SEC retirou os criptoativos de suas prioridades, sinalizando uma mudança regulatória significativa.
Movimento alinha a agência à agenda pró-cripto do governo Trump.
Mercado vê menor risco, mas disputa entre SEC e CFTC persiste.
Ambiente favorável reacende apostas em memecoins, especialmente no Maxi Doge.
A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) retirou completamente o setor de criptomoedas das prioridades formais de fiscalização para 2026. Aliás, esta é a primeira vez em anos que a agência faz isso.
A mudança, divulgada pela Divisão de Exames na segunda-feira (17/11), representa um dos movimentos mais significativos da gestão Paul Atkins. Afinal, reforça a guinada pró-cripto da administração Trump.
O documento de 15 páginas não cita criptos, stablecoins, exchanges ou qualquer atividade relacionada a ativos digitais.
Em vez disso, a agência focará em dever fiduciário, regras de conduta, proteção de dados, prevenção ao roubo de identidade e na implementação das alterações de 2024 da Regulation S-P.
A decisão contrasta com a postura anterior de Gary Gensler, que colocava a oferta, negociação e consultoria envolvendo criptos entre as principais prioridades de supervisão.
Nova abordagem privilegia diálogo
Segundo o presidente da SEC, Paul Atkins, a agência busca construir um ambiente mais colaborativo:
Exames não devem ser exercícios de armadilha.
A prioridade, diz ele, é oferecer transparência para que as empresas possam se preparar e dialogar com os examinadores.
Embora a SEC destaque que as prioridades não são exaustivas, analistas afirmam que a remoção total do setor indica uma mudança clara de direção.
Para parte do mercado, esse é o sinal que faltava para as principais criptomoedas deixarem de ser tratadas como uma anomalia regulatória.
Movimento acompanha agenda pró-cripto de Trump
A guinada ocorre em sintonia com a política da Casa Branca. Desde o início do novo mandato, a administração Trump vem revertendo regras consideradas restritivas. Por exemplo, fazem parte desse movimento ações como:
Revogação da Staff Accounting Bulletin 121;
Orientação afirmando que a maioria das memecoins não são valores mobiliários;
Lançamento do ‘Project Crypto’, que criará um framework de classificação de tokens;
Reconhecimento de que ativos digitais podem deixar de ser considerados valores mobiliários à medida que as redes amadurecem.
Atkins vem repetindo que a indústria sofreu com ‘anos de sufocamento regulatório’ e que mudanças estruturais eram necessárias para reverter a fuga de empresas para o exterior.
Regulação mais suave não elimina incertezas
Especialistas alertam que a retirada dos criptoativos do radar formal da SEC não implica a ausência de riscos.
O setor ainda enfrenta um dos maiores desafios regulatórios dos EUA, isto é, a disputa de competências entre a SEC e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC).
Pode haver avanços também nesse ponto caso o Digital Asset Market Clarity Act de 2025 seja aprovado no Senado.
A proposta define fronteiras entre os órgãos, cria regimes específicos para exchanges e brokers de cripto e enquadra ativos nativos de blockchains como ‘digital commodities’, sob a supervisão da CFTC.
Ao mesmo tempo, obrigações internacionais devem começar a valer, como o Crypto-Asset Reporting Framework da OCDE, que exigirá reportes anuais de provedores cripto a partir de 2027.
Rali em 2026? Ambiente pró-cripto favorece retomada
A retirada do setor cripto das prioridades da SEC não apenas reduz o risco regulatório imediato, como também abre espaço para uma mudança relevante no humor do mercado.
Historicamente, quando o ambiente institucional melhora e o apetite por risco aumenta, o capital volta a fluir rapidamente para os segmentos mais especulativos.
Nesses ciclos, um padrão que se repete é que as memecoins retornam aos holofotes com força máxima.
Elas capturam atenção, viralizam rapidamente e se tornam o ponto de entrada preferido de investidores em busca de multiplicadores agressivos.
Foi assim em 2021, em 2023 e, novamente, em 2025 durante os ciclos impulsionados pela Solana.
Por isso, muitos analistas argumentam que o momento atual pode ser uma oportunidade estratégica para quem deseja se antecipar ao próximo movimento de alta.
Maxi Doge desponta no horizonte das memecoins
Entre as memecoins emergentes, o Maxi Doge (MAXI) desponta como a aposta de maior destaque.
Ao resgatar a essência original dos memes, humor, irreverência e identidade exagerada, o MAXI se diferencia do excesso de tokens genéricos que saturaram o mercado nos últimos meses.
Em outras palavras, ele entrega exatamente o que costuma viralizar quando a euforia volta.
Se o rali previsto para 2026 realmente se concretizar, entrar agora no Maxi Doge pode permitir capturar parte dos ganhos mais agressivos do próximo ciclo.
Portanto, para quem deseja posicionamento antecipado em um ativo de alto risco e alto potencial, trata-se de uma tese coerente com o comportamento histórico do mercado cripto.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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