Nubank busca licença bancária nos EUA para avançar em cripto

Entrada do Nubank nos EUA reforça integração entre finanças tradicionais e criptoativos.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 4 mins read
Nubank busca licença bancária nos EUA para avançar em cripto

Resumo da notícia

  • Nubank pede licença bancária nacional ao OCC nos EUA.
  • Aprovação permitirá contas, crédito e custódia de criptoativos.
  • Bitcoin, Ethereum e Solana podem ganhar maior liquidez.
  • Reguladores dos EUA serão decisivos para avanço da fintech.
  • Bitcoin Hyper surge como alternativa para pagamentos escaláveis.

O Nubank, maior banco digital da América Latina, deu um passo ousado rumo ao mercado norte-americano.

Isso porque a fintech protocolou oficialmente um pedido de licença bancária nacional junto ao Office of the Comptroller of the Currency (OCC), órgão responsável por supervisionar instituições financeiras nos Estados Unidos.

A iniciativa tem como objetivo expandir as operações do banco no país e incluir serviços ligados à custódia e à intermediação de criptoativos.

O que está em jogo para o Nubank

Se aprovado, o Nubank poderá oferecer contas de depósito, linhas de crédito e até soluções completas de armazenamento seguro para ativos digitais.

Isso colocaria a instituição na rota direta de ecossistemas das principais criptomoedas, como Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH) e Solana (SOL), por exemplo. Isso tem grande pontencial para aumentar liquidez e atrair novos usuários para serviços on-chain.

Segundo David Vélez, fundador e CEO do Nubank, a América Latina continua sendo o principal foco de crescimento. No entanto, a entrada nos EUA representaria um marco estratégico para a empresa:

Aplicar para uma national charter nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes que já estão no país e, futuramente, alcançar novos consumidores com necessidades financeiras semelhantes.

Apesar do otimismo, o caminho não deve ser simples. Afinal, fintechs como a britânica Revolut já enfrentaram obstáculos para conseguir a mesma autorização.

Por isso, analistas destacam que a postura de colaboração do Nubank com os reguladores será crucial para que o projeto avance.

Dinâmica do mercado cripto

O pedido do Nubank chega em um momento de forte aquecimento do mercado cripto. O Bitcoin, por exemplo, mantém dominância de 58% e opera acima dos US$ 120 mil, com capitalização de US$ 2,4 trilhões, segundo o CoinMarketCap. Só nas últimas 24 horas, a criptomoeda valorizou quase 3%, movimentando US$ 69 bilhões.

Para especialistas, a entrada de players como o Nubank no mercado bancário norte-americano pode acelerar a integração entre finanças tradicionais e criptoativos.

Em suma, isso tende a ampliar o acesso a produtos digitais regulados e, ao mesmo tempo, pressionar autoridades a definirem regras mais claras para o setor.

Se confirmada, a aprovação pode transformar o Nubank em um dos primeiros bancos digitais da América Latina a operar oficialmente com custódia de cripto nos EUA.

Este seria um marco para reforçar o movimento de diversificação além do Bitcoin, abrindo espaço também para redes como Ethereum e Solana.

Da regulação ao futuro dos pagamentos digitais

O movimento do Nubank deixa claro que a integração entre cripto e sistema financeiro tradicional é inevitável. Afinal, bancos, fintechs e reguladores estão em busca de modelos que conciliem inovação, liquidez e segurança.

Nesse contexto, surgem projetos que vão além da simples custódia ou compliance. Eles oferecem soluções que ampliam o uso real do Bitcoin no cotidiano. É justamente aqui que entra em cena o Bitcoin Hyper (HYPER).

Bitcoin Hyper: a ponte entre reserva de valor e pagamentos globais

bitcoin hyper

O Bitcoin Hyper (HYPER) nasceu para resolver um dilema central do mercado, ou seja, transformar o Bitcoin de ‘ouro digital’ em meio de pagamento funcional.

O BTC é reconhecido mundialmente como reserva de valor, porém, sua rede apresenta limitações de velocidade e custos elevados, o que inviabiliza seu uso em transações rápidas e acessíveis.

Diante disso, o HYPER surge como alternativa ao combinar a segurança da blockchain do Bitcoin com a eficiência da Solana Virtual Machine (SVM).

Esse modelo permite tokenizar BTC e utilizá-lo em aplicações DeFi, protocolos de staking, pools de liquidez e até como colateral em contratos inteligentes.

O resultado é um ecossistema capaz de tornar o Bitcoin utilizável em diferentes frentes, como, por exemplo:

  • Pagamentos no comércio eletrônico;
  • Transferências internacionais instantâneas;
  • Serviços financeiros digitais já integrados ao universo Web3.

Para os investidores, o HYPER representa muito mais do que inovação tecnológica. Ele oferece a chance de participar de uma transição histórica, isto é, a evolução do BTC de reserva de valor para sistema global de pagamentos.

Em outras palavras, o HYPER não apenas expande o alcance do Bitcoin, mas também abre caminho para um futuro onde transações rápidas, seguras e baratas serão realidade no dia a dia.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.