China acusa EUA de apreender 127.000 BTC ligados a hack em pool de mineração.
Washington nega irregularidades e diz agir contra crimes digitais.
Caso expõe disputa geopolítica e reforça papel estratégico do Bitcoin.
Episódio destaca importância da auto custódia, com carteiras como a Best Wallet.
A disputa entre China e Estados Unidos ganhou um novo capítulo no cenário digital. O Centro Nacional de Resposta a Emergências de Vírus Computacionais da China (CVERC) acusou o governo norte-americano de ter apreendido de maneira ilegal 127 mil Bitcoins (BTC).
Os ativos foram hackeados de um pool de mineração chinês em 2020. O montante equivale, atualmente, a mais de US$ 13 bilhões.
De acordo com o órgão chinês, a ação norte-americana não foi apenas uma operação policial, mas teria contado com a participação do mesmo grupo que realizou o roubo original, supostamente ligado a serviços de inteligência ocidentais.
As autoridades chinesas classificaram a conduta como um ‘ato provocativo’ que mina a cooperação internacional em investigações cibernéticas.
EUA rejeitam acusação e afirmam legalidade da operação
O governo dos Estados Unidos rebateu as alegações. Em nota, autoridades afirmaram que a apreensão foi totalmente legal, vinculada a medidas globais de combate ao crime digital e realizada conforme normas internacionais.
Segundo os norte-americanos, a operação mirou fundos relacionados a atividades ilícitas e buscou evitar que recursos provenientes de crimes digitais continuassem circulando.
A troca de acusações reforça o clima de rivalidade tecnológica entre Washington e Pequim, agora também estendido ao âmbito das criptomoedas e da segurança digital.
A controvérsia ocorre num momento em que questões de cibersegurança e ativos digitais se tornam parte estratégica da disputa geopolítica entre as duas potências.
Aliás, a China também já esteve envolvida em grandes apreensões de criptoativos. Em janeiro, Ki Young Ju, CEO da CryptoQuant, revelou que autoridades chinesas venderam 194 mil Bitcoins anteriormente confiscados na operação contra o esquema Ponzi PlusToken, um dos maiores golpes cripto da história.
Enquanto a China mantém postura rígida sobre uso doméstico de criptomoedas, com proibições à negociação e mineração, Hong Kong segue estratégia oposta, com regulação pró-cripto e iniciativas para atrair empresas e investidores que buscan tokens promissores no mercado .
Em dezembro de 2024, autoridades dos EUA transferiram US$ 33,6 milhões em criptomoedas de uma carteira associada ao caso FTX/Alameda Research.
Meses depois, quase 19.800 BTC (cerca de US$ 1,9 bilhão) foram enviados para a Coinbase, além de outra movimentação de US$ 922 milhões em Bitcoin, realizada logo após a criptomoeda superar o patamar dos US$ 60 mil.
Essas operações costumam anteceder vendas públicas, leilões ou reorganizações de custódia, mas a falta de transparência gerou especulações constantes dentro da comunidade cripto.
O fato é que o episódio atual revela como a governança e o controle de ativos digitais já fazem parte da agenda estratégica global.
Com Bitcoin ganhando cada vez mais relevância econômica e geopolítica, episódios desse tipo tendem a se tornar mais frequentes, especialmente à medida que Estados-nação ampliam a atuação sobre criptoativos apreendidos e infraestrutura blockchain.
Assim, a disputa narrada por China e EUA mistura segurança cibernética, competição financeira, disputa tecnológica e geopolítica das criptomoedas.
Falando em segurança, todo investidor cripto precisa conhecer como funcionam as carteiras que guardam seus ativos. Nesse sentido, o mais recomendado é manter seus tokens em uma carteira não-custodial, como a Best Wallet, por exemplo.
Best Wallet: porque auto custódia importa
As movimentações envolvendo governos e grandes volumes de criptomoedas reforçam um ponto fundamental, isto é, controle e custódia são pilares centrais do ecossistema cripto.
Se até Estados-nação tratam Bitcoin como instrumento estratégico, seja para apreensão, leilão ou gestão financeira, investidores individuais também precisam adotar uma postura ativa sobre a segurança de seus ativos.
Nesse sentido, cresce a relevância das carteiras não-custodiais, que colocam as chaves privadas nas mãos do usuário.
Ou seja, elas garantem que seus ativos fiquem longe de intermediários, corretoras ou autoridades que possam, em situações extremas, bloquear, congelar ou transferir fundos.
Entre as opções disponíveis, uma das soluções que vem ganhando destaque é a Best Wallet, plataforma focada em auto custódia e controle total dos ativos pelo usuário.
A proposta desse tipo de solução é oferecer benefícios como:
O usuário mantém a posse das chaves privadas.
Os fundos não dependem de custódia de terceiros.
Riscos de congelamento, confisco ou falhas institucionais são reduzidos.
À medida que disputas internacionais, regulamentações e operações oficiais envolvendo criptoativos se tornam mais recorrentes, a segurança deixa de ser uma escolha técnica e passa a ser uma decisão estratégica para o investidor.
Portanto, mover ativos para carteiras próprias, como a Best Wallet, não é apenas uma prática recomendada do ponto de vista da descentralização.
Trata-se de uma forma de garantir propriedade real, especialmente em um ambiente onde governos, exchanges e grandes players mostram, na prática, que controle de ativos digitais é poder.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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