O Federal Reserve destacou que ativos digitais já fazem parte dos riscos sistêmicos testados nos maiores bancos dos EUA.
Isso mostra amadurecimento da criptoeconomia e a necessidade de projetos sólidos, úteis e resilientes.
O Bitcoin Hyper (HYPER) responde a essa demanda com uma Layer-2 rápida e segura sobre o Bitcoin.
O debate sobre a estabilidade do sistema financeiro global ganhou mais um capítulo importante com o discurso de Michael S. Barr, vice-presidente de Supervisão do Federal Reserve (Fed) nesta quinta-feira (25/09).
Barr destacou que os testes de estresse bancário continuam sendo uma das principais ferramentas para avaliar se os maiores bancos dos Estados Unidos possuem capital e liquidez suficientes para resistir a choques severos.
A novidade é que os cenários de 2025 passaram por atualizações para refletir riscos mais complexos. Isso inclui a volatilidade dos ativos digitais e o impacto que conexões globais podem trazer para a resiliência do sistema.
Barr vê necessidade de testes
Segundo o executivo do Fed, o objetivo não é prever crises, mas sim garantir que, diante de choques como recessões profundas, alta abrupta no desemprego ou desvalorização de ativos de risco, os bancos mantenham condições de operar sem comprometer a economia.
O vice-presidente destacou que os novos cenários testam não apenas o capital, mas também a capacidade de liquidez em mercados de alta volatilidade.
O Fed reconhece que, mesmo ainda em fase de amadurecimento, o setor já se tornou parte relevante das interconexões financeiras globais.
A inclusão de criptoativos nas análises do Fed mostra um amadurecimento do debate. Até poucos anos atrás, a linha predominante em Washington considerava até mesmo criptomoedas promissoras um nicho especulativo.
Após a incorporação nos cenários de risco dos maiores bancos do mundo, fica claro que os ativos digitais já representam exposição sistêmica. O movimento sinaliza para investidores institucionais que a criptoeconomia já não pode ser ignorada, mas também que projetos sólidos e com utilidade real terão mais espaço para ganhar relevância.
Esse contexto abre caminho para uma pergunta fundamental: se o Fed já enxerga os ativos digitais como parte integrante do sistema financeiro, quais projetos estão prontos para oferecer utilidade e resiliência, em vez de apenas hype especulativo?
É aqui que entra o Bitcoin Hyper (HYPER), uma proposta que busca transformar o Bitcoin de reserva de valor estática em infraestrutura financeira programável.
A lacuna entre preço e utilidade
O Bitcoin é hoje o maior ativo digital do mundo, com capitalização de mercado superior a US$ 2 trilhões. É visto por muitos como ouro digital e já atraiu até mesmo discussões sobre reservas soberanas, como vimos no Brasil, em El Salvador e em outras nações.
No entanto, apesar de seu tamanho e de sua importância simbólica, o Bitcoin enfrenta um desafio central: a falta de utilidade prática dentro de um ecossistema financeiro moderno.
Blockchains como Ethereum e Solana concentram dezenas de bilhões de dólares em valor total bloqueado (TVL). Também abrigam contratos inteligentes, stablecoins, empréstimos, derivativos e protocolos de liquidez. Por outro lado, o ‘BitcoinFi’ ainda engatinha.
O TVL atual em aplicações sobre o BTC gira em torno de US$ 7,3 bilhões. Portanto, está muito distante dos mais de US$ 64 bilhões registrados em Ethereum. Essa disparidade não se deve à falta de demanda, mas sim à falta de infraestrutura adequada.
Para o Bitcoin ser mais do que reserva de valor e participar de um futuro financeiro integrado, como sugere o executivo do Fed, precisa de camadas que tragam programabilidade, escalabilidade e utilidade. É exatamente essa lacuna que o Bitcoin Hyper se propõe a preencher.
O que é o Bitcoin Hyper
O Hyper se apresenta como a Layer-2 mais rápida que já construíram sobre o Bitcoin. Para isso, visa unir a segurança da cadeia principal com a escalabilidade de arquiteturas modernas. O objetivo é dar ao BTC capacidades que hoje só existem em redes concorrentes: contratos inteligentes, stablecoins, protocolos DeFi, governança e staking.
Em apenas três meses, o projeto já arrecadou US$ 18 milhões em pré-venda, consolidando-se como um dos maiores lançamentos do ano. O token HYPER, atualmente vendido a US$ 0,012975, é a engrenagem do ecossistema. Afinal, servirá como taxa de transação, ativo de staking para segurança e mecanismo de governança, permitindo que a comunidade defina os rumos do protocolo.
A peça central da proposta é a ponte canônica para BTC, que permitirá transferir Bitcoin da cadeia principal para o ambiente do Hyper. Com isso, o ativo ganha programabilidade, podendo ser usado em contratos inteligentes, emissão de stablecoins, derivativos e outras aplicações financeiras.
A segurança desse processo se dá por provas de conhecimento zero (zero-knowledge proofs), que ancoram cada operação de volta ao Bitcoin, assegurando integridade e confiança.
Arquitetura moderna e compatibilidade com desenvolvedores
Enquanto outros projetos ainda testam soluções experimentais, o Hyper aposta em um caminho sólido ao adotar a Solana Virtual Machine (SVM) como base de execução. Isso significa paralelização de transações, taxas extremamente baixas e confirmações em subsegundos, sem abrir mão da liquidação final na blockchain do Bitcoin.
Esse modelo oferece aos desenvolvedores um ambiente robusto, com suporte a linguagens como Rust e frameworks como Anchor, já consolidados na comunidade Solana. A compatibilidade facilita a migração de desenvolvedores, acelera a criação de dApps e aumenta as chances de o Hyper atrair rapidamente um ecossistema vibrante.
Para os usuários finais, a promessa é de experiência fluida, barata e rápida, algo que o Bitcoin sozinho nunca conseguiu oferecer. Esse diferencial pode ser decisivo para transformar o BTC em muito mais do que um ativo de reserva: pode torná-lo uma verdadeira plataforma financeira.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Leonardo Cavalcanti é jornalista especializado em criptomoedas, blockchain e finanças digitais. Além de tocar projetos próprios como o podcast BlockHistory. Também trabalha em desenvolvimento de negócios no ecossistema cripto como parceiro comercial Azify, com foco em parcerias estratégicas, tokenização e soluções de infraestrutura financeira.
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