O Japão lançou a primeira stablecoin regulada com 100% de lastro em ienes.
A JPYC Inc.
mira US$ 67 bilhões em circulação nos próximos três anos.
Canadá prepara marco legal completo para stablecoins no orçamento federal de novembro.
Moedas digitais estatais unem confiança institucional e eficiência da blockchain em pagamentos.
O Bitcoin Hyper (HYPER) pode sustentar essa nova infraestrutura financeira descentralizada.
O cenário global das stablecoins governamentais está evoluindo rapidamente. O que antes era um experimento de mercado agora se transforma em política monetária digital.
Agora, tanto o Japão quanto o Canadá dão passos decisivos rumo à criação de moedas estáveis com lastro soberano e supervisão direta do Estado. Com isso, buscam unir segurança regulatória e inovação tecnológica.
Esses movimentos confirmam que o futuro das finanças não pertence apenas às criptomoedas privadas, mas também às moedas digitais soberanas. Afinal, elas preservam a confiança do sistema financeiro tradicional enquanto aproveitam o poder da blockchain.
Japão lança a primeira stablecoin regulada do país
A empresa japonesa JPYC Inc. acaba de lançar a primeira stablecoin regulada lastreada em ienes, marcando um divisor de águas na história do país.
O token é emitido sob as rígidas regras do Payment Services Act, que exige 100% de lastro em depósitos bancários e títulos do governo japonês.
A meta é atingir US$ 67 bilhões em circulação nos próximos três anos. Aliás, esse é um valor que rivalizaria com o do USDC, a segunda maior stablecoin do mundo, depois do USDT.
Ao eliminar taxas de emissão e resgate, o modelo da JPYC baseia seu lucro nos rendimentos de reservas, mas enfrenta desafios com a alta dos juros sobre títulos públicos.
Ainda assim, a iniciativa simboliza o nascimento de uma infraestrutura digital soberana, desenhada para reduzir a dependência do dólar e abrir espaço para as principais criptomoedas no sistema global de pagamentos.
Canadá acelera estrutura regulatória
Enquanto o Japão avança na prática, o Canadá acelera no campo jurídico.
Isso porque, segundo a Bloomberg, o governo canadense pretende apresentar em novembro um marco regulatório completo para stablecoins, integrando regras de transparência, auditoria e reserva obrigatória.
O projeto será incluído no orçamento federal e deve estabelecer padrões claros sobre emissão, lastro e governança, em linha com as diretrizes do MiCA europeu.
O objetivo é proteger o consumidor e garantir estabilidade sem sufocar a inovação. O país busca criar um ambiente no qual bancos, fintechs e emissores de stablecoins possam operar sob a mesma base de confiança e supervisão.
Por que as stablecoins governamentais estão ganhando relevância?
A combinação de tecnologia blockchain, transparência de reservas e lastro público pode representar o próximo estágio da digitalização monetária.
Diferentemente das stablecoins privadas, as moedas digitais estatais garantem confiança institucional e paridade direta com moedas fiduciárias, evitando riscos como colapsos de liquidez e manipulação de reservas.
Elas podem ainda se tornar ferramentas de política econômica, permitindo pagamentos transfronteiriços instantâneos, redução de custos de remessas e rastreabilidade total, algo essencial para governos e bancos centrais.
Ou seja, as stablecoins governamentais inauguram uma nova era, na qual o dinheiro digital circula com a segurança do Estado e a eficiência da blockchain.
Com isso, à medida que novos países seguem esse modelo, as stablecoins soberanas podem se tornar o padrão monetário da Web3, unindo o melhor dos dois mundos, ou seja, confiança institucional e velocidade digital.
Bitcoin Hyper: a camada que conecta velocidade e descentralização
As stablecoins governamentais trazem a confiança e estabilidade que o sistema financeiro sempre buscou. No entanto, a confiança do mercado cripto ainda está em grande parte depositada no Bitcoin, o maior criptoativo do mundo.
Além disso, para que essas moedas digitais funcionem eficientemente em escala global, é preciso uma infraestrutura capaz de garantir velocidade, interoperabilidade e segurança real.
É justamente nesse ponto que surge o Bitcoin Hyper (HYPER). Trata-se de um projeto que amplia o poder da blockchain do Bitcoin ao combiná-la com a eficiência da Solana Virtual Machine (SVM).
Essa integração cria uma camada híbrida de alta performance, capaz de processar milhares de transações por segundo, mas sem abrir mão da segurança que tornou o Bitcoin o ativo digital mais confiável do mundo.
O Hyper permite que pagamentos, contratos inteligentes e aplicações descentralizadas ocorram com a mesma velocidade exigida pelas stablecoins estatais, mas dentro de um ambiente totalmente descentralizado.
Portanto, enquanto governos constroem suas stablecoins soberanas, o Bitcoin Hyper atua como o alicerce técnico que pode sustentar o novo ecossistema financeiro digital caso o mercado decida manter o foco no Bitcoin.
Em outras palavras, se as stablecoins reguladas representam o lado institucional da nova economia digital, o HYPER é a camada tecnológica que possibilita que esse futuro funcione com agilidade, transparência e escalabilidade para todos: governos, pessoas e empresas.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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