Bitcoin hoje corrige para US$ 122 mil após máxima histórica, mas previsão aponta US$ 140 mil

4 horas ago by · 5 mins read

O recuo ocorre após a máxima histórica de US$ 126.200 no início da semana, em mais um capítulo na trajetória de alta de 2025.

O Bitcoin hoje (08/10) passa por um momento de consolidação após uma semana histórica. A principal criptomoeda do mercado está sendo negociada, no momento da redação deste artigo, a US$ 122.884, registrando uma queda de 1,4% nas últimas 24 horas.

O recuo vem após o ativo atingir uma nova máxima histórica de US$ 126.200 no início desta semana, marcando mais um capítulo na impressionante trajetória de alta de 2025.

Apesar da correção de curto prazo, o sentimento do mercado permanece otimista. Uma previsão ousada do economista Timothy Peterson está reacendendo as esperanças dos investidores, sugerindo que o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 140 mil ainda este mês.

A análise, baseada em simulações de dados históricos da última década, aponta uma probabilidade de 50% de esse cenário se concretizar até o final de outubro.

Preço do Bitcoin nos últimos 7 dias – Fonte: Coinmarketcap

Bitcoin hoje: análise do preço e movimentos recentes

O preço do Bitcoin hoje reflete um movimento natural de realização de lucros após a euforia da máxima histórica. Dessa forma, nas últimas 24 horas, o ativo oscilou entre US$ 120.702 e US$ 125.108, com aproximadamente US$ 500 milhões em posições compradas (longs) sendo liquidadas durante a correção.

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Consequentemente, essa volatilidade também impactou as principais altcoins, com Ethereum (ETH), XRP e Solana (SOL) registrando quedas entre 4% e 7%.

No entanto, os dados de mercado mostram que o Bitcoin mantém uma performance sólida em prazos maiores. Por exemplo, na última semana, o ativo acumula alta de 5,7%, enquanto no mês de outubro já avança quase 10%.

Além disso, a capitalização de mercado permanece robusta em US$ 2,45 trilhões, com volume de negociação de 24 horas atingindo US$ 81,6 bilhões, um aumento de 23% em relação ao dia anterior.

A previsão de US$ 140 mil: o que está por trás do otimismo?

A projeção de Timothy Peterson não é baseada em especulação, mas sim em modelos estatísticos que consideram o comportamento histórico do Bitcoin.

Segundo o economista, existe uma ‘probabilidade de 50% de o Bitcoin terminar o mês acima de US$ 140k’, embora também haja uma ‘chance de 43% de terminar abaixo de US$ 136k’. Portanto, a análise ilustra tanto o potencial de alta quanto a volatilidade inerente ao mercado cripto.

Esse otimismo tem fundamentos sólidos. Os ETFs de Bitcoin à vista, aprovados nos EUA em janeiro de 2024, continuam atraindo capital institucional de forma consistente. Desde seu lançamento, esses fundos já acumularam mais de US$ 60 bilhões em ativos sob gestão. Além disso, apenas na última semana, as entradas somaram US$ 3,2 bilhões, marcando a segunda maior captação semanal já registrada e demonstrando o apetite crescente dos investidores institucionais.

Escassez em exchanges impulsiona perspectivas de alta

Um dos indicadores mais relevantes para o Bitcoin hoje é a dramática redução de moedas disponíveis em exchanges centralizadas. Nesse sentido, os saldos atingiram a mínima em seis anos, com apenas 2,83 milhões de BTC, representando cerca de 14% do fornecimento circulante.

Ademais, no último mês, 170.000 moedas foram retiradas das plataformas, sugerindo que investidores estão movendo seus ativos para carteiras privadas com estratégia de longo prazo (HODL).

Fonte: Coinglass

Essa dinâmica de oferta e demanda cria um cenário favorável para o preço. Com a demanda institucional crescente e a oferta disponível diminuindo, as correções tendem a ser mais rasas e de curta duração. Assim sendo, a faixa de preço entre US$ 122.000 e US$ 125.000 está sendo vista por analistas como a nova ‘linha de batalha’, onde a capacidade do Bitcoin de se manter acima desse suporte técnico pode confirmar a continuação da tendência de alta.

Riscos e desafios no horizonte

Apesar dos fundamentos positivos, o Bitcoin hoje enfrenta desafios macroeconômicos significativos. Primeiramente, a paralisação do governo dos EUA resultou na suspensão da divulgação de dados econômicos cruciais. Isso inclui índices de inflação importantes.

Como resultado, o Federal Reserve (Fed) e os investidores ficaram sem informações atualizadas para tomada de decisão. Essa ausência de dados pode levar o banco central americano a adotar uma postura mais cautelosa em relação ao corte de taxas de juros.

Além disso, o aumento dos rendimentos dos títulos do governo japonês adiciona pressão sobre os mercados globais. Esses rendimentos atingiram uma máxima de 17 anos. Nesse contexto, analistas do Goldman Sachs alertam que o endurecimento dos rendimentos japoneses pode elevar os custos de empréstimos em todo o mundo desenvolvido. Isso potencialmente limita o apetite ao risco e impacta ativos como o Bitcoin.

Por fim, o mercado aguarda ansiosamente a próxima reunião do FOMC e os resultados das grandes empresas de tecnologia (Mag-7) ainda este mês. Esses eventos podem definir a direção dos preços.

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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