Venezuela quer integrar BTC ao sistema bancário nacional 

Nação inicia processo de modernização financeira baseada em usar a tecnologia blockchain para modernizar o sistema financeiro local.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Atualizado em 4 mins read
Venezuela quer integrar BTC ao sistema bancário nacional 

Resumo da notícia

  • Venezuela integrará BTC e USDT ao sistema bancário até o fim de 2025.
  • Conexus, responsável por 40% das transferências nacionais, lidera o projeto.
  • Blockchain trará rastreabilidade, confiança e menor dependência do mercado paralelo.
  • Estratégia segue tendência global após El Salvador e onde de adoção estatal.

A Venezuela deu um passo histórico rumo à adoção plena de ativos digitais. Isso porque o país anunciou que vai integrar Bitcoin (BTC) e stablecoins como USDT diretamente ao sistema bancário nacional até dezembro de 2025.

A iniciativa será liderada pela Conexus, empresa responsável por cerca de 40% de todas as transferências eletrônicas realizadas no país. Isso, certamente, sinaliza uma transição de grande escala e alinhada ao sistema financeiro formal.

Segundo o presidente da Conexus, Rodolfo Gasparri, o objetivo é modernizar a infraestrutura financeira da Venezuela.

Ele também quer reforçar a confiança no uso de criptomoedas e reduzir a dependência de canais informais usados pela população para transações internacionais e proteção contra a inflação.

Essa abordagem fortalece a confiança na circulação de Bitcoin e USDT. A blockchain garante que todas as transações sejam rastreáveis e verificáveis. — Rodolfo Gasparri, presidente da Conexus

Como vai funcionar a integração no sistema bancário da Venezuela

A Conexus, líder no mercado cripto do país sul-americano, está desenvolvendo infraestrutura blockchain para permitir que bancos venezuelanos processem e liquidem transações em BTC e USDT diretamente. A iniciativa envolve:

  • Integração regulada ao sistema bancário nacional.
  • Registro e rastreabilidade de transações em blockchain.
  • Modernização dos rails financeiros.
  • Conexão com soluções já existentes, como Polygon PoS.

Em suma, a expectativa é que a medida ajude a reduzir custos de envio, melhorar a liquidez do país e aumentar o controle sobre transações dolarizadas, que hoje ocorrem amplamente em paralelo ao sistema bancário.

Impactos esperados para o ecossistema financeiro

A integração deve a aumentar o uso bancário de BTC e USDT na Venezuela. Além disso, a expectativa é de alcançar benefícios como:

  • Reduzir operações informais e taxas abusivas no câmbio paralelo.
  • Melhorar rastreabilidade e regulamentação de remessas.
  • Modernizar o sistema financeiro local e atrair infraestrutura Web3.

Embora ainda não haja anúncios formais de financiamento institucional, parcerias com players globais como a Polygon e Flutterwave indicam uma estratégia ambiciosa de transformação digital.

Aliás, esta decisão segue o exemplo de países como El Salvador, onde a adoção de Bitcoin aumentou o fluxo de capitais e investimentos no ecossistema digital.

O movimento venezuelano mostra que, em economias com histórico de inflação e controles cambiais rígidos, criptomoedas e stablecoins podem deixar de ser alternativa informal para se tornar parte oficial do sistema bancário.

Se bem-sucedida, a iniciativa pode servir de modelo para outras nações emergentes, especialmente as que enfrentam desvalorização monetária e instabilidade bancária.

Além disso, o anúncio da Venezuela evidencia uma tendência, a de que o Bitcoin está deixando de ser apenas um ativo de investimento para se tornar parte da infraestrutura financeira de países soberanos.

Porém, há um ponto crucial nessa transição: governos e bancos estão adotando o BTC principalmente como reserva digital e mecanismo de liquidez.

Ou seja, o Bitcoin ainda não funciona não como base operacional para pagamentos rápidos, contratos inteligentes ou aplicações financeiras programáveis. Mas é aqui que entra o Bitcoin Hyper (HYPER).

Bitcoin Hyper: a ponte entre adoção estatal e utilidade global do BTC

Enquanto o mundo começa a inserir o Bitcoin no sistema bancário tradicional, o Bitcoin Hyper trabalha para inserir o Bitcoin na economia digital avançada.

A proposta simples, mas transformadora, visa unir a segurança imutável da rede Bitcoin com a velocidade e eficiência da Solana Virtual Machine (SVM). Isso cria uma camada híbrida capaz de:

  • Executar contratos inteligentes ancorados no consenso do Bitcoin.
  • Fazer pagamentos e liquidações em velocidade institucional.
  • Suportar tokenização, RWAs e dApps de alta performance.
  • Interoperar com bancos, fintechs e ecossistemas Web3.

Na prática, o Hyper permite que o Bitcoin deixe de ser apenas o ‘ouro digital’ e evolua para infraestrutura financeira funcional. E o melhor, sem alterar seu código-base, sem riscos de forks e sem sacrificar sua segurança histórica.

Se estados nacionais estão abraçando o BTC, o próximo ciclo será sobre utilidade real, integração com serviços públicos, pagamentos transfronteiriços e finanças descentralizadas interoperáveis com bancos.

O Hyper está construindo essa ponte agora, antes que a nova fase do Bitcoin se torne consenso global. Conheça o Bitcoin Hyper e entenda por que ele pode ser o componente que faltava para transformar o Bitcoin.

Acesse já a pré-venda do $HYPER

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

Notícias
Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.