Bitcoin retoma dominância no mercado e mostra força estrutural

O aumento da dominância do Bitcoin para 59% reforça a confiança no ativo como líder de mercado e prenuncia uma nova fase de expansão.

Leonardo Cavalcanti By Leonardo Cavalcanti Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 5 mins read
Bitcoin retoma dominância no mercado e mostra força estrutural

Resumo da notícia

  • Dominância do Bitcoin sobe de 57% para 59%, reforçando confiança no ativo.
  • Ralis liderados pelo BTC tendem a ser mais saudáveis e sustentáveis.
  • Q4 historicamente é positivo para o Bitcoin e o mercado cripto.
  • Hyper oferece programabilidade e escalabilidade via Layer-2 com SVM.
  • Ponte canônica garante segurança ao ancorar transações na blockchain do BTC.

O Bitcoin (BTC) voltou a mostrar quem manda no universo cripto. De acordo com dados recentes da Glassnode, a dominância do ativo digital mais valioso do mundo saltou de 57% para 59%, enquanto o preço se manteve próximo aos US$ 116 mil.

Esse movimento remete a uma tendência histórica. Isso porque quando os ralis cripto são liderados pela própria moeda, eles tendem a ser mais saudáveis e sustentáveis do que quando o mercado é puxado por altcoins.

Bitcoin retoma dominância no mercado e mostra sinal de força estrutural

(Imagem: Glassnode)

Essa escalada de dominância ocorre em um momento delicado do ciclo macroeconômico global. A recente postura do Federal Reserve (Fed) em relação aos cortes de juros, assim como as expectativas de maior liquidez no sistema financeiro, têm incentivado investidores institucionais a se reposicionar em ativos de risco.

O Bitcoin, por ser visto como ‘porto seguro’ do ecossistema cripto, tem sido o destino natural dos fluxos.

Historicamente, os ciclos de dominância do Bitcoin funcionam como uma engrenagem para o mercado. Primeiramente, o capital flui para o BTC, impulsionando sua valorização. Em seguida, investidores começam a diversificar ganhos para Ethereum e outras altcoins de grande capitalização.

Mais adiante, com a liquidez abundante e o apetite ao risco em alta, ativos mais arriscados, como memecoins e projetos experimentais, acabam se beneficiando de ralis exponenciais. Por isso, o movimento que vemos agora pode ser o prenúncio do ciclo completo.

A dominância como termômetro de confiança

A dominância do Bitcoin não é apenas uma métrica técnica, mas também um reflexo do sentimento de confiança do mercado.

Quando o BTC aumenta sua fatia sobre o valor total das melhores criptomoedas, isso significa que investidores estão priorizando segurança e liquidez. Esse movimento costuma coincidir com fases de construção de fundamentos sólidos antes de ondas especulativas mais amplas.

No último ciclo, observamos algo semelhante. Em 2020 e 2021, a dominância do Bitcoin aumentou antes do grande bull run que levou o ativo a ultrapassar a marca de US$ 60 mil pela primeira vez. A partir daí, altcoins como Solana (SOL), Avalanche (AVA) e até memecoins como Shiba Inu (SHIB) surfaram na onda de liquidez que se seguiu.

Agora, em 2025, vemos sinais que lembram aquele período. O BTC continua sendo a âncora do ecossistema. No entanto, as engrenagens do mercado apontam para um cenário em que a dominância pode abrir caminho para a próxima fase: o crescimento de soluções que ampliam a funcionalidade do Bitcoin, especialmente no campo das finanças descentralizadas (DeFi).

O desafio do Bitcoin: além da reserva de valor

Apesar de sua força, o Bitcoin sempre enfrentou uma crítica central. Fala-se sobre uma limitação sua como um ativo meramente estático, usado sobretudo como reserva de valor.

Enquanto o Ethereum se consolidou como epicentro da programação de contratos inteligentes e a rede Solana ganhou destaque pela velocidade e eficiência, o Bitcoin permaneceu restrito à sua narrativa de ‘ouro digital’.

Mas isso está mudando rapidamente. A explosão dos tokens BRC-20 e a busca crescente por alternativas de DeFi no ecossistema Bitcoin mostram que há demanda latente por mais funcionalidades.

Um relatório da Maestro, por exemplo, aponta que mais de US$ 7,3 bilhões já estão travados em soluções de staking e ambientes programáveis ligados ao BTC. Por outro lado, essa cifra ainda é modesta frente aos mais de US$ 64 bilhões do Ethereum.

Essa lacuna é exatamente onde entram projetos como o Bitcoin Hyper (HYPER).

Hyper: trazendo programabilidade e escala para o Bitcoin

O Hyper foi desenhado para resolver os gargalos que travaram o avanço do Bitcoin no campo das aplicações descentralizadas.

Construído como um Layer-2 ultrarrápido, o Hyper combina a segurança do Bitcoin com a eficiência do Solana Virtual Machine (SVM), oferecendo execução paralela de transações em velocidades subsegundo e com taxas baixíssimas.

Diferentemente de experimentos como o BRC-20, que dependem de indexadores externos e sobrecarregam a blockchain base, o Hyper oferece uma fundação escalável e segura para o desenvolvimento de aplicações.

Sua ponte canônica permite que BTC seja transferido diretamente para o ambiente Layer-2, ganhando programabilidade sem abrir mão da segurança garantida pela camada principal.

Essa arquitetura cria espaço para um ecossistema vibrante de DeFi, stablecoins, lending, criação de tokens e até jogos on-chain. Tudo ancorado no ativo mais sólido do mercado.

Por que o momento é ideal para o Hyper

O aumento da dominância do Bitcoin sinaliza que o mercado está consolidando fundamentos antes da próxima fase de expansão.

E é justamente em momentos assim que os projetos que expandem o potencial do BTC tendem a ganhar tração.

Se o rally atual for realmente liderado pelo Bitcoin, como apontam os dados da Glassnode, a narrativa de fortalecimento do ecossistema BTC deve ganhar ainda mais destaque.

Investidores institucionais, que já começaram a se posicionar via ETFs, poderão olhar para soluções como o Hyper como uma forma de maximizar retorno sobre seus aportes em BTC, explorando utilidades adicionais além da simples reserva de valor.

Ao mesmo tempo, o varejo já demonstra apetite por experimentos como os BRC-20. E encontrará no Hyper uma alternativa muito mais eficiente para explorar a criatividade em torno de tokens, stablecoins e dApps no universo Bitcoin.

Token HYPER: o combustível da rede

O token nativo HYPER é o motor de toda a infraestrutura. Ele funciona como gas para transações dentro do Layer-2. Além disso, serve como token de staking, responsável pela segurança da rede.

Por fim, o token carrega a utilidade de ser um ativo de governança, permitindo que a comunidade vote nos rumos do projeto.

Além disso, cada aplicação construída sobre o Hyper gera demanda direta pelo HYPER, criando uma dinâmica de utilidade que vai além da especulação.

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Leonardo Cavalcanti

Leonardo Cavalcanti é jornalista especializado em criptomoedas, blockchain e finanças digitais. Além de tocar projetos próprios como o podcast BlockHistory. Também trabalha em desenvolvimento de negócios no ecossistema cripto como parceiro comercial Azify, com foco em parcerias estratégicas, tokenização e soluções de infraestrutura financeira.