Nova alta na dificuldade e hashprice em queda colocam mineradores sob forte pressão.
A China, que havia praticamente desaparecido do setor após o banimento de 2021, ressurge como uma das forças mais relevantes na mineração de Bitcoin.
Entretanto, mineradores ao redor do mundo enfrentam pressão crescente devido à nova alta na dificuldade e ao hashprice em um nível historicamente baixo.
O cenário combina recuperação regional, competição global e margens apertadas, marcando uma fase decisiva para o ecossistema de mineração.
Da proibição à retomada: o retorno inesperado da China
Em 2021, a China chocou o mercado ao banir toda atividade relacionada a Bitcoin, derrubando sua participação de 65% da mineração mundial para praticamente zero.
A repressão regulatória forçou uma migração em massa de operações com ativos cripto para EUA, Rússia e Cazaquistão. Aliás, isso levou a uma queda temporária do hashrate global.
Quatro anos depois, porém, o país reaparece discretamente entre os principais polos de mineração.
Dados do Hashrate Index mostram que, em outubro de 2025, a China já respondia por 14% da mineração mundial, ocupando o 3º lugar no ranking. Estimativas da CryptoQuant sugerem uma participação ainda maior, entre 15% e 20%.
Por que a mineração chinesa volta a crescer?
Três fatores explicam a retomada:
- Energia excedente e barata: Xinjiang e Sichuan produzem mais eletricidade do que conseguem distribuir para centros urbanos, criando um ambiente ideal para a mineração de baixo custo;
- Data centers subutilizados: Estruturas construídas por governos regionais passaram a oferecer espaço e energia para mineradores como forma de monetizar a capacidade ociosa;
- Recuperação do preço do Bitcoin: A valorização de 2024-2025 ampliou a margem de lucro, atraindo operações clandestinas e semi-oficiais de volta ao país.
Dificuldade do Bitcoin sobe para 150T
Enquanto a China volta ao jogo, mineradores em todo o mundo enfrentam um ajuste severo. Isso porque a dificuldade de mineração deve subir de 149,3T para 150T, aumentando a competição.
Isso ocorre em um momento em que o hashprice está próximo de US$ 38,3 por PH/s/dia, um dos menores já registrados.
Esse cenário pressiona diretamente as operações, já que as margens ficam comprimidas. Segundo uma análise da RootData:
O aumento da dificuldade combinado com hashprice baixo comprime severamente as margens dos mineradores, especialmente aqueles com custos elevados.
A indústria tende a repetir padrões já observados. Ou seja, os menos eficientes desligam suas máquinas, enquanto os grupos industriais ampliam seu domínio.
Inovações e adaptação seguem como saída para mineradores
O histórico mostra que períodos de dificuldade elevada estimulam avanços tecnológicos. À medida que o hashprice cai e a dificuldade aumenta, os mineradores buscam novas formas de manter suas operações lucrativas.
Por isso, eficiência energética, redesenho de centros de dados otimizados e migração para regiões com energia renovável barata se tornam pilares de sobrevivência competitiva.
No entanto, um novo movimento que começa a chamar a atenção é a mineração virtual gamificada.
Diante disso, plataformas que simulam a experiência de mineração, mas sem consumo real de energia, estão surgindo como uma alternativa de baixo custo para investidores e entusiastas.
É o caso do PepeNode, que transforma a lógica da mineração industrial em um modelo digital, acessível e orientado por estratégia.
PepeNode: a evolução da mineração para dentro do universo virtual
O PepeNode surge como uma proposta inovadora ao combinar um sistema de mineração virtual que distribui recompensas reais em cripto com um jogo.
No lugar de rigs físicos, custos de energia e infraestrutura pesada, o usuário administra uma sala de servidores digitais.
Ao jogar, você expande seu setup e otimiza sua produção em um ambiente totalmente simulado.
O projeto utiliza o token PEPENODE como núcleo da economia interna, permitindo upgrades, expansão de capacidade e compra de novos nós de mineração.
Com uma utilidade clara e muito promissora, o PEPENODE já está caindo nas graças de muitos investidores. A prova disso é a pré-venda do projeto, que já ultrapassou US$ 2,4 milhões de arrecadação.
Em um cenário em que a mineração tradicional se torna cada vez mais competitiva e cara, o PepeNode representa uma porta de entrada alternativa.
Em resumo, ele democratiza o acesso à lógica da mineração cripto, criando um modelo híbrido entre o play-to-earn e a simulação econômica.
Para novos investidores, trata-se de uma forma mais acessível de entrar no universo de produção de valor em blockchain, sem depender das oscilações do hashprice ou dos custos industriais do setor.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
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