Michael Saylor ajuda projeto de reservas cripto do Paquistão
O bilionário presidente executivo da Strategy (antiga MicroStrategy) oferece suporte consultivo ao novo projeto digital paquistanês. E no centro disso está o Bitcoin.
Michael Saylor ofereceu suporte consultivo ao Paquistão, que se prepara para ter Bitcoin em suas reservas estatais.
A liderança militar e civil do país está alinhando criptomoedas, minerais essenciais e geopolítica.
O chefe do exército paquistanês está visitando os EUA para discutir criptos, minerais essenciais e contraterrorismo.
Michael Saylor, o bilionário presidente executivo da Strategy (antiga MicroStrategy), está oferecendo suporte consultivo ao Paquistão em seu novo digital. E no centro disso está o Bitcoin.
Afinal, o país está se posicionando na intersecção entre as finanças globais em criptos, o realinhamento geopolítico e minerais estratégicos. Por isso, o chefe do exército paquistanês também estará nos EUA para discutir criptomoedas.
Visita de Saylor: um voto de confiança e um sinal estratégico
Saylor encontrou o ministro das finanças do Paquistão, Muhammad Aurangzeb, e o ministro de blockchain e criptomoedas, Bilal Bin Saqib. E esse não foi um evento qualquer, mas sim um endosso calculado.
O fundador da Strategy elogiou o capital intelectual do Paquistão e sua abertura à inovação. Além disso, expressou sua disposição para atuar como conselheiro. A mensagem que Saylor quis passar foi clara: credibilidade, liderança e clareza podem atrair capital global ao país.
Os mercados me deram bilhões porque confiam em nós.
Então, ele sugeriu que o Paquistão pode obter algo semelhante caso demonstre consistência e liderança.
Por fim, Saylor comentou sobre o papel do Bitcoin no fortalecimento do país. Afinal, segundo ele, um governo disposto a adotar a moeda pode atrair fundos e prestígio internacional.
O papel dos militares no Paquistão e a conexão com os EUA
A estratégia de cripto do Paquistão não é uma iniciativa meramente civil. Uma das figuras mais poderosas do país, o chefe do exército, General Asim Munir, estaria em visita aos EUA. E o convite pode ter vindo da administração Trump.
Sua viagem, que prevê paradas no Pentágono, no Departamento de Estado e no Comando Central dos EUA, tem razões estratégicas. E os analistas acreditam que as criptomoedas são um dos principais tópicos que Munir abordará nesse ‘tour’.
Um general discutindo Bitcoin em níveis tão altos da diplomacia sugere que as criptomoedas não são mais apenas instrumentos financeiros. Afinal, elas estão se tornando uma ferramenta de relações internacionais, segurança e diplomacia de recursos.
Bitcoin como reserva e ferramenta política
Em entrevista recente, Saylor afirmou que os dias do ‘inverno cripto’ ficaram para trás. Além disso, ele já previu que o preço do BTC chegará a US$ 1 milhão.
Essa previsão está alinhada com os planos do Paquistão de criar uma reserva nacional de Bitcoin. Bilal Bin Saqib abordou o tema recentemente, durante o Bitcoin Vegas 2025, nos EUA.
O apoio de Zach Witkoff, cofundador da World Liberty Financial, ligada a Trump, e sua carta de intenções com o Pakistan Crypto Council reforçam o crescente interesse americano no futuro financeiro e digital do Paquistão.
Além disso, a infraestrutura regulatória do Paquistão está se modernizando. Por exemplo, a recente criação de uma autoridade nacional de criptomoedas visa centralizar a supervisão e dar estabilidade ao setor.
Se o país realmente avançar com a manutenção do Bitcoin em reservas estatais, poderá se tornar uma das primeiras nações a tratá-lo não apenas como um ativo, mas como um pilar estratégico de soberania e segurança.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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