Fusaka entra em operação e inaugura nova fase de escalabilidade do Ethereum.
PeerDAS promete reduzir custos e ampliar a eficiência das Layer-2.
Mudanças de gas e novos parâmetros preparam terreno para atualizações futuras.
A atualização do Ethereum hoje ganha destaque com a chegada do hard fork Fusaka, que será ativado nesta quarta-feira (3/12). A novidade marca a segunda grande mudança do ano e abre caminho para avanços que influenciam não apenas a rede principal, mas todo o ecossistema de Camada 2.
Os desenvolvedores acreditam que a atualização ajudará a preparar o terreno para futuros upgrades, como o Glamsterdam. O setor observa o movimento com expectativa de melhoria da eficiência e do custo das transações.
Entenda as principais novidades da Fusaka
O PeerDAS representa o ponto central da mudança na rede Ethereum hoje. Afinal, permite que validadores processem apenas pequenas partes dos dados, sem precisar baixar blocos inteiros.
Também há impacto direto na largura de banda, que pode ser reduzida em até 85%. Por outro lado, a taxa de transferência de dados pode aumentar até oito vezes, especialmente nas redes de Camada 2.
Além disso, entram em cena agora os forks BPO, que ajustam os parâmetros essenciais para dar suporte ao novo modelo.
A redução do limite de gas para 16,78 milhões por transação busca evitar congestionamentos e uso excessivo dos blocos, como ocorre nas melhores altcoins.
Já os contratos que consumiam volumes desproporcionais agora enfrentarão limites mais rígidos. Portanto, a expectativa é de maior estabilidade do sistema e de redução do risco de sobrecarga.
Por fim, o gas por bloco subirá para 150 milhões de unidades, criando espaço para transações adicionais. Como resultado, as projeções indicam que as taxas em redes como Arbitrum e Optimism podem cair entre 40% e 60%.
O impacto da atualização do Ethereum hoje
O preço do ETH reagiu à atualização do Ethereum hoje e avançou 8,5%, chegando a US$ 3.057. Os analistas projetam que o ativo pode buscar novamente a faixa de US$ 3.200, caso o mercado mantenha o ritmo atual.
A chegada da Fusaka reforça o plano modular do Ethereum, que separa execução, consenso e disponibilidade de dados. Essa divisão deve facilitar futuros avanços sem comprometer a descentralização.
As redes de Camada 2 já se preparam para adotar o PeerDAS. Aliás, a experiência recente mostra que essas integrações costumam ocorrer rapidamente, como aconteceu após a Pectra.
E a próxima grande atualização do Ethereum já tem nome: Osaka. Ela está prevista para 2026 e deve introduzir streaming de blobs e validadores sem estado, ampliando novamente a eficiência da rede.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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