IBIT da BlackRock registra retiradas de US$ 2,34 bi em novembro

Mesmo após fortes saídas no ETF IBIT em novembro, a BlackRock reforça confiança no mercado cripto.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 4 mins read
IBIT da BlackRock registra retiradas de US$ 2,34 bi em novembro

Resumo da notícia

  • O IBIT sofreu saídas líquidas de US$ 2,34 bilhões em novembro, após um recorde de entradas em outubro.
  • ETFs de Bitcoin e Ethereum encerraram o mês com sinais de recuperação e retorno de fluxo positivo.
  • IBIT já é o ETF mais lucrativo da BlackRock, acumulando US$ 245 milhões em taxas no ano.
  • Avanço institucional reforça interesse por soluções escaláveis como o Bitcoin Hyper.

A BlackRock encerrou novembro com um movimento inesperado. Isso porque o ETF de Bitcoin à vista da empresa listado nos EUA, o IBIT, sofreu saídas líquidas de US$ 2,34 bilhões ao longo do mês.

Apesar do fluxo negativo, a maior gestora do mundo segue confiante no futuro dos ETFs de cripto. Inclusive, a empresa afirma que o produto continua sendo um dos motores de receita da companhia.

IBIT da BlackRock enfrenta forte saída de capital após recorde de outubro

De acordo com dados do mercado, a maior parte do fluxo negativo ocorreu na metade de novembro. Foram US$ 523 milhões retirados no dia 18/11 e US$ 463 milhões no dia 14/11.

Mas analistas ressaltam que ETFs de BTC e de grandes altcoins amplamente negociados costumam registrar movimentos bruscos de entrada e saída. Principalmente, quando há uma forte participação de investidores de varejo.

O cenário contrasta com o desempenho exuberante de outubro, quando o IBIT captou mais de US$ 1 bilhão em apenas três pregões consecutivos. Com isso, o ETF entrou na lista dos 10 ETFs mais negociados dos EUA.

Cristiano Castro, executivo da BlackRock, afirma que oscilações dessa magnitude são esperadas:

ETFs são instrumentos altamente líquidos, criados exatamente para permitir realocação rápida e gestão eficiente de caixa.

ETFs de Bitcoin e Ethereum mostram recuperação parcial

Mesmo após o baque de novembro, o humor dos investidores começou a melhorar no final do mês.

Com o Bitcoin voltando a ficar acima de US$ 90.000, os detentores do IBIT voltaram a acumular lucro, com cerca de US$ 3,2 bilhões de ganho agregado.

Os ETFs de Bitcoin à vista interromperam quatro semanas de fortes saídas e registraram uma entrada de US$ 70 milhões na última semana de novembro. Com isso, reduziram parte do impacto dos US$ 4,35 bilhões que deixaram o setor ao longo do mês.

O ETF de Ethereum da BlackRock também reagiu, com US$ 312,6 milhões em aportes semanais, recuperando parte das perdas recentes.

Crescimento mantém BlackRock confiante

Apesar da volatilidade, a BlackRock reforça sua visão de longo prazo. O IBIT já se tornou o ETF mais lucrativo da gestora, acumulando US$ 245 milhões em taxas no último ano.

Segundo Castro, o valor combinado sob gestão dos ETFs de BTC da BlackRock nos EUA e no Brasil chegou muito próximo de US$ 100 bilhões. Esse é um marco que comprova o interesse elevado dos investidores.

A gestora destaca que o retorno de aportes após períodos de correção revela a resiliência dos produtos baseados em cripto. Além disso, reforça que a tendência de longo prazo continua sendo de expansão. Segundo Castro:

A disposição dos investidores em voltar para o ETF após recuos de mercado mostra a força desse tipo de instrumento.

Bitcoin Hyper ganha tração em meio ao avanço institucional dos ETFs

Logo do memecoin Bitcoin Hyper

O movimento de entrada e saída de capital nos ETFs de Bitcoin mostra que as instituições estão cada vez mais presentes e exigem uma infraestrutura capaz de sustentar operações de grande escala.

Nesse contexto, projetos tecnológicos avançados ganham relevância, e o Bitcoin Hyper (HYPER) surge como uma das propostas mais comentadas.

Ao aplicar a Solana Virtual Machine (SVM) sobre a segurança do Bitcoin, o Hyper cria um ambiente híbrido.

Com isso, possibilita operações em Bitcoin com throughput elevado, latência mínima e execução paralela. Essas são características essenciais para o cenário de liquidez institucional.

Enquanto grandes gestoras ajustam suas posições e o mercado busca novas vias de eficiência, soluções como o Bitcoin Hyper atraem a atenção.

Afinal, esse projeto oferece uma camada capaz de atender essa demanda tecnológica crescente, posicionando-se como uma das narrativas emergentes para o próximo ciclo.

Conheça o projeto Bitcoin Hyper

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.