Cripto no Brasil: fundos crescem e B3 lança futuros de Solana e Ether

Relatório mostra crescimento dos ETFs no Brasil. O que deve contribuir, junto com a entrada dos futuros na B3, para valorização do $SOL e outros tokens.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Marta Stephens Editor Marta Stephens Atualizado em 6 mins read
Cripto no Brasil: fundos crescem e B3 lança futuros de Solana e Ether

Resumo desta notícia:

  • Fundos e ETFs cripto movimentam R$ 13,7 bilhões em abril.
  • HASH11, BITH11 e QBTC11 lideram em patrimônio líquido e investidores.
  • CVM aprova contratos futuros de Ethereum e Solana na B3.
  • Solana pode se valorizar com maior exposição institucional.
  • Solaxy surge como solução de infraestrutura para suportar essa demanda.

O mercado de cripto no Brasil segue em franco crescimento. Pelo menos é o que os dados mais recentes indicam, afinal, eles confirmam o interesse crescente dos investidores por produtos regulados.

Nesse sentido, um levantamento da Quantum Finance, divulgado pela B3, revelou que, mesmo com oscilações recentes no setor, os fundos e ETFs de criptomoedas seguem ganhando tração.

Enquanto isso, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento dos contratos futuros de Ethereum (ETH) e Solana (SOL) na B3, a bolsa de valores brasileira. A negociação destes futuros já começam semana que vem, mais precisamente no dia 16 de junho.

Fundos e ETFs cripto ganham tração entre investidores do Brasil

Segundo a Quantum, em abril o mercado de ETFs e fundos ligados às melhores criptomoedas movimentou R$ 13,7 bilhões em patrimônio líquido, um crescimento de 11,3% em relação a março. Apesar disso, o número ainda representa uma leve retração de 4,1% na comparação com novembro de 2024.

O número de investidores também reflete um cenário positivo no longo prazo: 576 mil cotistas ao fim de abril — alta de 17,5% em seis meses, mesmo com leve queda mensal de 1,2%.

De acordo com o professor Gabriel Fioravante, da FIA Business School, o desempenho dos fundos acompanha a volatilidade do mercado. `Tivemos queda forte em fevereiro, mas abril já mostrou recuperação, refletindo diretamente no patrimônio líquido dos produtos`, explica.

Os fundos e ETFs cripto mais importantes no Brasil

Top 10 por patrimônio líquido:

  1. HASH11 – Hashdex: R$ 3,56 bilhões
  2. BITH11 – Hashdex: R$ 1,70 bilhão
  3. QBTC11 – QR Asset: R$ 808 milhões
  4. HASHDEX Bitcoin I FI Multimercado: R$ 737 milhões
  5. HASHDEX Bitcoin FI Multimercado: R$ 736 milhões
  6. BITI11 – Itaú: R$ 705 milhões
  7. Itaú Index Bitcoin USD FIC Ações: R$ 610 milhões
  8. Itaú Bitcoin USD FI Ações: R$ 609 milhões
  9. HASHDEX 100 Nasdaq Crypto Index: R$ 481 milhões
  10. BB Criptoativos Full: R$ 252 milhões

Top 10 por número de cotistas:

  1. HASH11 – Hashdex: 132.595 cotistas
  2. HASHDEX Bitcoin FI Multimercado: 75.359
  3. Itaú Index Bitcoin USD FIC Ações: 61.118
  4. QBTC11 – QR Asset: 42.276
  5. BB Criptoativos Full: 30.269
  6. HASHDEX 100 Nasdaq Crypto Index: 27.792
  7. HASHDEX 20 Nasdaq Crypto Index: 26.170
  8. BITH11 – Hashdex: 25.054
  9. ETHE11 – Hashdex: 16.888
  10. BTG Pactual Reference Bitcoin 20: 15.234

CVM aprova contratos futuros de Ethereum e Solana na B3

Enquanto os fundos se consolidam como porta de entrada para o investidor tradicional no mundo cripto, a B3 se prepara para mais um avanço histórico: o lançamento dos contratos futuros de Ethereum e Solana, com data marcada para 16 de junho.

Segundo Marcos Skistymas, diretor de Produtos da B3, o objetivo é atender à crescente demanda por derivativos de criptoativos. “Queremos oferecer alternativas reguladas e seguras para investidores familiarizados com tecnologia blockchain”, declarou.

Diferente do contrato de Bitcoin, cotado em reais, os novos contratos de ETH e SOL serão cotados em dólares americanos. Além disso, terão como base os índices Nasdaq Ether Reference Price e Nasdaq Solana Reference Price, respectivamente.

Bitcoin também terá contrato mais acessível

Na mesma aprovação, a CVM também autorizou a redução do tamanho do contrato futuro de Bitcoin na B3, que passará de 0,1 BTC para 0,01 BTC. Na prática, isso reduz o valor por contrato de aproximadamente R$ 53 mil para R$ 5,3 mil, assim o produto fica mais acessível a pequenos investidores e aumenta a liquidez no mercado.

Consolidação cripto no mercado financeiro do Brasil

O crescimento dos fundos, a sofisticação dos ETFs e a introdução dos contratos futuros mostram que os ativos digitais estão se integrando de forma definitiva ao mercado financeiro regulado brasileiro.

A evolução tem sido bastante positiva. Os produtos regulados permitem acesso fácil, seguro e transparente ao mercado cripto, sem necessidade de corretoras internacionais ou carteiras digitais”, analisa Fioravante. “É um sinal claro de amadurecimento e consolidação no sistema financeiro tradicional.

Novos desenvolvimentos podem impulsionar o token Solana — E o ecossistema Solaxy

A aprovação dos contratos futuros de Solana ($SOL) na B3 marca um passo importante para a consolidação do cripto ativo no mercado financeiro do Brasil. Isso porque, ao oferecer um produto derivativo cotado em dólar e referenciado por índice internacional (Nasdaq Solana Reference Price), o ativo passa a ser mais acessível, mais confiável e mais atraente para investidores institucionais e qualificados.

Essa maior exposição tende a gerar aumento de demanda pelo $SOL, tanto como ativo especulativo quanto como instrumento de proteção (hedge). Além disso, à medida que o interesse cresce, o preço do token pode acompanhar essa valorização.

Diante disso, projetos nativos da rede Solana, como o Solaxy, podem se beneficiar diretamente. O motivo é simples: o Solaxy é o primeiro projeto de segunda camada da Solana, projetado para melhorar a escalabilidade, reduzir custos de transação e conectar a rede com outros ecossistemas, como o Ethereum. Se a rede cresce, o Solaxy se torna ainda mais relevante.

Solaxy tem infraestrutura pronta para surfar a valorização do token Solana

Enquanto o $SOL ganha visibilidade institucional com a entrada na B3, o Solaxy se posiciona como uma solução fundamental para suportar esse crescimento com performance, segurança e interoperabilidade. Alguns destaques do Solaxy são:

  • Primeiro L2 da Solana
  • Rendimento variável de Staking (atualmente em 88%)
  • Ponte com Ethereum para acesso a DeFi avançado
  • Pré-venda do token $SOLX já arrecadou mais de US$ 45 milhões
  • Potencial de valorização atrelado ao aumento do uso da rede principal

Em suma, em um momento de expansão como este, o Solaxy oferece aos investidores uma forma de se expor ao crescimento da Solana de forma estratégica, por uma solução técnica que acompanha o amadurecimento do ecossistema.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.