Brian Armstrong prevê Bitcoin a US$ 1 milhão até 2030.
Tese inclui fatores como escassez, ETFs de BTC, halving de 2028 e adoção institucional.
Debate central discute como transformar valorização em utilidade prática.
Bitcoin Hyper (HYPER) surge como solução: Layer-2 rápida, segura e programável.
Projeto já arrecadou US$ 18 milhões em pré-venda em três meses.
O otimismo em torno do Bitcoin (BTC) voltou a ganhar força com uma declaração de peso vinda de Brian Armstrong, CEO da Coinbase, a maior exchange de criptomoedas dos Estados Unidos.
Armstrong afirmou que o Bitcoin pode alcançar a marca de US$ 1 milhão até 2030, em um cenário sustentado pela escassez digital do ativo, adoção institucional crescente e tendência global de busca por reservas de valor alternativas ao dólar.
A fala ecoou rapidamente entre investidores, analistas e entusiastas de criptos. Afinal, vem em um momento em que a confiança no BTC volta a ser discutida em termos de longo prazo, e não apenas de volatilidade de curto prazo.
Qual é a tese de Armstrong?
Armstrong reforçou o que muitos já defendem. Segundo o executivo, o Bitcoin não é apenas mais um ativo especulativo, mas sim um instrumento de transformação econômica, capaz de redefinir o conceito de dinheiro e de reserva de valor.
I think Bitcoin could reach $1M by ~2030 based on current conditions and progress.
O número em si, um milhão de dólares por unidade, chama a atenção e provoca discussões acaloradas, mas ele não surgiu do nada. Armstrong se apoia em dados concretos.
Por exemplo, há ETFs de Bitcoin já aprovados em grandes mercados e um aumento do número de países discutindo reservas soberanas em BTC. Também se destaca o volume crescente de instituições financeiras adicionando Bitcoin em seus balanços e, sobretudo, a inevitável redução da oferta.
O halving de 2028 já está no horizonte, e quando somado à demanda crescente pela moeda, o efeito esperado é uma valorização exponencial.
Essa previsão também se alinha com projeções feitas por outros nomes do mercado. Executivos como Michael Saylor, da Strategy, e gestoras como a Ark Invest já apontaram que o Bitcoin pode atingir cifras milionárias em um futuro não muito distante, caso sua narrativa de ouro digital se consolide.
Para Armstrong, a equação traz um ativo escasso, com demanda crescente e infraestrutura cada vez mais sólida, tendendo a se valorizar de forma acelerada.
Mas, por trás do otimismo, uma questão importante permanece. Se o preço realmente alcançar patamares tão altos, como transformar essa valorização em utilidade?
De que forma o Bitcoin poderá ser usado de forma prática, além de ser apenas uma reserva de valor trancada em carteiras frias ou cofres institucionais? Essa pergunta abre espaço para um novo campo de inovação, conhecido como BitcoinFi. E é nesse cenário que surge o Bitcoin Hyper (HYPER).
O desafio de transformar preço em funcionalidade
Hoje, o ecossistema de finanças descentralizadas (DeFi) é dominado por blockchains como Ethereum e Solana, onde existem contratos inteligentes, stablecoins, protocolos de empréstimos, derivativos e milhares de aplicações financeiras.
Enquanto isso, o Bitcoin, apesar de ser o ativo mais valioso do setor, ainda está limitado em termos de funcionalidade. Seu valor de mercado supera US$ 2 trilhões, mas a maior parte desse capital permanece parada, sem gerar utilidade real além da especulação de preço.
De acordo com relatórios recentes, o Total Value Locked (TVL) no BitcoinFi — ou seja, o capital do BTC que está de fato sendo utilizado em protocolos de finanças descentralizadas — gira em torno de US$ 7,3 bilhões.
Em comparação, o Ethereum concentra mais de US$ 64 bilhões. Essa disparidade mostra que existe um potencial gigantesco inexplorado no Bitcoin.
