Bitcoin Hoje (12/12): BTC estagna com aversão ao risco

O Bitcoin permanece preso na faixa entre US$ 88.000 e US$ 94.000.

Flavio Aguilar By Flavio Aguilar Atualizado em 3 mins read
Bitcoin Hoje (12/12): BTC estagna com aversão ao risco

Resumo da notícia

  • Bitcoin segue preso entre US$ 88.000 e US$ 94.000 após decisão do Fed.
  • Altcoins aprofundam quedas e investidores evitam risco.
  • Volatilidade recua enquanto derivativos mostram cautela.

O mercado opera com cautela, e o Bitcoin hoje permanece preso na faixa entre US$ 88.000 e US$ 94.000, que foi a tônica desta semana.

A queda para abaixo de US$ 90.000 após o corte de juros do Fed frustrou quem esperava um impulso imediato. Em seguida, uma recuperação parcial trouxe apenas estabilidade, não tendência.

Agora, os investidores continuam avaliando o impacto do cenário macro. Também há menos apetite por risco, especialmente entre os varejistas.

Altcoins recuam mais que o Bitcoin hoje

Não é apenas o Bitcoin hoje que permanece sob pressão. Afinal, o mercado de altcoins, com tokens como JUP, KAS e QNT, acumula perdas de dois dígitos.

Além disso, o indicador de altseason caiu para 16/100, o menor nível do ciclo. Isso sugere que até mesmo as melhores altcoins estão sofrendo com a aversão ao risco dos investidores.

Por outro lado, o CD10 exibe um recuo menor, de 7,3%. E algumas moedas de privacidade, como o Zcash, registraram avanços pontuais.

Também chama a atenção a mudança na composição dos fluxos, agora dominados por investidores institucionais.

Derivativos indicam expectativa de volatilidade

A volatilidade implícita de 30 dias do Bitcoin hoje recuou ao menor nível desde novembro. Além disso, os traders mantêm um viés de venda em BTC e ETH na Deribit.

Por outro lado, os futuros de ZEC, HYPE, SUI e SOL mostraram aumento no interesse aberto. Então, o mercado monitora possíveis movimentos mais bruscos até o fim de 2025. 

No momento, os analistas acreditam que os investidores buscam posições defensivas, o que prejudica particularmente as memecoins. No entanto, permanece a expectativa de que o Bitcoin rompa a faixa atual caso surja um novo catalisador.

O papel do Bitcoin Hyper no novo ciclo

O Bitcoin Hyper (HYPER) vem ganhando destaque como alternativa em meio à estagnação do mercado. Afinal, seu modelo híbrido de desempenho e proteção atrai investidores interessados em diversificação.

O projeto se apresenta como o primeiro Layer-2 a integrar a Solana Virtual Machine (SVM) ao Bitcoin, criando uma ponte entre segurança e escalabilidade. Os usuários podem bloquear BTC na camada principal e emitir versões tokenizadas para uso em dApps, garantindo transações rápidas e baratas em ambientes de alto desempenho.

Além disso, o Bitcoin Hyper adota a linguagem Rust e ferramentas já familiares aos desenvolvedores, o que simplifica a criação de plataformas de DeFi, jogos e NFTs. Então, a proposta se mostra especialmente atraente para os investidores que procuram infraestrutura robusta sem abrir mão da flexibilidade.

Por isso, a pré-venda do HYPER vem registrando forte demanda. O token, utilizado para taxas, governança, staking e demais interações do ecossistema, já arrecadou mais de US$ 29 milhões. Também passou a ter um apelo simbólico junto aos investidores, que o apelidaram de ‘Bitcoin 2.0’.

A compra do HYPER pode ser feita com SOL, ETH, BNB, USDT, USDC ou cartão, diretamente no site do projeto. A equipe também recomenda a aquisição via Best Wallet, que lista o token na seção ‘Upcoming Tokens’.

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

Notícias de Bitcoin
Flavio Aguilar

Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.