Dívida dos EUA dispara, e até Jim Cramer diz: ‘compre cripto’

Updated on Set 29, 2025 at 3:14 pm UTC by · 6 mins read

Alerta reforça o papel do Bitcoin como reserva de valor, mas também abre espaço para novas soluções.

Jim Cramer, apresentador da CNBC e uma das vozes mais conhecidas de Wall Street, compartilhou uma foto do National Debt Clock. Trata-se de um painel em Nova York que registra em tempo real a dívida dos Estados Unidos.

O número impressiona. São mais de US$ 37 trilhões acumulados, crescendo a cada segundo, acompanhados do cálculo de quanto cabe a cada família americana nessa conta. A legenda escolhida por Cramer foi curta, direta e provocativa: ‘compre cripto’.

A postagem, feita em meio ao aumento do debate sobre sustentabilidade fiscal americana, não demorou a ganhar milhares de interações.

Para alguns, foi apenas mais uma ironia de Cramer, conhecido por opiniões voláteis sobre o mercado. Mas, para outros, a frase sintetiza uma percepção cada vez mais difícil de ignorar.

A dívida pública dos EUA chegou a patamares que levantam sérias dúvidas sobre o futuro do dólar como reserva de valor global. Nesse contexto, ativos alternativos como o Bitcoin (BTC) ganham força como escudo contra a erosão monetária.

A bomba-relógio da dívida americana

A dívida dos EUA é o maior passivo financeiro do planeta. Com um crescimento acelerado desde a crise de 2008, intensificado pelos pacotes de estímulo durante a pandemia, o endividamento federal saltou de US$ 10 trilhões em 2008 para mais de US$ 37 trilhões em 2025. Isso significa que o passivo quase quadruplicou em menos de duas décadas.

Esse crescimento não é apenas nominal. Os gastos com juros explodiram à medida que o Federal Reserve elevou as taxas para conter a inflação pós-pandemia.

Hoje, só os pagamentos de juros da dívida superam US$ 1 trilhão por ano, tornando-se uma das maiores despesas do orçamento federal. Portanto, o Tesouro precisa se endividar ainda mais para pagar o serviço da dívida existente, criando um ciclo que muitos analistas já chamam de insustentável.

A relação entre endividamento americano e as melhores criptomoedas não é nova. Desde o surgimento do Bitcoin, em 2009, uma das teses centrais de sua comunidade é que a moeda digital funciona como antídoto ao sistema fiduciário, cujo valor depende da disciplina fiscal e monetária de governos.

Quando essa disciplina falha, como no caso da escalada da dívida americana, a lógica aponta para a valorização de ativos com oferta limitada e regras pré-determinadas, como o BTC.

Esse raciocínio ganhou tração especialmente após 2020, quando trilhões de dólares foram injetados na economia em pacotes emergenciais. A inflação subsequente corroeu o poder de compra do dólar e reforçou a busca por alternativas descentralizadas.

O futuro do Bitcoin para além de reserva de valor

Embora a tese que vê o Bitcoin como reserva de valor seja cada vez mais aceita, há uma questão em aberto: será que ele pode ser também uma infraestrutura financeira funcional? Hoje, a maior parte do capital em aplicações descentralizadas está em blockchains como Ethereum e Solana. O Bitcoin, apesar de seu peso simbólico e de mercado, ainda é pouco explorado em sua utilidade prática.

Essa lacuna gera um paradoxo. De um lado, temos instituições como a BlackRock comprando ETFs de Bitcoin para se proteger da erosão do dólar. Por outro lado, desenvolvedores e usuários que desejam fazer mais com seu BTC — como emitir stablecoins, participar de DeFi ou criar contratos inteligentes — acabam migrando para outras redes.

É exatamente esse problema que o Bitcoin Hyper (HYPER) busca resolver.

O que é o Bitcoin Hyper

O Bitcoin Hyper é uma Layer-2 de alta velocidade construída para dar ao BTC aquilo que falta a ele: programabilidade e escalabilidade. Ancorado na segurança da cadeia principal, o Hyper adota a eficiência da Solana Virtual Machine (SVM), oferecendo processamento paralelo de transações, taxas mínimas e confirmações em subsegundos.

A proposta é permitir que os holders de Bitcoin façam mais do que apenas guardar moeda. Com o Hyper, será possível usar BTC em contratos inteligentes, participar de protocolos DeFi, emitir stablecoins lastreadas e criar novos tokens, tudo com a segurança garantida pela rede Bitcoin, mas com a performance de blockchains modernas.

Para viabilizar isso, o Hyper está construindo uma ponte canônica entre o Bitcoin e sua Layer-2. Por meio dela, os usuários poderão transferir BTC para o ecossistema do Hyper, onde ganharão programabilidade sem perder a segurança da liquidação final no blockchain principal.

As operações serão validadas por provas de conhecimento zero (zk-proofs), garantindo integridade e confiança em cada transação.

Três pilares: velocidade, segurança e comunidade

O diferencial do Hyper está em unir três elementos raros no mesmo projeto.

  • Velocidade: graças à SVM, as transações no Hyper serão rápidas e baratas, superando os gargalos históricos do Bitcoin;
  • Segurança: toda a liquidação ocorre na blockchain do BTC, reforçada por zk-proofs, tornando o modelo resistente a ataques e falhas;
  • Comunidade: com uma pré-venda já bem-sucedida, que arrecadou mais de US$ 18,5 milhões em três meses, o Hyper começa com uma base sólida de apoiadores e investidores que acreditam em sua proposta.

O token nativo HYPER cumpre um papel central: é usado como gas, ativo de staking e moeda de governança. Atualmente vendido a cerca de US$ 0,012995 em pré-venda, ele representa não apenas uma aposta especulativa, mas também a entrada em um ecossistema que promete destravar a utilidade plena do Bitcoin.

Jim Cramer, a dívida e o futuro do Bitcoin Hyper

O tweet de Jim Cramer pode ser irônico, mas toca em um ponto crucial. Se a dívida americana continuar crescendo em ritmo exponencial, a confiança no dólar e nos títulos do tesouro americano cairá, inevitavelmente.

Por isso, o Bitcoin tende a se valorizar como reserva alternativa. Mas, para realmente se tornar a base de um novo sistema financeiro global, precisa oferecer utilidade além do ‘hold’.

É aqui que o Hyper encontra seu espaço. Portanto, ao transformar o BTC em uma plataforma programável, ele amplia sua relevância em um mundo que busca alternativas para a inflação e novas funcionalidades de finanças digitais.

Em outras palavras, enquanto a dívida americana reforça a tese ‘compre crypto’, o Hyper adiciona a essa tese uma camada de usabilidade e inovação.

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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