Bank of China busca licença para emitir stablecoins em Hong Kong

Ação pode reposicionar o país como um dos principais polos para moedas digitais estáveis no mercado global.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 5 mins read
Bank of China busca licença para emitir stablecoins em Hong Kong

Resumo da notícia

  • BOCHK pode ser um dos primeiros emissores licenciados de stablecoins em Hong Kong.
  • Nova lei cria base regulatória clara e inspira confiança em investidores globais.
  • Stablecoins podem se tornar infraestrutura essencial para a economia digital.
  • Maxi Doge mostra como memecoins ainda oferecem espaço para ganhos explosivos.

O Bank of China Hong Kong (BOCHK) está se preparando para dar um passo histórico, isto é, solicitar uma licença de emissor de stablecoins sob o novo marco regulatório de Hong Kong, em vigor desde o dia 1º de agosto.

A movimentação, ainda não confirmada oficialmente pela instituição, pode reposicionar o país como um dos principais polos para moedas digitais estáveis no mercado global.

BOCHK mira licença em meio a novas regras

Relatos indicam que o BOCHK estuda formalizar um pedido à Hong Kong Monetary Authority (HKMA), responsável pela supervisão das stablecoins atreladas a moedas fiduciárias.

Apesar da expectativa, a autoridade monetária afirmou que nenhuma licença foi concedida até agora, pedindo atenção da população para evitar golpes de empresas que afirmam falsamente já serem reguladas.

Segundo uma nota ofiical do órgão, do dia 29 de julho:

Até o momento, nenhuma licença foi emitida pela HKMA. O público deve permanecer vigilante em relação a indivíduos ou entidades que aleguem estar licenciados ou em processo de solicitação em Hong Kong.

Até aqui, o BOCHK não divulgou detalhes sobre quais novas criptomoedas pretende lançar, tampouco um cronograma de implementação.

Possíveis impactos no mercado financeiro

Embora ainda não haja tokens emitidos ou efeitos imediatos no mercado, a simples perspectiva de que um dos maiores bancos da China ingresse no setor já provoca discussões. A entrada do BOCHK pode:

  • Estimular o uso de stablecoins reguladas em transações comerciais e institucionais;
  • Aumentar a confiança de investidores globais em ativos digitais ancorados em moedas fiduciárias;
  • Reforçar Hong Kong como um hub financeiro competitivo em relação a regiões como Singapura e a União Europeia, que já avançaram em legislações semelhantes;
  • Ampliar a liquidez e a integração das stablecoins em sistemas financeiros tradicionais.

Especialistas destacam que, caso aprovada, a licença pode abrir caminho para que outras instituições financeiras também busquem regulamentação no território.

O contexto regulatório em Hong Kong

A Stablecoins Ordinance, sancionada neste ano, estabelece que apenas emissores autorizados podem criar stablecoins lastreadas em moedas fiduciárias.

A medida foi inspirada em iniciativas recentes de mercados como os da União Europeia (MiCA) e Singapura, mas com características próprias que buscam equilibrar inovação e segurança financeira.

O avanço é visto como um divisor de águas para o mercado local, já que cria uma base regulatória clara para emissores e usuários, favorecendo a entrada de grandes players institucionais.

A entrada do Bank of China Hong Kong na corrida das stablecoins pode ser o empurrão que faltava para consolidar a região como um centro estratégico de inovação financeira.

Enquanto a licença não é confirmada pela HKMA, o interesse do BOCHK já coloca o tema no radar de investidores e autoridades globais.

Se aprovada, a medida pode acelerar a adoção institucional das stablecoins, transformando um mercado até então incipiente em uma infraestrutura essencial para a economia digital.

Isso também ocorre em um momento no qual a China ensaia lançar uma stablecoin atrelada ao yuan.

Stablecoins: de nicho a infraestrutura global

O movimento do Bank of China em direção à emissão de stablecoins reflete uma tendência global. Mais do que servir como ‘porta de entrada’ para o mercado cripto, esses ativos vêm sendo considerados peças centrais na modernização do sistema financeiro.

Afinal, eles permitem liquidação quase instantânea, menor custo em transferências internacionais e integração com soluções DeFi.

Com um banco de porte internacional como o BOCHK em cena, a expectativa é de que stablecoins passem a disputar ainda mais espaço com sistemas de pagamento tradicionais, alcançando legitimidade e escala.

Diversificação para além das stablecoins: o caso do Maxi Doge

home maxi doge

Enquanto as stablecoins reguladas, como as que podem surgir em Hong Kong com o Bank of China, representam segurança e estabilidade, o mercado cripto também oferece espaço para apostas de alto potencial de crescimento.

Um exemplo é o Maxi Doge (MAXI), uma nova memecoin inspirada no Dogecoin que já levantou US$ 1,7 milhão em sua pré-venda.

O projeto não busca oferecer uma solução de utilidade tradicional, mas sim abraçar a força da comunidade e da cultura digital. Aliás, estes são elementos que historicamente transformaram memecoins em fenômenos de valorização.

Entre seus diferenciais estão:

  • Tokenomics transparente, sem pré-venda privada nem distribuição oculta para insiders;
  • Auditorias independentes feitas por Coinsult e SolidProof, que não encontraram funções maliciosas no contrato;
  • Um programa de staking que promete, atualmente, até 180% de rendimento anual para apoiadores iniciais;
  • Uma comunidade engajada, que já vem criando conteúdo viral e sustentando a proposta cultural do projeto.

Em outras palavras, se as stablecoins abrem caminho para um sistema financeiro digital mais estável, tokens como o Maxi Doge mostram que ainda há espaço para projetos que apostam na viralidade e no poder coletivo da internet.

São justamente esses projetos que, em ciclos de valorização, podem surpreender e entregar ganhos explosivos para investidores de varejo.

Conheça mais sobre o Maxi Doge

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

Notícias de Altcoins
Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.

Artigos Relacionados