Mercado de memecoins despenca em 2025 e capital muda de rumo

Investidores direcionam capital para setores com utilidade.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 4 mins read
Mercado de memecoins despenca em 2025 e capital muda de rumo

Resumo da notícia

  • Liquidez das memecoins desaba e comunidades perdem força rapidamente.
  • Capital migra para IA, DeFi e tokens de infraestrutura.
  • Queda repete padrões do inverno dos NFTs e crash do DeFi.
  • Bitcoin Hyper surge como alternativa focada em utilidade real.

O mercado de memecoins vive um dos períodos mais difíceis dos últimos anos. Em 2025, tokens como Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB) e outros nomes populares registraram quedas acentuadas em volume, liquidez e engajamento.

Isso afetou diretamente comunidades gigantes distribuídas entre Ethereum, Solana e principais exchanges como Binance e Coinbase. A tendência sinaliza uma transformação estrutural no apetite do investidor.

Atualmente, a liquidez, antes concentrada em ciclos de especulação rápida e narrativas virais, flui para setores considerados mais sólidos. Por exemplo, beneficia projetos de inteligência artificial, DeFi de nova geração e tokens de infraestrutura.

Volume e liquidez desabam no mercado de memecoins

O impacto mais visível está na redução abrupta da liquidez. O Dogecoin, historicamente líder do segmento, registrou forte queda de volume diário, seguido por SHIB, PEPE e diversos tokens meme de menor capitalização.

Projetos inteiros perderam relevância, com quedas no número de carteiras ativas, menor fluxo em derivativos e redução significativa das negociações spot.

Como resumiu Arthur Hayes, cofundador da BitMEX:

Se você acha que a temporada das memecoins dura para sempre, não viveu ciclos suficientes. A liquidez sempre encontra novos destinos. A dúvida é se a marca sobrevive ao inverno e volta na próxima onda.

Capital migra para IA e DeFi

Os dados mostram um redirecionamento claro do capital especulativo. Agora, setores como AI tokens, protocolos de automação, L2s de alta performance e novas infraestruturas DeFi concentram o maior fluxo de entrada.

Além disso, exchanges reportam queda generalizada nos pares de memecoins e menor uso de produtos derivativos ligados a esse segmento, reforçando a perda de tração estrutural.

Essa migração segue uma lógica histórica do mercado, ou seja, quando a liquidez encolhe, ela tende a se concentrar em narrativas de maior aderência tecnológica e com ciclos de valorização mais longos.

Um espelho do ‘inverno dos NFTs’ e da queda do DeFi

O declínio no mercado das memecoins em 2025 lembra dois ciclos recentes, são eles:

  • O inverno dos NFTs em 2022, quando a liquidez evaporou após meses de euforia;
  • O crash do DeFi em 2021, quando TVL e uso real despencaram após um período de crescimento explosivo.

Nesses episódios, a lógica se repetiu. Ou seja, o mercado passou por excesso de especulação, queda de liquidez e migração para novas narrativas dominantes.

Assim, o futuro das memecoins dependerá do surgimento de novos ciclos culturais. Ou da resiliência de suas comunidades para sobreviver ao inverno e capturar a próxima onda de atenção.

Investidores observam projetos com utilidade

Com a liquidez abandonando DOGE, SHIB e outras memecoins, uma parcela crescente do mercado tem buscado alternativas com utilidade real.

Nesse movimento, o Bitcoin Hyper (HYPER) surge como um dos destinos mais comentados. Especialmente entre investidores que acreditam que o próximo grande ciclo será protagonizado por soluções que ampliam o uso do próprio Bitcoin.

A queda das memecoins, portanto, não marca apenas um inverno especulativo, mas também a transição para narrativas mais focadas em utilidade, exatamente o que propõe o HYPER.

Bitcoin Hyper transforma o BTC em um ativo utilizável

o ecossistema hyper

O Bitcoin Hyper é uma Layer-2 de alta performance construída sobre a arquitetura Solana Virtual Machine (SVM).

Em suma, a ideia do projeto é tornar possível executar aplicações rápidas e baratas enquanto mantém a segurança da rede Bitcoin.

Seu modelo opera com uma ponte totalmente lastreada, permitindo que BTC seja utilizado como moeda dentro do ecossistema. Isso é algo que a cadeia principal não consegue fazer devido às limitações de velocidade e custo.

Com o HYPER como token de gás e ativo central para transações, staking e governança, a demanda tende a crescer conforme novos dApps e integrações forem lançados.

Para muitos analistas, essa é exatamente a narrativa que o mercado procurava após o esgotamento do hype das memecoins.

Afinal, estamos diante de um projeto com potencial de multiplicação, mas apoiado em infraestrutura real, e não apenas em especulação.

Conheça o projeto Bitcoin Hyper

Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.