Carteira Ethereum ligada a Justin Sun foi colocada na lista negra após transferir US$ 9 milhões em WLFI.
Sun declarou que os tokens foram congelados injustamente e pediu o desbloqueio.
Analistas apontam que não há evidências de que ele tenha tentado vender os tokens.
Uma carteira Ethereum associada ao fundador da Tron, Justin Sun, foi colocada na lista negra depois de movimentar mais de US$ 9 milhões em tokens WLFI. O ativo pertence ao projeto DeFi World Liberty Financial, que tem ligação com a família Trump.
Atualmente, o WLFI está sendo negociado a US$ 0,1878, tendo registrado uma alta de 4,96% nas últimas 24 horas. No entanto, o token caiu 19% na quinta-feira (4/8), mostrando uma alta volatilidade desde o início de suas negociações nesta semana.
Sun alega congelamento injusto de ativos
Em uma publicação no X, Sun disse que é inocente e que contribuiu para o projeto, que já esteve entre as criptomoedas promissoras em 2025, com capital e confiança:
Meu objetivo sempre foi crescer junto com a equipe e a comunidade e construir um ecossistema WLF forte e saudável.
To the World Liberty Financials team and the global community,
As one of the early major investors in World Liberty Financials, I have contributed not only capital but also my trust and support for the future of this project. My goal has always been to grow alongside the team…
— H.E. Justin Sun 👨🚀 (Astronaut Version) (@justinsuntron) September 5, 2025
Por isso, ele criticou a decisão de congelar seus tokens. Segundo Sun:
Essas medidas não apenas violam os direitos legítimos dos investidores, mas também podem prejudicar a confiança na World Liberty Financial de forma mais ampla.
Além disso, ele reforçou que comprou WLFI como qualquer investidor e ‘merece os mesmos direitos’. Para ele, a blockchain deve ser ‘mais forte e justa do que as finanças tradicionais’. Por fim, Sun pediu à equipe que desbloqueie seus ativos.
Analistas se dividem sobre o caso
Nick Vaiman, CEO da Bubblemaps, disse que não acredita que Sun tenha vendido os tokens:
Ele mal movimentou fundos para corretoras centralizadas.
Outro analista, conhecido como Deebs, explicou que a transferência de US$ 9 milhões foi para uma carteira sob o próprio controle de Sun e não para uma corretora. No entanto, ele destacou que a World Liberty pode ter informações internas que justifiquem o bloqueio.
Por fim, analistas da Compass Point alertaram que o WLFI pode ser um risco para investidores de varejo. Afinal, quem comprou acima de US$ 0,33 já acumula perdas de 45%.
O token já despencou 46% após a venda de insiders. Por outro lado, os primeiros investidores, como Sun, continuam com uma valorização de mais de 10x.
No entanto, ainda é cedo para avaliar se o post de Sun pode prejudicar a reputação do projeto.
Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.
Flavio Aguilar é jornalista e economista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atua há mais de 15 anos como repórter e editor em jornais e portais de notícias no Brasil. No momento, está cursando o mestrado em estudos literários da Universidade do Porto.
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