Movimento abre caminho para liquidez institucional e impulsiona projetos nativos da rede.
A Comissão de Valores Mobiliários e Futuros de Hong Kong (SFC) surpreendeu o mercado na quarta-feira (22/10) ao aprovar o China Asset Management Solana ETF.
Esse é o terceiro ETF spot de criptomoedas autorizado nessa jurisdição, após os de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH).
O fundo será listado na Bolsa de Valores de Hong Kong e, conforme fontes locais, deve estrear já na próxima segunda-feira (27/10).
O produto contará com duas versões de cotas, uma em yuan chinês e outra em dólar americano, o que permite negociação e liquidação em ambas as moedas.
Cada unidade de negociação terá 100 ações, com um investimento inicial de cerca de US$ 100. Isso deve tornar o ETF acessível tanto a investidores de varejo quanto institucionais.
Assim, ampliará o acesso ao ecossistema da blockchain Solana, uma das redes de maior crescimento em transações e inovação DeFi.
A OSL Exchange será responsável pela operação da plataforma de negociação de ativos virtuais, enquanto a OSL Digital Securities atuará como subcustodiante.
Além disso, a gestora ChinaAMC fixou uma taxa de administração de 0,99%, com custos anuais totais limitados a 1,99% do patrimônio líquido do fundo.
Expansão global dos ETFs de Solana e avanço da Ásia
Vale lembrar que a ChinaAMC foi pioneira na região ao lançar os primeiros ETFs spot de Bitcoin e Ethereum da Ásia, no início de 2025.
Agora, com a inclusão da Solana (SOL), Hong Kong reafirma seu papel de líder regulatório e tecnológico no mercado de grandes criptoativos.
Anteriormente, o Brasil já havia se destacado com o primeiro ETF spot de Solana, listado na B3 ainda em 2024.
O Canadá, por sua vez, seguiu esse caminho em abril de 2025. Foi quando a Comissão de Valores de Ontário aprovou produtos semelhantes de gestoras como Purpose, Evolve, CI e 3iQ.
Apesar dos avanços mundo afora, os Estados Unidos seguem sem qualquer aprovação formal de um ETF spot de Solana.
Essa diferença crescente entre Hong Kong e Washington revela a divergência regulatória entre o Ocidente e o Oriente no tratamento dado aos produtos de investimento em criptomoedas.
Em outras palavras, enquanto os reguladores asiáticos apostam em inovação supervisionada, o mercado americano ainda hesita diante de um ambiente político e jurídico mais rígido.
Solana: o novo epicentro da tokenização e das stablecoins
Segundo Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, a Solana está se consolidando como a principal blockchain para stablecoins e tokenização de ativos reais.
Estes são setores que, segundo ele, representam o próximo grande ciclo de adoção institucional.
Em recente conversa com a Solana Foundation, Hougan destacou que grandes players de Wall Street já estão atentos à performance da rede.
Muitos elogiam a velocidade de execução, capacidade de processamento e finalização quase instantânea de transações.
A Solana é, de certo modo, a nova Wall Street, uma infraestrutura moderna e eficiente, capaz de transformar mercados de ações, títulos e até o setor imobiliário, afirmou o executivo.
De fato, a aprovação do ETF em Hong Kong simboliza mais do que um avanço regulatório, sendo também um reconhecimento formal da Solana como infraestrutura financeira global.
Diante disso, investidores veem nesse movimento uma porta aberta para a entrada de capital institucional no ecossistema cripto. E isso reforça a tese de que o futuro das finanças será híbrido, tokenizado e descentralizado.
Em suma, enquanto o Ocidente ainda debate regras, Hong Kong já transformou a teoria em prática e colocou a Solana mais uma vez um passo à frente.
Solana em alta — Oportunidade para projetos como o Snorter
Com o aumento da liquidez e o avanço da adoção institucional, a Solana se consolida como um dos principais motores da próxima fase de valorização cripto.
Analistas projetam que o SOL pode atingir novas máximas históricas até 2026. Ele deve ser impulsionado por uma combinação de fundamentos sólidos, uso crescente em stablecoins e expansão do DeFi.
Além disso, o fortalecimento da infraestrutura abre espaço para um novo ciclo de inovação no varejo, liderado por ferramentas inteligentes de trading.
É nesse contexto que surge o Snorter Bot Token (SNORT), um projeto nativo da Solana que busca identificar em tempo real as memecoins mais promissoras da rede.
Construído sobre a mesma base tecnológica que agora conquista Wall Street, o Snorter transforma a agilidade da Solana em uma vantagem competitiva para traders que desejam se antecipar ao próximo grande lançamento.
Portanto, enquanto os fundos institucionais movimentam bilhões por meio dos ETFs, o Snorter atua na linha de frente do varejo cripto.
Afinal, ele conecta inteligência artificial, velocidade e análise on-chain para revelar oportunidades que, até pouco tempo atrás, ficavam invisíveis.
Se o ETF da Solana representa a entrada dos gigantes, o Snorter simboliza a força do investidor comum. Ambos podem surfar a mesma onda de valorização que, ao que tudo indica, está apenas começando.
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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
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