O Bitcoin iniciou a semana atingindo um novo recorde histórico, com seu preço chegando a US$ 122.838.
A capitalização do BTC já supera a de empresas como Amazon e Google, além da prata.
Votações nos EUA podem impulsionar ainda mais o setor ao longo da semana.
O Bitcoin alcançou nesta segunda-feira (14/7) um novo recorde ao ser negociado a US$ 122.838. Pela primeira vez, o ativo rompeu a marca de US$ 120 mil. Portanto, a moeda reforçou sua posição como principal criptomoeda do mercado global.
Além disso, a capitalização de mercado do BTC chegou a US$ 2,4 trilhões. Com esse desempenho, o Bitcoin ultrapassou empresas como Amazon e Google, além da prata. Agora, já é o quinto maior ativo do mundo.
Expectativa com votações nos EUA movimenta o mercado
O cenário político norte-americano pode exercer influência decisiva sobre o preço do Bitcoin nos próximos dias. Legisladores dos EUA já apelidaram esta semana de “crypto week”. Afinal, haverá três projetos relevantes em pauta na Câmara:
A Lei Clarity, que visa regular o mercado cripto de forma ampla;
A Lei GENIUS, com foco na regulamentação de stablecoins;
E a Lei Anti-CBDC Surveillance, que busca barrar a criação de uma moeda digital estatal nos EUA.
A Lei Clarity pode impactar desde os tokens mais tradicionais até novas criptomoedas. Afinal, o objetivo é estabelecer um novo marco regulatório que as classifique como valores mobiliários ou commodities.
A aprovação da Lei GENIUS pode ocorrer até sexta-feira (18/7), com potencial para gerar impacto imediato. O projeto já passou pelo Senado.
No entanto, os demais projetos também podem fortalecer o ambiente regulatório e institucional das criptomoedas.
Aliás, a Lei Anti-CBDC Surveillance é vista como fonte de inspiração para opositores do Drex, no Brasil. Isso porque os congressistas americanos que estão promovendo o projeto têm visão parecida com a dos deputados bolsonaristas que criticam o ‘real digital’.
Bitcoin ganha status de porto seguro em meio à crise
O crescimento do Bitcoin nos últimos meses ocorre em um cenário de incerteza global. Enquanto crescem as dúvidas em relação ao futuro das principais economias (inclusive a brasileira), o preço do BTC já se valorizou 30% desde o início do ano.
A guerra comercial promovida pelo presidente Donald Trump, além do temor inflacionário e da perda de confiança no dólar, têm levado investidores a buscar proteção em ativos alternativos.
Então, o BTC passou a ser visto como uma reserva de valor confiável, até mesmo por grandes empresas. Exemplos disso são as estratégias de tesouraria adotadas por grupos como Strategy e Metaplanet.
Por fim, os ETFs de Bitcoin contribuíram para facilitar o acesso institucional ao ativo. Com isso, estimularam o interesse de investidores que, até então, estavam à margem do setor cripto.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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