Mantle (MNT) dispara após acordo com a Bybit

L2 do Ethereum quebra recorde de preço e lidera o top 30 em valorização semanal.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 5 mins read
Mantle (MNT) dispara após acordo com a Bybit

Resumo da notícia

  • MNT foi o token com maior valorização no top 30 nos últimos 7 dias (alta de 42%).
  • Bybit amplia suporte ao Mantle com serviços institucionais, alavancagem e integração profunda.
  • Tesouro de mais de US$ 4 bilhões e EcoFund de US$ 200 milhões fortalecem o ecossistema.
  • Comparações crescem entre Mantle e BNB, com expectativa de programa de recompra e queima.

O token Mantle (MNT) voltou a chamar a atenção do mercado cripto ao alcançar um novo recorde de preço. Nesta quinta-feira (11/9), o ativo saltou quase 15% em apenas 24 horas, atingindo US$ 1,54, segundo dados do CoinMarketCap.

O movimento foi impulsionado principalmente pela expansão do suporte da exchange Bybit, que anunciou novos serviços institucionais para o ativo a partir de 20 de setembro, incluindo alavancagem, produtos de empréstimo e integração mais profunda com sua plataforma.

Além disso, um dado reforça o momento de destaque: entre os 30 maiores tokens por valor de mercado, o MNT foi o que mais se valorizou nos últimos sete dias (42%). Com isso, consolidou-se como protagonista do setor.

De BitDAO a rede modular de alta liquidez

A trajetória da Mantle até se tornar uma das melhores altcoins começou em 2020, com o projeto BitDAO. Em 2023, a iniciativa evoluiu para uma solução de segunda camada (Layer 2) modular, com foco em escalabilidade e liquidez.

Atualmente, a rede soma mais de US$ 2,2 bilhões em valor total bloqueado (TVL) e conta com aproximadamente 89.500 usuários ativos mensais. Seu suprimento de stablecoin ultrapassa US$ 643 milhões.

O MNT, token nativo do ecossistema, é usado para pagamento de taxas, governança e como base de utilidade em diversos produtos. Entre eles, está o protocolo de staking líquido mETH, que já acumula US$ 939 milhões em TVL.

Além disso, há o fundo Mantle Index Four (MI4), maior fundo tokenizado não lastreado em títulos públicos do mundo, com US$ 200 milhões sob gestão.

Bybit aposta no Mantle inspirada pelo modelo ‘BNB’

O principal catalisador da recente alta do MNT é a parceria com a Bybit, terceira maior exchange global em volume de derivativos, com mais de 70 milhões de usuários.

A integração segue um modelo semelhante ao da Binance com o BNB. Afinal, os usuários podem pagar taxas de negociação com desconto ao usar MNT, que também serve como colateral para operações de margem e empréstimos.

Executivos da Bybit, como o CEO Ben Zhou, passaram a integrar o conselho da Mantle, ampliando a proximidade entre os projetos.

Há ainda a expectativa de implementação de um programa de recompra e queima de tokens, o que poderia tornar o MNT deflacionário.

Se 20% a 50% dos clientes da Bybit passarem a pagar taxas com o token, a demanda anual poderá variar entre US$ 2 bilhões e US$ 8 bilhões, de acordo com estimativas do setor.

Um ecossistema em expansão

A Mantle não depende apenas da Bybit para crescer. O projeto já anunciou planos de lançar um neobank próprio, ampliar pontes cross-chain e investir em pesquisas de inteligência artificial.

Seu tesouro, estimado em mais de US$ 4 bilhões, é um dos maiores do setor Web3 e serve como colchão estratégico para financiar inovação e atrair desenvolvedores. Esse capital robusto inclui ainda um EcoFund de US$ 200 milhões destinado a incentivar novos projetos.

A visão, segundo analistas, é transformar a Mantle em um verdadeiro hub de liquidez, não apenas uma rede de segunda camada.

O desempenho recente mostra que o MNT vive um momento singular. A valorização de 15% em um único dia, o recorde de US$ 1,54 e a liderança no ranking de valorização semanal entre os 30 maiores tokens reforçam o potencial de curto prazo.

No longo prazo, o sucesso dependerá de fatores como a manutenção da parceria com a Bybit, a expansão de seu ecossistema e a evolução regulatória. Analistas como a Delphi Digital já classificam o token como subavaliado e projetam uma reprecificação de três a seis vezes.

Se a tendência continuar, a Mantle pode não apenas disputar espaço com Arbitrum e Optimism, mas também consolidar-se como um dos principais nomes do setor de Layer 2 e DeFi global.

A corrida das Layer 2: Mantle x Bitcoin Hyper

A ascensão da Mantle mostra que a disputa entre soluções de segunda camada (L2) está apenas começando. No ecossistema Ethereum, projetos como Arbitrum, Optimism e a própria Mantle competem para entregar escalabilidade e eficiência.

No entanto, o maior destaque do mercado cripto, o Bitcoin, ainda carece de uma L2 capaz de destravar todo o seu potencial. É nesse espaço que o Bitcoin Hyper (HYPER) ganha relevância.

Construído sobre a Solana Virtual Machine (SVM), ele une a segurança consolidada do Bitcoin à velocidade e ao baixo custo da Solana.

Essa combinação posiciona o HYPER como o candidato natural a se tornar o ‘Arbitrum do Bitcoin’. Afinal, adiciona transações rápidas, taxas reduzidas e suporte a aplicações DeFi ao Bitcoin.

Se as Layer 2 do Ethereum já provaram ser motores de inovação e liquidez, o próximo ciclo pode ser marcado justamente pela transformação do Bitcoin em uma infraestrutura financeira completa.

Diante disso, o Bitcoin Hyper desponta como protagonista de uma nova fase em que o maior ativo digital do mundo deixa de ser apenas reserva de valor e passa a ser o alicerce funcional da economia cripto.

Conheça o Bitcoin Hyper

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.

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