Unstaking de SOL: FTX e Alameda retiram US$ 43,6 milhões

Apesar da grande retirada, endereços ainda mantêm cerca de 4,18 milhões de SOL travados.

Gabriel Gomes By Gabriel Gomes Flavio Aguilar Edited by Flavio Aguilar Atualizado em 5 mins read
Unstaking de SOL: FTX e Alameda retiram US$ 43,6 milhões

Resumo da notícia

  • FTX e Alameda retiraram 192 mil SOL do staking, avaliados em US$ 43,6 milhões.
  • Endereços ainda mantêm cerca de 4,18 milhões de SOL travados, equivalentes a quase US$ 960 milhões.
  • Movimentações desse tipo costumam anteceder vendas em exchanges, elevando riscos de pressão de oferta.
  • Ferramentas como o Snorter Bot permitem monitorar baleias e transformar volatilidade em oportunidades.

A movimentação de tokens vinculados às carteiras da falida exchange FTX e da Alameda Research voltou a chamar a atenção do mercado. Desta vez, o destaque foi o unstaking de 192 mil SOL.

Os tokens estão avaliados em aproximadamente US$ 43,6 milhões. O episódio reacendeu o debate sobre os possíveis impactos no preço da Solana (SOL) e no equilíbrio de oferta do mercado.

O que aconteceu com o unstaking de SOL?

Segundo dados monitorados pela EmberCN, um endereço identificado como pertencente à FTX e à Alameda retirou recentemente os tokens SOL de pools de staking.

Embora esse movimento tenha liberado os ativos para transferência ou venda, o endereço ainda mantém 4,18 milhões de SOL em staking, equivalentes a quase US$ 960 milhões. Esse é um valor bem relevante, principalmente por se tratar de uma das melhores altcoins do mercado.

Portanto, o unstaking representa apenas uma fração do montante sob controle das entidades em liquidação judicial. Mas ainda assim levantou preocupações entre investidores.

Entendendo o processo de unstaking

No ecossistema Solana, o staking consiste em bloquear tokens para ajudar a validar transações e reforçar a segurança da rede, recebendo recompensas em troca. O unstaking, por sua vez, libera esses ativos, tornando-os líquidos e aptos para transferência ou negociação.

No caso da FTX e da Alameda, os padrões observados em transações anteriores indicam um comportamento recorrente:

  • Os fundos são divididos em endereços intermediários;
  • Em seguida, são enviados para grandes exchanges, como Coinbase e Binance.

Esse tipo de movimentação costuma anteceder operações de venda, o que pode gerar pressão adicional no lado da oferta.

Impactos potenciais no mercado

O mercado acompanha o caso com cautela. Quando grandes quantidades de tokens são movidas para exchanges, cresce a expectativa de que haverá realização de vendas, com possível reflexo negativo sobre os preços.

Até o momento, não houve confirmação de que os tokens SOL liberados já foram vendidos. No entanto, o simples fato de estarem líquidos adiciona uma camada de incerteza para investidores de curto prazo.

Esse episódio é parte da estratégia de liquidação do espólio da FTX, que vem administrando ativos para pagar credores após a falência. Como os fundos da Alameda e da FTX ainda detêm bilhões em criptoativos, é provável que novas movimentações ocorram ao longo dos próximos meses.

Como investidores podem se preparar?

Apesar da dimensão do unstaking, especialistas reforçam que o movimento não significa, automaticamente, um colapso iminente no preço do SOL. Ainda assim, há pontos importantes que se deve monitorar:

  • Olho nas transferências futuras: relatórios de grandes envios para exchanges podem sinalizar vendas relevantes;
  • Diversificação: reduzir exposição a um único ativo é uma forma de mitigar riscos em cenários de volatilidade;
  • Foco no longo prazo: é importante separar os fundamentos do ecossistema Solana de movimentos conjunturais ligados à liquidação da FTX.

A Solana segue forte apesar da pressão realizada pelo unstaking

Embora notícias ligadas à FTX tragam ruídos de curto prazo, o ecossistema Solana mantém uma trajetória de crescimento sólido.

Em setembro de 2025, a rede registrou um novo recorde em valor total bloqueado (TVL), superando US$ 12,1 bilhões. Além disso, se aproximou do BNB no ranking das maiores criptomoedas em valor de mercado.

Portanto, ainda que o unstaking da Alameda seja relevante, ele ocorre em paralelo a uma fase de fortalecimento estrutural da Solana.

Para muitos analistas, esse equilíbrio entre riscos e avanços reforça a importância de avaliar tanto os fundamentos da rede quanto os movimentos de curto prazo.

Baleias movimentam o mercado, mas o Snorter ajuda você a reagir

recursos do snorter

O episódio do unstaking pela FTX e Alameda, que liberou cerca de US$ 43 milhões em Solana (SOL), mostra de forma clara como baleias podem alterar a dinâmica do mercado em questão de minutos.

Esses movimentos, geralmente ligados a liquidações ou a vendas massivas, criam ondas de volatilidade que surpreendem investidores de varejo. É justamente nesse tipo de cenário que ferramentas como o Snorter Bot ($SNORT) ganham relevância.

Afinal, com sua tecnologia de detecção antecipada de fluxos de liquidez e atividade de baleias, o $SNORT permite identificar grandes movimentações antes que o impacto total chegue ao mercado.

Então, em vez de ser pego de surpresa por quedas bruscas ou oscilações repentinas, o trader tem a chance de se posicionar de forma estratégica.

Enquanto fundos como FTX e Alameda liquidam posições em busca de pagar credores, o investidor comum pode usar a agilidade e automação do Snorter.

Assim, você pode transformar esses episódios de incerteza em oportunidades reais de trade dentro do ecossistema Solana e, futuramente, em outras blockchains.

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Disclaimer: Coinspeaker está comprometido em fornecer reportagens imparciais e transparentes. Este artigo tem como objetivo fornecer informações precisas e oportunas. Mas não deve ser considerado como conselho financeiro ou de investimento. Como as condições do mercado podem mudar rapidamente, recomendamos que você verifique as informações por conta própria. E consulte um profissional antes de tomar qualquer decisão com base neste conteúdo.

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Gabriel Gomes

Com formação em TI, Gabriel tem dedicado os últimos anos em redação de conteúdo especializado em criptoativos, Web3 e inovação financeira. Sua intensa curiosidade gera análises, notícias e artigos opinativos sobre o futuro do dinheiro, com foco em projetos relevantes, tecnologias disruptivas e tendências de mercado.