46% dos usuários veem criptomoedas como proteção contra inflação
No rastro dessa tendência, o Bitcoin Hyper (HYPER) surge como Layer-2 capaz de dar utilidade real ao BTC, já tendo arrecadado US$ 16 milhões em pré-venda.
Pesquisa da MEXC divulgada na quinta-feira (18/09) mostra avanço do uso de cripto como hedge.
Percentual global saltou de 29% para 46% em apenas um trimestre.
No Leste Asiático, usuários que usam cripto contra inflação passaram de 23% para 52%.
No Oriente Médio também houve uma alta expressiva, reforçando a percepção de risco monetário.
O Bitcoin Hyper (HYPER) se posiciona como solução para dar utilidade ao BTC via Layer-2.
Uma nova pesquisa da exchange MEXC divulgada na quinta-feira (18/09) mostra que 46% dos usuários usam criptomoedas como proteção contra inflação, contra 29% no trimestre anterior.
Ásia é destaque em busca de proteção contra inflação
Um aumento particularmente forte foi observado no Leste Asiático. Na região, a proporção saltou de 23% para 52%. Na região do Oriente Médio, também houve um crescimento marcante. Essa alta expressiva revela uma mudança de motivação entre usuários de criptomoedas promissoras.
Não é mais só sobre expectativa de valorização ou especulação pura. Trata-se de uma necessidade real de proteção de patrimônio contra erosão causada por inflação e instabilidade monetária. Em regiões com economia afetada por câmbio instável ou inflação persistente, essa motivação é ainda mais forte. Aliás, até mesmo futuros de Bitcoin (BTC) vêm se tornando tendência.
Nesse contexto de fragilidade macroeconômica global e subida do custo de vida, projetos que tragam utilidade, estabilidade relativa e segurança técnico-regulatória tendem a ganhar vantagem no mercado. É nesse cenário que o Bitcoin Hyper (HYPER) se apresenta como uma das apostas mais promissoras do universo cripto.
Bitcoin Hyper: como ele se posiciona diante da nova realidade
O Hyper surge com a promessa de oferecer ao Bitcoin algo além do tradicional papel de reserva de valor. Afinal, pretende torná-lo programável, rápido e funcional.
A proposta é construir uma Layer-2 sobre o Bitcoin que combine a segurança da cadeia-base com eficiência operacional semelhante à de blockchains mais modernas, como Solana.
Até agora, o projeto levantou cerca de US$ 16 milhões em pré-venda ao longo de três meses. O token está sendo ofertado atualmente por US$ 0,012945 na fase de pré-venda vigente, com expectativa de aumento nas fases futuras.
O Hyper também promete uso do token para gas de transações, staking que assegura a rede e governança descentralizada, o que demonstra múltiplos casos de uso além da mera especulação. Um elemento-chave da proposta é a ponte canônica que permitirá que o BTC flua diretamente para a Layer-2 do Hyper.
Uma vez na Layer-2, a rede BTC poderá ser usada em contratos inteligentes, emissão de stablecoins, aplicações DeFi e outras funções que ainda têm qualidade bastante limitada no ecossistema Bitcoin atual.
A execução paralela, taxas baixas, confirmações rápidas, tudo isso pode fazer diferença para quem busca proteção contra inflação por meio de criptomoedas. E tudo isso de uma maneira utilitária e escalável.
A utilidade como diferencial competitivo para Hyper
Com quase metade dos usuários pelo mundo considerando criptos para proteção contra inflação, projetos que dependem apenas de hype ou valorização de preço enfrentam risco crescente de rejeição ou esquecimento caso não entreguem utilidade real. O Bitcoin Hyper parece apostar nessa diferenciação técnica e de utilidade.
Além disso, regiões mais afetadas por inflação ou instabilidade cambial tendem a valorizar mais os ativos rápidos e eficientes. Sobretudo, quando têm capacidade de operar de forma descentralizada e segura.
Se o Hyper cumprir suas promessas de segurança de ponte, validação, auditoria e infraestrutura robusta, pode ganhar adoção nessas regiões onde a percepção de risco macro estimula quem busca proteção.
A transformação do BitcoinFi e o papel do Hyper
O relatório da MEXC reforça uma tese que vem sendo construída nos últimos trimestres: os usuários de cripto querem mais do que simples especulação. Se, em 2021, o foco estava em multiplicar capital com memecoins e tokens de moda, em 2025, cresce a percepção de que o Bitcoin pode e deve ser mais do que apenas uma reserva digital de valor.
É nesse ponto que o Bitcoin Hyper tenta se posicionar como elo de ligação entre duas realidades: o valor do BTC como ativo mais seguro do setor e a necessidade de utilidade prática para quem busca proteção em tempos de inflação.
Os números atuais do ecossistema BitcoinFi mostram o tamanho da oportunidade. O Bitcoin tem um valor de mercado superior a US$ 2 trilhões. No entanto, mantém apenas US$ 7,39 bilhões em valor total bloqueado (TVL) em aplicações financeiras descentralizadas, contra mais de US$ 64 bilhões no Ethereum.
Ou seja, há um oceano de capital que ainda não encontra caminhos eficientes para circular dentro do universo do BTC. O HYPER promete justamente destravar esse potencial.
Por que o momento favorece o Hyper
O cenário macroeconômico também ajuda a reforçar a relevância do projeto. Com inflação alta em várias regiões e bancos centrais começando a flexibilizar juros, investidores se encontram em busca de alternativas que combinem descentralização, liquidez e proteção contra políticas monetárias instáveis.
O BTC já serve a esse propósito como reserva. No entanto, precisa de camadas funcionais para atender às novas demandas. Entre elas, estão stablecoins lastreadas em Bitcoin, sistemas de empréstimo, geração de rendimento e até emissão de tokens.
O Hyper, ao combinar segurança do Bitcoin com a eficiência da Solana Virtual Machine (SVM), cria um ambiente de execução paralela que pode atrair tanto usuários de varejo quanto desenvolvedores institucionais. Além disso, o suporte a Rust e Anchor simplifica a entrada de times que já trabalham com DeFi em outras redes, ampliando o potencial de crescimento da camada.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Marta Barbosa Stephens é escritora e jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, com mestrado na PUC São Paulo e pós-graduação em edição na Universidade de Barcelona.
Trabalhou em diversas redações de jornais e revistas no Brasil. Foi repórter de economia no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de São Paulo e editora-adjunta de finanças pessoais na revista IstoÉ Dinheiro. Atuou no mercado de edição de livros de finanças em São Paulo e foi, por seis anos, redatora-chefe da revista Prazeres da Mesa (https://www.prazeresdamesa.com.br/), antes de se mudar para Inglaterra.
No Reino Unido, foi editora do jornal Notícias em Português, voltado à comunidade lusófona na Inglaterra.
Escreve e edita sobre o mercado de criptomoedas e tecnologia blockchain desde 2022.
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