Absa Bank vai usar a tecnologia de custódia da Ripple.
Ripple marca sua primeira grande parceria de custódia na África.
Webus integra o XRP em um sistema global de recompensas.
XRP se consolida como ativo funcional da nova economia digital.
A Ripple segue se expandindo na intenção de consolidar o XRP como uma das criptomoedas mais versáteis do mercado.
Nesta semana, a empresa anunciou duas iniciativas estratégicas:
Uma parceria com o Absa Bank, na África do Sul;
Apoio à Webus International, que está integrando o XRP em um sistema global de recompensas tokenizadas.
Ambos os movimentos reforçam a ambição da Ripple de levar o blockchain para aplicações reais, indo além dos pagamentos e entrando em áreas como custódia institucional e programas de fidelidade.
Ripple fecha parceria com o Absa Bank e expande atuação na África
A Ripple anunciou uma parceria estratégica com o Absa Bank, um dos maiores bancos da África.
Com o acordo, o Absa vai integrar a tecnologia de custódia institucional de ativos digitais da Ripple, permitindo o armazenamento e a gestão segura de ativos tokenizados e das principais criptomoedas.
Segundo comunicado oficial, o banco passará a usar a infraestrutura da Ripple para oferecer serviços de custódia regulada, com foco em segurança e conformidade.
Queremos entregar aos nossos clientes soluções seguras e robustas para o futuro das finanças digitais, afirmou Robyn Lawson, chefe de produtos digitais do Absa Corporate and Investment Banking.
Essa é a primeira grande parceria de custódia da Ripple na África, representando um marco importante. Afinal, o continente vem se tornando um dos mercados mais receptivos à tecnologia blockchain, especialmente em pagamentos e finanças descentralizadas.
Aliás, a empresa já havia atuado na região, apoiando a plataforma Chipper Cash com soluções de pagamentos cripto e lançando sua stablecoin RLUSD, atrelada ao dólar americano.
Um novo impulso para o DeFi institucional
A parceria também fortalece a presença da Ripple em um mercado onde cresce a demanda por infraestrutura financeira baseada em blockchain. Com o acordo, a empresa avança na sua meta de criar um ecossistema seguro e interoperável entre bancos e instituições financeiras.
De acordo com o Relatório New Value 2025, da própria Ripple, 64% dos líderes financeiros da África e do Oriente Médio consideram a velocidade e a eficiência dos pagamentos como principais razões para adotar blockchain.
Assim, a parceria com o Absa mostra que a Ripple não está apenas vendendo tecnologia. Na realidade, ela está ajudando bancos tradicionais a migrarem para a Web3 de forma estruturada e compatível com regras de compliance.
Webus integra XRP e quer unificar programas de recompensas
Enquanto a Ripple fortalece sua base institucional na África, o ecossistema XRP ganha novo fôlego com a Webus International.
A empresa, liderada pelo CEO Nan Zheng, anunciou a integração do XRP em sua plataforma de recompensas tokenizadas, que pretende unificar o mercado global de fidelidade, estimado em mais de US$ 20 bilhões.
Na prática, o projeto usa o XRP para redes de recompensas instantâneas e sem fronteiras, transformando milhas e pontos em tokens líquidos que podem ser trocados imediatamente entre empresas e usuários. Segundo Nan Zheng:
Nossa missão é liberar liquidez real no mercado de recompensas. Com o XRP, podemos tornar as trocas instantâneas, globais e de baixo custo.
A Webus também apresentou documentação à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para lançar oficialmente sua plataforma de recompensas tokenizadas. Esse é um passo importante para consolidar a regulamentação do setor.
Assim, o uso do XRP em programas de fidelidade representa um novo caso de uso prático que pode impulsionar ainda mais a adoção global da criptomoeda.
O XRP como motor da próxima fase da Web3
Essas duas frentes (custódia institucional e recompensas tokenizadas) mostram como o XRP está se posicionando no centro da transformação financeira digital.
De um lado, serve como base para infraestrutura bancária segura e regulada. De outro, atua como combustível para novas economias tokenizadas, como o setor de milhas e programas de fidelidade.
No entanto, o mais importante é o padrão que a Ripple está criando: casos de uso reais, com impacto econômico direto. Ou seja, o XRP deixa de ser apenas um ativo de investimento e passa a ter papel funcional dentro da economia global.
Ripple: um ecossistema em rápida expansão
A Ripple também vem ampliando sua rede de parcerias. Além do Absa e da Webus, a empresa recentemente se uniu ao Bahrain Fintech Bay para desenvolver projetos de tokenização, stablecoins e pagamentos internacionais.
Paralelamente, a companhia lançou o Attackathon, um evento global de segurança em parceria com a Immunefi. Ele é voltado ao teste do novo XRPL Lending Protocol, o sistema de empréstimos descentralizados da rede XRP.
Essas iniciativas confirmam que a Ripple quer ser mais do que um player de pagamentos. Ela pretende liderar a próxima geração das finanças digitais.
Com a expansão na África e o uso do XRP em programas de recompensas, a Ripple se consolida como uma ponte entre o sistema financeiro tradicional e o universo blockchain.
Assim, enquanto bancos adotam sua tecnologia e empresas integram o XRP em novos produtos, a Ripple fortalece a visão de um mercado financeiro mais rápido, eficiente e acessível.
Tudo isso mostra que o XRP está evoluindo de uma simples criptomoeda para um ativo de infraestrutura essencial da Web3.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.
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