Uma polêmica envolvendo a carteira de Bitcoin Alby está gerando forte reação entre usuários da comunidade cripto. Diversos relatos nas redes sociais denunciam que a plataforma está retirando valores significativos das carteiras de seus usuários, alegando a aplicação de uma `taxa de inatividade`.
Diferente de carteiras não custodiais, como Electrum ou Ledger, a Alby opera com um modelo de custódia compartilhada, o que significa que seus desenvolvedores têm acesso aos fundos armazenados. Isso possibilita que a empresa execute movimentações diretas nas carteiras associadas.
Transferências sem autorização revoltam investidores
No X, dezenas de usuários estão compartilhando prints e queixas mostrando transferências realizadas sem consentimento. Em todos os casos, a justificativa é a mesma: inatividade por mais de 12 meses.
Uma dessas denúncias revela a dedução de US$ 5.400 em Bitcoin. Outras imagens divulgadas mostram perdas de US$ 106 e até US$ 31 mil (equivalente a R$ 172 mil) — indicando que o valor retido não segue um padrão fixo.
`A Alby redefiniu o conceito de ‘seu dinheiro é meu dinheiro’. Isso é roubo, simples assim`, publicou um usuário.
Termos de uso previam o confisco total de tokens em carteira
A Alby, até o momento, não se pronunciou publicamente sobre as críticas. No entanto, os termos de serviço da plataforma foram atualizados em março de 2025. A atualização passou a incluir uma cláusula que autoriza a empresa a deduzir todo o saldo das carteiras que estiverem inativas há mais de um ano.
Segundo o documento:
Reservamo-nos o direito de deduzir todo o saldo remanescente de uma conta antiga da Alby (legado) com carteira compartilhada após 12 meses consecutivos de inatividade, definida como ausência de transações concluídas durante esse período.
A medida, segundo a empresa, se aplicaria apenas a contas criadas em 2023, ou antes, que utilizam o modelo legado de carteira compartilhada. Alby Hubs, carteiras modernas e outras funcionalidades recentes não seriam afetadas.
Apesar disso, muitos usuários alegam não ter sido avisados com clareza sobre a mudança e dizem não ter recebido qualquer notificação antes de perder seus fundos.
Reações nas redes: `Ladrão, `Vergonha, `Esperem o processo`
A indignação tomou conta dos comentários nas publicações da Alby. Alguns usuários ameaçam abrir processos judiciais, enquanto outros exigem um canal direto para ressarcimento.
`Todo o dinheiro na minha carteira Alby foi transferido. Como posso resolver isso?`, questiona um perfil.
`Vocês roubaram meu dinheiro sem aviso. Espero que estejam prontos para o processo.`
Os comentários com acusações de `fraude` e `roubo` se multiplicam a cada hora.
I haven't logged into my wallet @getAlby Alby for more than a year, but when I logged in today, all the money in my accounts was transferred away. What's going on? The picture below is just one of the accounts.
Outras carteiras já enfrentaram problemas semelhantes
Essa não é a primeira vez que uma plataforma cripto enfrenta críticas por aplicar taxas sobre contas inativas. Em 2023, a corretora Bitstamp tentou introduzir uma mensalidade de €10 para contas sem movimentação. A reação negativa foi tão intensa que a empresa voltou atrás em menos de um mês.
Outro caso envolve a Nicehash, popular entre mineradores, que aplica uma taxa fixa de 0,0001 BTC (cerca de R$ 60). A empresa mantém essa cobrança até hoje, apesar das reclamações.
No entanto, o caso da Alby se diferencia por não estabelecer uma taxa fixa, mas sim uma retirada total do saldo após o período de inatividade. Esta, certamente, é uma prática que levanta sérias discussões sobre custódia, transparência e proteção do usuário no universo cripto.
O caso expõe um risco pouco discutido no setor de criptomoedas: o modelo de custódia parcial ou total por terceiros. Embora prático para iniciantes, esse sistema entrega controle significativo à empresa por trás da carteira.
Por que a Best Wallet é uma alternativa de carteira cripto mais segura
Diante da polêmica envolvendo a Alby e a cobrança de taxas de inatividade que resultaram no confisco de saldos inteiros, muitos usuários estão buscando alternativas mais confiáveis para armazenar seus criptoativos. Nesse cenário, a Best Wallet surge como uma das opções mais seguras do mercado.
Ao contrário da Alby, a Best Wallet não opera com custódia compartilhada. Isso significa que somente o próprio usuário tem acesso às suas chaves privadas. Este, aliás, é um princípio fundamental da principal criptomoeda do mundo e do ecossistema cripto, que garante controle total sobre os fundos. Assim, mesmo que a empresa encerrasse suas operações, os usuários ainda manteriam acesso irrestrito às suas moedas.
Além disso, a Best Wallet não impõe taxas de inatividade, independentemente do tempo em que uma carteira permanece sem transações. Isso elimina o risco de deduções inesperadas e garante tranquilidade aos investidores de longo prazo.
Foco no atendimento a traders
Outro ponto de destaque é o foco da Best Wallet em ajudar os usuários nos tradings. Assim, ela acaba sendo muito mais que uma carteira, mas sim um verdadeiro auxiliar de investimentos cripto.
Só para ilustrar, um dos diferenciais que colocam a Best Wallet entre as carteiras de criptomoedas mais inovadoras do momento é o recurso exclusivo chamado `Upcoming Tokens`.
Em resumo, voltado para investidores atentos às tendências do mercado, o recurso permite acompanhar o lançamento de novos tokens antes mesmo de chegarem às grandes corretoras.
Para investidores que buscam estar um passo à frente, essa ferramenta representa uma vantagem competitiva real. Em vez de depender apenas de redes sociais, rumores ou fóruns, os usuários da Best Wallet têm uma fonte centralizada e confiável para explorar novas oportunidades no universo cripto.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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