ProCap investe em Bitcoin e compra soma US$ 386 milhões.
Empresa pretende abrir capital via SPAC, enquanto a adoção corporativa acelera.
Bitcoin Hyper ganha destaque como solução que melhora o BTC.
A ProCap, empresa de serviços financeiros voltada ao Bitcoin e liderada pelo influente investidor Anthony Pompliano, acaba de dar um passo significativo no ecossistema cripto.
Isso porque a companhia anunciou a compra de 3.724 Bitcoins (BTC), totalizando US$ 386 milhões. Aliás, este valor já se aproxima de US$ 400 milhões com a recente valorização da criptomoeda.
A aquisição marca a entrada oficial da ProCap no seleto grupo de empresas com estratégias de tesouraria baseadas em Bitcoin. Além disso, ocorre poucos dias após o anúncio de que a companhia abrirá capital ainda em 2025. O que espera fazer por meio de uma fusão com a SPAC Columbus Circle Capital.
Estratégia corporativa da ProCap: Bitcoin como reserva
Pompliano, defensor de longa data do Bitcoin, resumiu a visão da empresa com uma frase direta publicada em seu perfil no X (ex-Twitter):
Achamos que o Bitcoin é a nova taxa de referência. Se você não pode superá-la, precisa comprá-la.
A compra foi realizada a um preço médio de US$ 103.785 por BTC, e faz parte de um plano ainda mais ambicioso. Afinal, Pompliano ainda espera investir até US$ 1 bilhão em Bitcoin para compor o balanço patrimonial da ProCap.
We have purchased 3,724 Bitcoin.
This purchase happened within one day after announcing a $1 BILLION merger and over $750 million fundraise.
Fusão via SPAC prepara ProCap para listagem pública
A ProCap será levada à bolsa por meio de uma fusão com a Columbus Circle Capital. A estratégia usada será a criação de uma SPAC (special purpose acquisition company, ou empresa de capital de propósito específico).
Esse tipo de negócio é criado exclusivamente para adquirir ou se fundir com outra empresa privada e levá-la ao mercado acionário.
Segundo comunicado da empresa, a operação já conta com US$ 750 milhões captados, sendo US$ 516 milhões em ações e US$ 235 milhões em notas conversíveis. Ao final da transação, a nova entidade se chamará ProCap Financial.
Caso a listagem ocorresse hoje, a ProCap ocuparia a 14ª posição entre as empresas públicas com maior quantidade de Bitcoin em caixa. A companhia ficaria logo atrás da Semler Scientific, que recentemente também adotou o Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria.
Em suma, a movimentação coloca a ProCap ao lado de gigantes como MicroStrategy (592.345 BTC) e Metaplanet, do Japão (11.111 BTC), ambas com novas aquisições confirmadas nesta semana.
Cresce a tendência de reservas corporativas em BTC
A ação da ProCap não é isolada. Isso porque diversas companhias adotam o Bitcoin como reserva estratégica em seus balanços. Veja alguns exemplos:
MicroStrategy, maior detentora institucional de BTC, aumentou sua posição para mais de 592 mil bitcoins.
A japonesa Metaplanet, após aporte bilionário, agora possui 11.111 BTC.
Grant Cardone, magnata do setor imobiliário, anunciou a compra de 1.000 BTC para sua holding.
A mineradora Panther Metals pretende adquirir US$ 5,4 milhões em Bitcoin, integrando cripto a ativos minerais tradicionais.
A norueguesa Green Minerals, voltada à mineração submarina, revelou planos de investir US$ 1,2 bilhão em BTC este ano.
Diante disso, as iniciativas de empresas como a ProCap refletem um novo entendimento do Bitcoin nos mercados institucionais.
Agora, o BTC se credencia como algo mais do que um ativo especulativo. Na verdade, ele vem sendo tratado como um hedge macroeconômico, especialmente diante da instabilidade geopolítica e da pressão inflacionária global.
Com a entrada da ProCap, o cenário de adoção corporativa do Bitcoin ganha ainda mais tração. Além disso, reforça a tese de que o ativo digital está cada vez mais consolidado não apenas como reserva de valor, mas como base estratégica para grandes conglomerados globais.
Oportunidade no momento atual do Bitcoin
Com empresas como ProCap, MicroStrategy e Metaplanet liderando a adoção corporativa do Bitcoin, fica evidente que o BTC está se consolidando como uma reserva estratégica de valor para grandes instituições.
No entanto, apesar de seu papel como hedge macroeconômico, o Bitcoin ainda apresenta limitações técnicas. Alguns exemplos são transações lentas, altas taxas e ausência de suporte a aplicativos descentralizados (dApps).
É justamente nesse ponto que o projeto Bitcoin Hyper (HYPER) se destaca como uma oportunidade de criptomoeda promissora. Isso porque a plataforma propõe um ecossistema de camada 2 (Layer 2) sobre o Bitcoin.
Bitcoin Hyper pode realmente melhorar o BTC?
Este sistema tem a capacidade de habilitar contratos inteligentes rápidos e escaláveis ao integrar a Solana Virtual Machine (SVM), uma das tecnologias mais eficientes da Web3.
A ideia é transformar o BTC de um ativo passivo em uma infraestrutura funcional, sem comprometer sua segurança. Com isso, o Bitcoin Hyper viabiliza o uso de BTC em aplicações de DeFi, jogos, NFTs e pagamentos instantâneos, tudo com baixíssimo custo de transação.
O projeto já atraiu atenção de investidores. Prova disso é que a pré-venda do token $HYPER ultrapassou US$ 1,5 milhão arrecadados, com o preço atual de apenas US$ 0,012.
Isso representa uma entrada antecipada com forte potencial de valorização, especialmente para quem acredita que o futuro do Bitcoin está além do simples “hold”.
Por fim, foca claro que, neste cenário onde o BTC se torna peça-chave na estratégia de grandes empresas, soluções como o Bitcoin Hyper podem ser a ponte entre a solidez institucional e a inovação funcional da Web3.
E mais ainda, o Bitcoin Hyper pode fazer isso abrindo espaço para novos fluxos de capital, utilidade real e valorização de longo prazo.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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