Apesar do cenário negativo dos últimos dias, o SHIB parece estar encontrando suporte em uma zona importante.
Dados on-chain sugerem que a luta por uma reversão ainda está longe do fim.
Investidores devem agir com cautela, pois o caminho para a recuperação pode ser longo e cheio de resistência.
O Shiba Inu (SHIB) tenta mostrar sinais de recuperação. Apesar do cenário negativo dos últimos dias, o ativo parece estar encontrando suporte em uma zona importante.
Porém, indicadores técnicos e dados on-chain sugerem que a luta por uma reversão ainda está longe do fim. Entenda, a seguir, o que esperar do token nos próximos dias.
Shiba Inu busca formar fundo duplo, mas cruzamento ameaça nova queda
O gráfico diário do Shiba Inu mostra uma possível consolidação na zona de US$ 0,000013. Esse nível, que já funcionou como suporte em julho, pode ser a base para a formação de um fundo duplo — um dos padrões mais conhecidos de reversão na análise técnica.
Apesar disso, os sinais ainda preocupam. As médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 e 21 dias estão prestes a realizar um cruzamento de baixa. Essa formação costuma indicar uma reversão negativa de curto prazo. Caso o sinal se confirme, o SHIB pode buscar a região dos US$ 0,000011 em breve.
O gráfico de 4 horas já mostra esse cruzamento negativo em andamento. Isso reforça a ideia de que o ativo pode continuar recuando. Além disso, o Índice de Força Relativa (RSI) segue abaixo da marca de 50, sinalizando fraqueza compradora e falta de impulso para uma alta sustentada que levaria SHIB à lista das melhores memecoins.
Portanto, mesmo que a região de US$ 0,000013 ofereça suporte, a pressão de venda no curto prazo pode dificultar qualquer tentativa de recuperação.
Dados on-chain mostram respiro, mas resistência segue forte
No dia 13 de julho, as entradas de SHIB em exchanges atingiram um pico de 2,65 trilhões de tokens. No entanto, esse número caiu drasticamente. Em 28 de julho, os fluxos recuaram para apenas 70,43 bilhões, o que representa uma queda de 97,3%.
Esse resfriamento representa uma diminuição na intenção de venda por parte dos grandes detentores. Com menos tokens migrando para corretoras centralizadas, a pressão imediata para desinvestimento se reduz. Isso pode abrir espaço para estabilização de preços, ao menos no curto prazo.
Apesar disso, o cenário continua desafiador. Segundo dados do IntoTheBlock, apenas 18,25% dos investidores de SHIB estão atualmente no lucro. Em contrapartida, quase 80% amargam prejuízo. Isso gera um efeito psicológico negativo, limitando o apetite por novas compras.
Nesse sentido, o maior grupo de detentores, posicionado entre US$ 0,000015 e US$ 0,000019, forma um verdadeiro paredão de resistência.
Essa zona concentra holders ansiosos por vender quando o preço se aproximar de seus pontos de equilíbrio. Esse fenômeno explica por que a SHIB enfrenta tanta dificuldade para sustentar altas recentes.
Assim, mesmo que os dados on-chain mostrem redução na pressão de venda imediata, os obstáculos estruturais continuam presentes.
Primeiro SHIB precisa enfrentas resistências consideráveis
Em conclusão, a Shiba Inu tenta encontrar apoio técnico para recuperar terreno, mas enfrenta resistências consideráveis. A possível formação de um fundo duplo pode indicar esperança. Porém, os cruzamentos das EMAs e o RSI em queda sugerem que a fraqueza persiste.
Ao mesmo tempo, o resfriamento nas entradas de tokens nas exchanges é positivo. Ainda assim, a grande quantidade de holders no prejuízo pode limitar qualquer impulso. Sendo assim, investidores devem agir com cautela, pois o caminho para a recuperação pode ser longo e cheio de resistência.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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