Japão integra mineração à rede elétrica e varejo encontra alternativa virtual.
A Canaan Inc., fabricante de equipamentos para minerar BTC, anunciou um novo passo estratégico rumo ao uso de mineração como ferramenta de suporte energético.
A empresa fechou um contrato de 4,5 megawatts no Japão para instalar seus servidores Avalon A1566HA. O objetivo é fornecer estabilização em tempo real para a rede elétrica local.
O acordo foi firmado com uma empresa japonesa de engenharia elétrica, que vai operar os equipamentos em parceria com uma concessionária regional. A implantação está prevista para começar antes do fim de 2025.
O movimento reforça uma tendência global de integração da mineração de cripto ao sistema energético como recurso flexível. Isso ajuda redes a equilibrar demanda e oferta enquanto gera eficiência operacional e receita.
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Como a tecnologia vai estabilizar a rede japonesa
Os servidores Avalon foram projetados para operar com resfriamento líquido e suporte dinâmico de carga elétrica. Principais especificações:
- 480 a 500 TH/s por unidade
 - 8.064 W de consumo
 - Eficiência energética de 16,8 J/TH
 
O hardware é capaz de variar frequência, tensão e taxa de hashing automaticamente, usando algoritmos de controle adaptativo. Na prática, isso permite que reduza ou aumente o consumo conforme oscilações na demanda de energia. Ou seja, funciona como um balanço digital na rede.
Segundo o CEO da Canaan, Nangeng Zhang, o projeto expande iniciativas semelhantes conduzidas pela empresa na Europa.
Ele destaca que o aumento no consumo elétrico residencial, o crescimento da computação para IA e a expansão de data centers vêm pressionando sistemas elétricos em mercados como Ásia, América do Norte e Europa.
Japão avança em regulação cripto e integração energética para minerar BTC
O anúncio ocorre em sintonia com as mudanças regulatórias que estão sendo discutidas no Japão, onde autoridades consideram classificar os principais criptoativos como produtos financeiros sob a lei de instrumentos financeiros do país.
Entre as propostas estão:
- Taxação fixa de 20% sobre ganhos com cripto
 - Ampliação da atuação de bancos em serviços com ativos digitais
 - Permissão para instituições financeiras possuírem criptos diretamente
 - Suporte para emissão de stablecoins e tokens por bancos
 
O país também avança na infraestrutura blockchain institucional. Só para ilustrar, temos o lançamento da plataforma de tokenização da TIS, que permite bancos emitirem stablecoins e títulos digitais.
O projeto da Canaan também segue iniciativas alternativas da empresa, como a operação em Calgary que utiliza gás excedente (que seria queimado) para alimentar máquinas de mineração.
Com a disputa energética se intensificando, principalmente pela demanda de IA, empresas como a Galaxy Digital já converteram instalações de mineração para data centers de inteligência artificial.
A Canaan aposta em um caminho distinto, isto é, usar o poder computacional pró-Bitcoin como ferramenta para reforçar redes elétricas e não concorrer com elas.
O que essa tendência significa para quem quer minerar BTC
O acordo da Canaan no Japão reforça uma tese crescente no setor, isto é, minerar BTC está se tornando parte da infraestrutura energética moderna, atuando como recurso flexível e economicamente viável para compensar volumes variáveis de geração e consumo.
A combinação entre mineração e gestão de energia pode se tornar fundamental em países com metas de eficiência e transição elétrica. E o Japão parece disposto a liderar essa convergência entre cripto e sistema energético.
PepeNode: o retorno do minerador de varejo
Atualmente, a mineração física tornou-se um jogo dominado por grandes players, com contratos industriais, data centers e equipamentos que custam mais do que um carro popular.
Mas agora surge um movimento que busca devolver o poder ao investidor comum. Esse movimento tem nome: PepeNode (PEPENODE).
A proposta do projeto desafia a nova realidade onde mineração virou um esporte institucional. Assim, em vez de competir com megacorporações e máquinas de US$ 7 mil operando em ambientes refrigerados, usuários podem minerar de forma virtual, gamificada, estratégica e acessível.
Mais do que uma brincadeira estética, o modelo introduz mineração-para-ganhar (mine-to-earn). Assim, permite que jogadores acumulem recompensas tanto no token nativo quanto em outras memecoins relevantes, como PEPE e Fartcoin.
E diferente de projetos GameFi que explodiram e desapareceram, o PepeNode adiciona mecanismos econômicos sólidos, tais como:
- Queima de 70% dos tokens usados em upgrades, tornando o sistema deflacionário.
 - Sistema de staking já ativo antes do jogo, com APY dinâmico superior a 600%.
 - Mecânica baseada em estratégia, onde decisões de expansão impactam diretamente a ‘mineradora virtual’.
 - Recompensas em múltiplos ativos, não apenas no token da plataforma.
 
Enquanto grandes companhias e fundos constroem usinas e centros de dados para minerar cripto, o PepeNode oferece uma alternativa acessível para todos.
Assim, ele devolve competição, engajamento e possibilidade de ganho para o varejo, e o melhor, sem ruído de máquinas, sem contas de energia e sem capital institucional.
Comece a minerar com o PepeNode
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
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