
Spark segue sólida com US$ 8 bilhões em TVL, apesar da volatilidade.
Solaxy arrecada US$ 54 milhões e oferece 78% APY em staking.
O token SPK, ativo nativo da plataforma DeFi Spark, sofreu uma queda de mais de 70% poucas horas após listagem em corretoras como Binance, KuCoin, Bybit e Bitget, o que ocorreu nesta terça, 17/06. No momento da publicação deste artigo, soma uma desvalorização de mais de 44%.
O ativo, que estreou avaliado em torno de US$ 0,177, rapidamente desabou para cerca de US$ 0,050. Isso ocorreu à medida que os beneficiários do airdrop venderam suas posições, eliminando mais de US$ 120 milhões em valor de mercado.
Segundo dados do Coingecko, mais de 300 milhões de tokens SPK acabaram colocados em circulação no primeiro dia de negociação. Somente na Binance, por exemplo, 200 milhões foram distribuídos a usuários que haviam feito staking passivo de BNB na semana anterior.
Entretanto, muitos desses usuários optaram por vender imediatamente, pressionando a liquidez em diversas corretoras.
Apesar da volatilidade do token SPK, plataforma segue sólida com US$ 8 bi em TVL
Apesar da forte queda do token SPK, a Spark ainda mantém cerca de US$ 8 bilhões em valor total bloqueado (TVL) em seu ecossistema DeFi. No entanto, o plano de distribuição do SPK, com 65% reservados para farming, 23% para desenvolvimento do ecossistema e 12% para contribuintes, ainda não foi ativado em sua totalidade.
O farming, por exemplo, ainda não começou, ademais, grande parte da liquidez inicial foi destinada a usuários sem vínculo direto com o protocolo.
O fornecimento inicial foi de 1,7 bilhão de SPK, o que representa 17% da oferta total de 10 bilhões. Esse volume inundou os livros de ordens iniciais, sem que houvesse demanda de compra suficiente para sustentar o preço.
Corretoras fazem alertas em negociações com SPK
Diante da alta volatilidade e do ambiente ainda instável, exchanges como Binance e Coinbase listaram o SPK com etiquetas de risco, como Seed Tag e Experimental.
Segundo o trader Niels (@Web3Niels), cofundador da Ted Labs, o SPK chegou a registrar alta de 600% em relação ao preço de lançamento, com volume de negociação acima de US$ 500 milhões. No entanto, ele destaca resistência forte na faixa de US$ 0,057.
Esse comportamento repete o padrão observado em ICOs de criptomoedas recentes como Arbitrum, LayerZero, ZORA, Aptos (APT) e Kaito. Estes projetos também enfrentaram vendas em massa logo após generosos airdrops.
Embora alguns desses ativos tenham conseguido se estabilizar, muitos continuam sendo negociados abaixo dos preços iniciais. Para analistas, esse ciclo de desvalorização tende a persistir enquanto os projetos não priorizarem o engajamento de longo prazo em suas comunidades.
Solaxy (SOLX) entra na fase final da pré-venda com mais de US$ 54 milhões arrecadados
Enquanto isso, o projeto Solaxy ($SOLX) — uma solução de escalabilidade em camada 2 baseada na Solana — caminha para listagem em exchanges após arrecadar mais de US$ 54 milhões em pré-venda.
Em suma, o projeto busca reduzir a sobrecarga na rede Solana processando transações off-chain. Além disso, sua infraestrutura já conta com testnet ativa, bridge de tokens e explorador de blocos.
Usuários que participarem da pré-venda podem obter 78% de APY ao fazer staking de $SOLX. A compra está disponível via Solana (SOL), USDT ou cartão de crédito.
Por fim, se você deseja adquirir tokens por um preço baixo (atualmente em US$ 0,001766), acesse o site oficial do Solaxy e conecte uma carteira compatível, como a Best Wallet.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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