O que é o Bitcoin Hyper (HYPER)
O Hyper se apresenta como a Layer-2 mais rápida já construída sobre a rede do Bitcoin, combinando a segurança inigualável da cadeia principal do BTC com a escalabilidade e a eficiência de arquiteturas modernas.
A proposta do projeto é dar ao Bitcoin a programabilidade que hoje só é encontrada em blockchains rivais, permitindo que contratos inteligentes, stablecoins, empréstimos, derivativos e todo um ecossistema financeiro possam florescer dentro do ambiente Bitcoin.
O projeto já arrecadou US$ 18 milhões em pré-venda em apenas três meses, tornando-se uma das captações mais relevantes do ano.
E o token HYPER, atualmente vendido a US$ 0,012975, será a peça central desse ecossistema.
O ativo vai servir para pagar taxas de transação, participar do staking que garante a segurança da rede e votar em decisões de governança. Além disso, será o combustível que permitirá a execução de aplicativos dentro da camada 2.
Um dos grandes diferenciais do Hyper é sua ponte canônica, que permitirá mover Bitcoin da cadeia principal para o ambiente Layer-2 com segurança reforçada por provas de conhecimento zero.
Isso significa que o usuário poderá transferir BTC para a rede Hyper e utilizar esse capital em contratos inteligentes, emissão de stablecoins e protocolos DeFi, sem comprometer a segurança de origem do ativo.
Arquitetura inspirada em Solana
Enquanto muitas soluções de segunda camada sobre o Bitcoin ainda estão em fase experimental, o Hyper aposta em uma arquitetura sólida baseada na Solana Virtual Machine (SVM).
Isso significa execução paralela de transações, taxas mínimas e velocidade de confirmação medida em subsegundos, sem abrir mão da liquidação final no blockchain do Bitcoin.
Para os desenvolvedores, o Hyper oferece um ambiente conhecido e robusto com suporte a Rust e Anchor, ferramentas já consagradas no universo da Solana.
Isso facilita a migração de desenvolvedores, acelera a criação de aplicações e dá ao projeto um potencial enorme de atração de talentos técnicos.
Por que o momento é estratégico, segundo Armstrong
O discurso de Armstrong vem em um momento de crescente institucionalização do mercado. Bancos, fundos soberanos, empresas listadas em bolsa e governos estão cada vez mais expostos ao Bitcoin, seja diretamente ou via ETFs.
Se essa tendência se mantiver, a adoção em larga escala pode empurrar o preço para novos patamares, mas também ampliará a demanda por utilidade prática.
Projetos como o Hyper são, portanto, complementares a esse movimento. Eles oferecem o espaço onde o capital institucional poderá encontrar não apenas reserva, mas também rendimento, aplicações, liquidez e ferramentas modernas. É o caminho para que o Bitcoin não se limite a ser ouro digital, tornando-se também infraestrutura financeira global.
Para investidores de varejo, o apelo é ainda mais forte. Participar cedo de um projeto como o Hyper, em pré-venda, pode ser uma oportunidade de estar na base de algo capaz de capturar uma fração significativa do mercado de US$ 2 trilhões do Bitcoin.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Marta Barbosa Stephens é escritora e jornalista formada pela Universidade Católica de Pernambuco, com mestrado na PUC São Paulo e pós-graduação em edição na Universidade de Barcelona.
Trabalhou em diversas redações de jornais e revistas no Brasil. Foi repórter de economia no Jornal da Tarde, do grupo O Estado de São Paulo e editora-adjunta de finanças pessoais na revista IstoÉ Dinheiro. Atuou no mercado de edição de livros de finanças em São Paulo e foi, por seis anos, redatora-chefe da revista Prazeres da Mesa (https://www.prazeresdamesa.com.br/), antes de se mudar para Inglaterra.
No Reino Unido, foi editora do jornal Notícias em Português, voltado à comunidade lusófona na Inglaterra.
Escreve e edita sobre o mercado de criptomoedas e tecnologia blockchain desde 2022.
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