Embora esse setor seja conhecido por grandes oscilações, certos ativos mostram sinais técnicos e comportamentais promissores.
By Flavio Aguilar
Edited by Marta Stephens
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As moedas meme voltaram a agitar o mercado de criptomoedas. Após semanas de volatilidade, algumas se destacaram com ganhos expressivos e fundamentos que indicam possível continuidade de alta.
Embora esse setor seja conhecido por grandes oscilações, certos ativos mostram sinais técnicos e comportamentais promissores. A seguir, veja três memecoins que podem subir ainda mais nos próximos dias.
A Pudgy Penguins (PENGU) tem sido uma das grandes surpresas de julho. A altcoin acumula uma valorização superior a 150% no mês, colocando-se entre as melhores memecoins do período.
Atualmente, o gráfico diário mostra um padrão técnico favorável. O cruzamento das médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 dias permanece ativo. Ambas seguem apontando para cima e funcionam como suportes dinâmicos.
Nas últimas 24 horas, a PENGU validou novamente a EMA de 9 dias como suporte, o que reforça a possibilidade de novas altas. Caso o movimento continue, a memecoin pode alcançar a região de US$ 0,047.
Esse patamar representa um avanço de aproximadamente 20% frente ao preço atual. Com forte engajamento da comunidade e presença crescente em plataformas sociais, a PENGU segue no radar dos traders que buscam ativos com bom potencial de curto prazo.
A Ani Grok Companion (ANI) surgiu como uma das grandes promessas do setor de moedas meme nesta semana. Nas últimas 24 horas, o ativo registrou uma alta de quase 100%, atraindo olhares e capital especulativo. Por ser um token recém-lançado, o interesse inicial pode impulsionar ainda mais seu preço no curto prazo.
O gráfico técnico mostra que a tendência de alta ainda não perdeu força. O cruzamento das EMAs permanece ativo, o que indica pressão compradora. Por outro lado, o RSI apresenta queda, sugerindo que o ativo pode estar entrando em uma fase de leve correção. Se isso ocorrer, a ANI pode recuar até o suporte na EMA de 21 períodos antes de retomar o movimento ascendente.
Caso o ativo respeite esse suporte, a ANI pode buscar o preço de US$ 0,09 nos próximos dias. Esse alvo representa uma possível valorização de cerca de 70% frente o preço atual.
A dinâmica explosiva e o perfil de risco da ANI fazem dela uma aposta atrativa para traders que buscam retornos agressivos no universo das memecoins.
A Osaka Protocol (OSAK) é outra memecoin que ganhou notoriedade rapidamente. O projeto alcançou um valor de mercado de US$ 150 milhões, mesmo sendo relativamente novo.
Na segunda-feira (22/07), o ativo opera em leve queda, mas os indicadores técnicos mostram que o movimento de baixa pode ser apenas temporário.
O destaque vai para o ADX, que mede a força de uma tendência. O indicador segue em alta e já supera o nível de 40, o que reforça a continuidade da tendência positiva observada ao longo de julho. Isso sugere que a OSAK está apenas consolidando antes de buscar novos topos.
O principal alvo técnico está em US$ 0,0000003. Se o ativo atingir essa marca, o ativo registrará um salto de aproximadamente 50% frente ao preço atual. O cenário pode favorecer a entrada de novos investidores, especialmente se a força da tendência se mantiver nas próximas sessões.
Em conclusão, as memecoins seguem despertando o interesse dos investidores. Embora o risco seja elevado, ativos como PENGU, ANI e OSAK mostram que o setor ainda pode entregar ganhos expressivos para quem acompanha de perto os sinais técnicos e a movimentação do mercado.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
