Custos de mineração do BTC fazem mineradores migrarem para IA

Mineradores lidam com custos acima de US$ 137 mil por BTC e margens cada vez menores.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 4 mins read
Custos de mineração do BTC fazem mineradores migrarem para IA

Resumo da notícia

  • Custos de mineração atingem recorde e pressionam margens do setor.
  • MPI negativo indica risco de capitulação de mineradores.
  • Mineração migra para IA e HPC em busca de receita estável.
  • Alternativas virtuais como o PepeNode ganham força no mercado.

A economia da mineração de Bitcoin (BTC) entrou em uma nova fase marcada por custos recordes e margens cada vez menores.

Diante disso, muitos mineradores começaram uma transição crescente para infraestrutura de inteligência artificial (IA).

Afinal, segundo um relatório recente da CoinShares, analisado pela Outset PR, o setor está operando no limite.

E isso pode influenciar tanto a segurança quanto o preço do BTC no longo prazo.

post do Outset no X

Fonte: https://twitter.com/OutsetPR/status/1998376625537421325

Custos de mineração de BTC chegam ao maior nível da história

A CoinShares estima que o custo médio de caixa para minerar 1 BTC chegou a US$ 74.600.

No entanto, os custos totais, somando depreciação e despesas, atingiram impressionantes US$ 137.800.

Esses níveis refletem o impacto do halving de 2024, a queda nas taxas de transação, a deterioração do hashprice e o aumento da concorrência.

Mesmo com margens muito apertadas, o hashrate da rede continua crescendo e atingiu 1,1 ZH/s, impulsionado principalmente por mineradores privados e estatais.

Isso indica que o setor de ativos digitais está cada vez mais dominado por operadores com grande capital e alta eficiência.

Mineradores seguram BTC

O Miner Position Index (MPI) está em –0,9, o que mostra que os mineradores estão retendo moedas em vez de vender.

Porém, historicamente, níveis muito negativos antecedem ondas de capitulação, quando mineradores pressionados começam a liquidar reservas.

Ou seja, o risco de curto prazo aumenta, mas o longo prazo tende a se fortalecer quando operadores ineficientes saem do mercado.

Mineração migra para IA e HPC

Uma das mudanças mais significativas destacadas no relatório é a realocação de parte da infraestrutura para IA e computação de alta performance (HPC).

Instalações de mineração já dispõem de energia, refrigeração e espaço, exatamente o que grandes clusters de GPUs exigem.

Diante disso, os mineradores estão hospedando workloads de IA, diversificando sua receita e reduzindo a dependência dos ciclos do BTC.

Essa transição não substitui a mineração, mas a complementa, criando um modelo híbrido mais resiliente contra as quedas do hashprice.

Assim, a indústria deixa de focar apenas na mineração de BTC para se tornar parte de um ecossistema mais amplo de computação e energia.

Em resumo, o recorde nos custos de mineração e a migração para IA representam uma virada estrutural.

Agora, a mineração se torna parte de um ecossistema tecnológico mais amplo e, a curto prazo, uma volatilidade maior é possível.

Por outro lado, a longo prazo, os fundamentos do Bitcoin seguem sólidos, e o setor evolui para um modelo mais diversificado e eficiente.

O que isso significa para o BTC?

Apesar do estresse, a segurança da rede não está ameaçada. O hashrate segue em máximas históricas.

Além disso, eventuais capitulações ajustariam automaticamente a dificuldade, restaurando margens para quem permanecer.

O curto prazo, porém, permanece volátil. Afinal, se o MPI subir, as vendas de mineradores poderão pressionar o mercado.

Alternativas virtuais começam a ganhar espaço

Com os custos de mineração batendo recordes, a atividade se tornou cada vez mais restrita a grandes operadores, empurrando o investidor comum para fora do setor.

Nesse cenário, iniciativas que simulam mineração de forma acessível começam a atrair atenção.

E é exatamente aqui que o PepeNode (PEPENODE) entra como sua proposta alternativa.

PepeNode leva a mineração para o ambiente virtual

como minerar pepenode

O PepeNode surge como uma resposta direta ao cenário atual de alto custo e baixa acessibilidade da mineração real.

Isso porque, em vez de exigir máquinas sofisticadas ou altos gastos energéticos, o projeto introduz um sistema de mineração virtual baseado em contratos inteligentes.

No modelo, os usuários constroem salas de servidores digitais, adquirem nós de mineração e recebem recompensas proporcionais à configuração.

Quanto mais cedo o usuário entra, mais valiosos são os nós adquiridos, criando um efeito de incentivo semelhante aos estágios iniciais da mineração tradicional, porém, sem barreiras técnicas.

O PepeNode também incorpora elementos de progressão típicos de jogos, com upgrades, boosters e estruturas que simulam hashpower, energia e rendimento.

Isso não apenas torna o processo mais acessível, como também mais transparente, já que tudo é rastreado via contratos inteligentes.

Portanto, ao combinar a estética de memecoin com mecânicas de mineração simulada, o projeto propõe um caminho alternativo para minerar cripto.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.