Star Xu anuncia recompensa de R$ 5 milhões em BTC por evidências de backdoors na carteira.
O código da OKX Wallet está aberto no GitHub para auditorias independentes.
A comunidade e desenvolvedores são convidados a reforçar a segurança da plataforma.
Star Xu, CEO da OKX, anunciou que distribuirá 10 unidades de Bitcoin (BTC) de graça, ou ainda, cerca de R$ 5 milhões, para qualquer pessoa que prove a existência de um backdoor na OKX Wallet.
Ele fez o anúncio no dia 15 de novembro de 2025, logo após o roubo de 50 ETH. Assim, Xu pediu que usuários e desenvolvedores revisem a carteira para garantir segurança e proteção.
OKX oferece BTC de graça para desenvolvedores
No comunicado sobre a recompensa com criptomoedas, Xu reafirmou que segurança e transparência são prioridades. Ele incentivou desenvolvedores a auditar o código da carteira.
Pelo preço atual de mercado, os 10 BTC valem cerca de US$ 963,3 mil, ou ainda, cerca de R$ 5 milhões, considerando a cotação BTC/BRL.
In response to a recent accusation by a user after 50 ETH was stolen, OKX CEO Star Xu stated that anyone who can provide conclusive evidence proving a backdoor exists in OKX Wallet will be rewarded with 10 BTC. He emphasized that security and transparency are fundamental, and…
Agora, a OKX disponibilizou o código da carteira no GitHub para inspeção pública. Sendo assim, Xu afirma que o desafio está aberto a milhões de usuários ao redor do mundo interessados em testar a segurança da exchange.
Enquanto isso, participantes do mercado destacam que o anúncio ocorre num momento de aumento das ameaças contra plataformas cripto.
Alguns observadores afirmam que a recompensa pode aumentar a confiança na OKX ao permitir que desenvolvedores externos testem o sistema. Desse modo, o CEO da exchange afirma que a iniciativa faz parte de um movimento mais amplo de transparência, e não apenas uma resposta ao roubo recente.
Outros membros da comunidade expressaram opiniões diferentes. O usuário OKxiaohai comentou que, se analisarmos 100 vítimas que tiveram suas chaves privadas roubadas, qualquer carteira pode parecer ter um backdoor.
Esforços de segurança buscam ampliar confiança
Participantes do mercado acreditam que a recompensa de R$ 5 milhões em BTC pode motivar desenvolvedores e pesquisadores a revisar a carteira com cuidado.
No entanto, especialistas recomendam auditorias completas para manter o sistema seguro, especialmente com a chegada de novos tokens e atualizações previstas para novembro de 2025.
Alguns acrescentam que, ao oferecer essa recompensa, a OKX demonstra que leva segurança a sério. A empresa segue regras de combate à lavagem de dinheiro e padrões internacionais.
Ninguém encontrou um backdoor até agora, mas o desafio pode servir como modelo de transparência no setor cripto.
A OKX esteve nas notícias por outros motivos. O Coinspeaker informou que a empresa acusou a Binance de contratar seus funcionários.
Dessa forma, a exchange afirmou que quase 100 ex-gerentes migraram para a Binance, com aumentos salariais entre 100% e 500%.
Além disso, a OKX e o Standard Chartered passaram a oferecer serviços cripto na Europa. Assim, com a parceria as instituições podem negociar ativos digitais na OKX enquanto mantêm fundos custodiados pelo banco sob licença MiCA.
A iniciativa dos 10 Bitcoin mostra até onde o CEO Star Xu está disposto a ir para priorizar segurança e proteção. Especialistas acreditam que a OKX quer envolver a comunidade para fortalecer a confiança em plataformas Web3.
À medida que a investigação continua, usuários e desenvolvedores acompanharão de perto para ver se algum problema aparece.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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